Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo I

PreviousPage 670 of 683Next

Na minha visão eu vejo que tudo tem que ser pensado antes de agir, podendo vim a se arrepender depois.

Eu buscaria entender a vida e vivências pregressas dessa criança, tentaria compreender sua realidade atual, como vive, suas relações, o porque de suas atitudes e encontrar algo que essa criança possa fazer para estravazar suas dificuldades, insatisfações e repressões e essas serem transmutadas em algo que lhe proporcione prazer e satisfação.

Primeiramente, orientaria a canalização dos impulsos destrutivos para ações que contribuíssem para a cultura ou conhecimento de acordo com o que fizesse mais sentido para o jovem.

Estabeleceria um espaço de escuta para que o jovem pudesse expressar seus desejos de forma simbólica e produtiva, com isso,  ajudando a evitar confrontos diretos entre o individuais e normas sociais.

Criaria um espaço de integração entre indivíduo e sociedade, para que o jovem encontre formas de realização pessoal que estão em consonância com as expectativas sociais, o que contribui para um sentimento de pertencimento e utilidade.

1. Oficina de artes urbanas (grafite, música ou poesia marginal):
Criar uma oficina voltada para a expressão artística, com linguagens urbanas e populares com as quais Eduardo possa se identificar. A arte, especialmente quando próxima do universo periférico (como o rap ou o grafite), pode funcionar como canal de expressão para conteúdos internos reprimidos, oferecendo uma forma de reconhecimento social. Isso permitiria que ele sublima seus impulsos agressivos em forma de protesto criativo.


2. Projeto de mediação de conflitos com protagonismo juvenil:
Eduardo poderia ser convidado (com acompanhamento) a participar de um projeto em que adolescentes atuem como mediadores em conflitos menores dentro da ONG. Isso o colocaria em uma posição de autoridade simbólica, despertando senso de responsabilidade e pertencimento. A confiança nele depositada poderia gerar efeitos subjetivos significativos, redirecionando sua energia agressiva para o cuidado do grupo.


3. Treinamento esportivo com foco em disciplina e metas pessoais:
Introduzir Eduardo em uma atividade esportiva que exija disciplina e trabalho em equipe (como jiu-jitsu, boxe, futebol ou capoeira), com acompanhamento de um técnico que atue como figura de autoridade e modelo identificatório. O esporte canaliza impulsos agressivos, estrutura o tempo, promove autoestima e pode despertar ambição por superação pessoal — todos elementos com potencial sublimatório.

Para entender o comportamento de Eduardo, deve ser feito um acompanhamento mais aprofundada , fazendo atividades, interativas, conversas sobre os problemas da infância , e saber sobre os traumas sofridos. Dessa forma, poderá ser possível uma mudança em tal comportamento.

Partindo do conceito Freudiano, acerca da sublimação, eu, primeiramente, buscaria descobrir a origem dos problemas que Eduardo apresenta, depois, tentaria criar mecanismos a fim de melhorar seu quadro, mediante interações com a instituição, promovendo palestras e campanhas no intuito de divulgar o problema de modo consciente. Ao final, traria a todos, de forma menos ofensiva, o resultado do comportamento anormal de Euardo.

Eduardo possivelmente tem problemas familiares, e o quadro de agressividade e mal comportamento e reflexo das más experiências vivenciadas em família, no caso do Eduardo seria necessário fazer uma acareação familiar e saber como e a vida familiar de Eduardo e assim será possível identificar de onde vem o problema que na minha opinião toda a família deve ter traumas e revoltas para serem curadas.

Sob a perspectiva freudiana, o comportamento agressivo de Eduardo pode estar relacionado a conflitos inconscientes e ao predomínio do id, que age por impulsos sem considerar regras ou consequências. A ausência de um ego e superego fortalecidos indica dificuldades em lidar com frustrações e limites. Sua agressividade pode ser uma forma inconsciente de defesa diante de dores emocionais ou traumas vivenciados na infância. A intervenção ideal, segundo a psicanálise, envolve criar vínculo afetivo, escuta acolhedora e oferecer atividades que fortaleçam o ego e favoreçam a elaboração dos conflitos internos.

 

Eu faria primeiramente uma abordagem amigável, procurando entender numa conversa inicial, seus maiores conflitos internos;

Iniciaria também uma conversa para entender melhor o histórico de relações familiares;

Faria sessões constantes para que o adolescente pudesse se sentir acolhido, para assim falar sobre relacionamentos e amizades na própria Escola.

Primeiramente, deve-se perceber que ele desde os 6 anos possui esse mesmo comportamento, e não houve um avanço nele perante os demais. Pode-se dizer então, que o problema está em sua mente, algum problema pessoal que evita falar mas que expõe através das atitudes.

Sim, uma entrevista com os pais para melhor compreensão do comportamento de Eduardo ajudará a formar um diagnóstico e ajudá-lo a melhorar seu desempenho  tanto em sala de aula quanto no convívio com os demais.

O ideal é permitir que Eduardo siga sozinho, com autonomia, após ele mesmo entender os motivos de seu comportamento, mas se for necessário que seja ouvido e acompanhado por profissionais que lhe deem total possibilidade de seguir melhorando suas atitudes.

PreviousPage 670 of 683Next