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Desafio - Módulo I

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A primeira análise seria o porque desde os 6 ele já estaria se envolvendo em brigas . Talvez já convivia com brigas familiares constantes, ou filmes ou vivenciava em seu bairro e cotidiano .
o desinteresse em estudar faz com que alguma outra “atividade” estaria lhe propondo a substituição.

 

eduardo precisaria de uma observação bem próxima, para a solução ou amenizar penalidades maiores no futuro

1- investigar possíveis relações entre o comportamento problemático e histórico familiar

2- conduzir o paciente para educação sobre causas e consequências relacionadas à sua atitude

3- promover ferramentas e alternativas para o paciente redirecionar sua energia para algo mais produtivo e melhor aceito pela sociedade na qual ele está inserido.

O Primeiro passo é entender a origem desse comportamento; Seja por uma investigação na família, avaliando criticamente quais as possíveis influências do núcleo familiar nesse comportamento.

Assim, ao entender as influências fundamentais que levaram o aluno a tais atitudes, é importante observar como esses impulsos trabalham, suas fragilidades e espaços.

Por último, ao conhecer melhor o aluno, seus gostos, frustrações, finalmente é hora de trabalhar alternativas criativas para essa expressão não ser agressiva, e sim positiva, fortalecendo um meio de escape saudável para ele, e para o meio ao seu redor. Ex: Se o aluno gosta de arte, pratiquemos arte com ele, ou esporte, ou quaisquer outras atividades, considerando o cenário e o contexto geral desse adolescente.

O adolescente poderia ser encaminhado para fazer alguma atividade artistica, atividade intelectual ou atividade religiosa, de alguma dessas tres formas, seria um mecanismo de defesa, a sublimação, transformando os impulsons indesejaveis em algo menos danoso.

Análise e Recomendações para Caso de Adolescente com Comportamento Agressivo

Considerando o caso apresentado de um adolescente de 14 anos com comportamento agressivo, opressor e desinteresse acadêmico, podemos aplicar o conceito freudiano de sublimação para propor intervenções que redirecionem essas energias para atividades construtivas.

Na teoria psicanalítica de Freud, a sublimação é um mecanismo de defesa maduro que permite transformar impulsos primitivos ou socialmente inaceitáveis em comportamentos valorizados culturalmente. Este processo é fundamental para a adaptação social e desenvolvimento pessoal.

Três atividades para favorecer a mudança comportamental:

1. Prática de esportes com estrutura e orientação

O esporte oferece uma via legítima para canalizar a agressividade em um contexto regulado e socialmente aceito. Modalidades como judô, karatê ou boxe podem ser particularmente benéficas pois:
- Proporcionam descarga física controlada da energia agressiva
- Ensinam disciplina, respeito e autocontrole
- Oferecem estrutura hierárquica que favorece o reconhecimento de limites
- Desenvolvem habilidades de concentração transferíveis para o ambiente escolar 2. Programa de mentoria e responsabilidade

Atribuir ao adolescente responsabilidades que o coloquem em posição de cuidador ou mentor pode transformar tendências opressoras em liderança positiva:
- Participação em projetos de tutoria de alunos mais novos em matérias que ele tenha aptidão
- Responsabilidades em projetos comunitários ou escolares
- Cuidado de animais ou participação em programas de jardinagem/horta escolar

Esta abordagem sublima o desejo de poder e controle em oportunidades de desenvolvimento de empatia e competência social. 3. Expressão artística e criativa estruturada

Artes como teatro, música (especialmente percussão), ou artes visuais podem redirecionar impulsos problemáticos:
- O teatro permite a expressão de emoções intensas em ambiente seguro e socialmente valorizado
- A música, especialmente instrumentos percussivos, oferece descarga física de tensões
- Artes visuais como grafite (supervisionado e em espaços permitidos) podem transformar impulsos transgressores em expressão artística legitimada

O processo criativo proporciona sentido, reconhecimento social e desenvolvimento de habilidades, favorecendo a sublimação.

Cada uma dessas intervenções deve ser implementada com consistência, limites claros e acompanhamento regular, criando oportunidades para que o adolescente sinta-se valorizado e perceba seus progressos, fundamentais para consolidar o processo de sublimação e promover mudanças comportamentais duradouras.

Primeiro ponto conversar com Eduardo, conhecer o mundo e sua volta pela otica do garoto, entender sua visao e seus sentimentos.

Segundo ponto entender a convivencia dentro de casa.

Terceiro buscar uma valvula de escape (atividade) para reoganizar e equilibrar dentro dele a visao de vida, sociedade, e sua visao sobre si.

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ROUDINEI CARLOS DIAS SANTANA

Acredito que o comportamento de rebeldia e antissocial do jovem tenha origem em fatores diversos de seu desenvolvimento psíquico e emocional. Logicamente que o faz de maneira inconsciente, mas, ainda assim, o faz. Contribuir para a sublimação dessas pulsões pode ser de muita valia e isso poderia ser feito de formas variadas, mas sempre em consonância com aquilo que atrai a atenção desse jovem. Por isso, não creio que seja possível determinar 3 ações ou atividades que pudessem mudar isso sem, antes de tudo, compreender um pouco mais sobre ele, o que desperta seu desejo, o que o atrai, para, assim, promover a inclusão dessas atividades em sua rotina escolar.

Considerando o comportamento desafiador do aluno e aplicando a sublimação como uma ferramenta de apoio e reversão da situação e tendo que considerar três ações a serem tomadas, podemos considerar que inicialmente deve-se haver uma abordagem direta ao aluno questionando as razões que o levam a agir desta forma, mediante a sua resposta e ainda com base na solução através da sublimação, podemos propor como primeira estratégia solicitar que ele como aluno mais velho possa auxiliar os menores em tarefas cotidianas as quais ele ja domina, dessa forma, o colocaríamos em uma posição de líder e esta liderança o ajudaria a lidar com o seu ímpeto de dominação sobre os demais de forma positiva incentivando a cooperação ao invés do rebaixamento dos demais. Ainda dentro desta linha de raciocínio de liderança, e seguindo para a segunda estratégia, sugerir que Eduardo de alguma forma se tornasse um auxiliar direto dos professores, onde o mesmo poderia distribuir materiais, ou organizar filas e pequenas atividades que novamente o colocaria como líder e responsável pela conduta e bem estar dos alunos menores. Em geral as pessoas com comportamento desafiador tem grande potencial para a liderança se trabalhados positivamente, visto que buscam atenção e destaque dentre os demais. Por ultimo, para incentivar a socialização e a sensação de pertencimento, acredito que criar uma atividade de interação lúdica entre Eduardo e os demais alunos menores, seria de grande valia que além de se perceber como líder, ele possa se perceber como amigo e necessário junto as outras crianças que inicialmente ele enxergue como pertencentes a um grupo diferente do dele.

primeiro tentaria achar a origem do problema;

propor um diálogo individualizado

procurar ajuda para tratamento

  1. Crie uma relação de amizade e confiança com ele.
  2. Estabeleça claramente os limites.
  3. Incentive manifestações de afeto, segurança, senso de responsabilidade e de cooperação.
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