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Desafio - Módulo I

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O problema de Eduardo não é apenas um problema de conduta, mas uma forma de expressão de comflitos   psíquicos  inconsciente , sua postura agressiva podem estar ligados à traumas vivenciados na infância e importante oferecer um espaço de escuta acolhedor onde ele possa se expressas livremente seus sofrimentos e angústias sem julgamento é necessário, compreender esse comportamento  e ajudá-lo .                               .                     .

 

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Como Eduardo apresenta dificuldade principalmente em instituições pensei em ações educativas e expressivas que o ajudem a redirecionar sua pulsão agressiva para formas mais elaboradas, simbólicas e socialmente úteis. Por isso a ideia de oficinas de grafite, teatro, poesia ou música. Gosto de usar a arte como forma de sublimação. Acredito que Eduardo pode transformar impulsos internos em produções artísticas, pois ele não apenas encontra uma via de escoamento emocional, como também desenvolve reconhecimento social positivo. Pensei em incentivá-lo a participar ou liderar  uma oficina onde possa colocar em cena sua raiva, sua história ou seus desejos, pode gerar pertencimento e autoestima, ao mesmo tempo em que o retira da posição de “agressor”. Outra alternativa seira alguma atividade esportiva para trabalhar regras e trabalho em equipe como capoeira, jiu-jitsu e futebol uma vez que o esporte canaliza a agressividade natural para atividades organizadas, com regras e reconhecimento. Acho que isso poderia favorecer a construção do superego (a instância ética) e promover o respeito ao outro. Ele poderia dar vazão à energia pulsional (Thanatos) de forma controlada. pensei artes marciais porque elas valorizam o autocontrole e a disciplina, o que pode ser profundamente reestruturante para sua identidade. Uma ultima coisa seria um projeto de mentoria ou cuidado com animais, plantas ou crianças menores porque ele poderia sublimar sua pulsão destrutiva transformando ela em impulso protetivo ou de cuidado. Isso favorece o amadurecimento do ego, criando elos com a empatia e a responsabilidade. Colocá-lo como cuidador de algo ou alguém mais frágil pode fazer com que ele se mobilize a sair da posição de conflito constante e desenvolver outras dimensões do afeto — como zelo, paciência e orgulho de contribuir.
Essas três estratégias não apenas poderiam não apenas reduzir a agressividade de Eduardo como o envolvem em processos simbólicos de transformação subjetiva — exatamente o que a sublimação propõe. Freud acreditava que a cultura e a civilização se sustentam sobre essa capacidade humana de transmutar instintos primários em criações, laços e obras. Assim, Eduardo não precisaria reprimir suas pulsões, mas dar a elas um destino mais elevado.

Observar em que cenário a história familiar de Eduardo foi desenvolvida, com base nos relatos desenvolver atividades onde ele se reconheça capaz e responsável pelos seus sentimentos e desejos, aprendendo a domina-los e consequentemente tendo tranquilidade para descobrir e desenvolver talentos e viver com equilíbrio em sociedade.

Bom... Como morador do RJ, acredito que o comportamento do Eduardo se manifesta em decorrência da realidade social e familiar que ele vive. Acredito que a ênfase em outras atividades paralelas (esportes e/ou atividades artísticas) poderiam torná-lo um pouco mais acessível e aberto a socialização. Isso, em paralelo a boas conversas, podem ajudá-lo a se desenvolver nas atividades, no relacionamento com outros colegas - principalmente os mais novos - e ter um melhor resultado na sua formação pessoal/social.

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