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Desafio - Módulo I

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Com base no conceito freudiano de sublimação, entendido como redirecionamento de impulsos instintivos (principalmente agressivos) para atividades socialmente valorizadas, é possivel propor ações que permitam a Eduardo expressar sua energia psiquica de modo construtivo e simbólico.

1. Atividades artísticas e expressivas:
Inserir Eduardo em oficinas de arte, música, teatro ou grafite pode favorecer a sublimação de seus impulsos agressivos. A arte oferece um espaço simbólico onde ele pode transformar o conflito interno em criação, encontrando novas formas de expressão e reconhecimento.
2. Práticas esportivas e corporais:
O esporte pode funcionar como um canal para a descarga de energia e de tensão acumulada, além de favorecer o convívio social e o aprendizado de regras e limites. Esportes coletivos, em especial, ajudam na construção de vínculos e no desenvolvimento da empatia.
3. Projetos de responsabilidade e pertencimento:
Envolver Eduardo em projetos de liderança entre os próprios jovens — como cuidar de um espaço comum ou ajudar colegas mais novos — pode fortalecer seu sentimento de valor e pertencimento. A sublimação ocorre aqui ao transformar o desejo de poder e controle em um papel socialmente positivo e reconhecido.
Essas ações permitem que os impulsos de Eduardo encontrem novas vias de expressão, diminuindo o comportamento agressivo e favorecendo sua integração social.

Se o Cláudio é uma criança com comportamento difícil,e necessário conhecê-lo melhor pra saber a causa de sua atitude buscar conhecer seu histórico sociocultural e como vive pra entender e ajudar o adolescente nas suas dificuldades no meio que vive

1) Conversar com os pais para entender como é o relacionamento familiar, pois a principal causa de delinquência dos adolescentes é a distribuição da família. Conflitos psicológicos entre os pais, brigas, agressões,  desrespeito, alcoolismo, podem destruir a vida dos filhos.

2)  Solicitar avaliação Psiquiatra/ Neurológica do adolescente, para detectar algum déficit cognitivo que  causa redução de habilidades mentais como memória, atenção e raciocínio, por TDAH.

3) Encaminhar o adolescente para atividade q lhe dê prazer, como esporte, música, grupo de jovens na igreja, etc

4) Acompanhamento psicológico da família também.

 

 

Propostas de ações com base na Psicanálise freudiana

 

De acordo com Freud, a sublimação é o processo pelo qual o sujeito transforma impulsos agressivos ou sexuais em produções socialmente aceitas e construtivas (Freud, 1905/1914). Assim, o trabalho educativo deve oferecer a Eduardo caminhos simbólicos para expressar suas pulsões de modo criativo e socialmente valorizado.

 

1. Oficina de expressão artística

Promover atividades de desenho, grafite ou música, possibilitando a expressão dos afetos e a transformação da agressividade em criação.

 

 

2. Projeto de cooperação e liderança

Inserir o adolescente em práticas esportivas coletivas ou ações sociais, incentivando o sentimento de pertencimento e reconhecimento positivo pelo grupo.

 

 

3. Roda de conversa e narrativas de vida

Criar espaços de escuta e fala, onde Eduardo possa simbolizar suas vivências e elaborar emoções por meio da palavra, reduzindo comportamentos impulsivos.

 

 

 

Essas ações permitem a canalização das pulsões em produções simbólicas, favorecendo a construção da autoestima e a integração social do adolescente.

 

Referências:

FREUD, S. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905).

FREUD, S. O interesse pela psicanálise (1914).

1° Propor uma conversa livre com o indivíduo dando a ele a oportunidade de de expor o que o levava a ter comportamentos e atitudes inadequadas naquele ambiente.

2° Se o indivíduo se recusar-se a a ter uma conversa livre buscaria estratégias como descobrir o que gosta para para interagir  com ele e de forma bem sutil e descobrir como era o convívio com os seus familiares pois haveria uma grande chance de todo esse comportamento seja derivado de um lar conturbado e com problemas não tratados e esta se refletindo no adolescente por não saber como lidar com as questões que foram provocadas pelo ambiente em que vive.

3° Após a observância feita através do dialogo encaminhar para profissionais especializados para sanar as deficiências identificadas.

  1. Acolhimento, conexão com o individuo e entender as razões de tais comportamentos.
    2. Investigar âmbito familiar
    3. Encaminhar para um atendimento especializado

Primeiro, reconhecer e aceitar a impulsividade.identificando as emoções, desenvolver a empatia,colocando-se no lugar do outro e por último trabalhar a ansiedade,identificando estratégias para lidar com o estresse, tentando reduzir a agressividade e assim podendo chegar a serenidade.

1-inserir Eduardo em esportes de contato controlado ex; artes marciais ,futebol ou capoeira para transformar impulsos agressivos em disciplina, cooperação e autocontrole.

2-oferecer ofinas de musica, teatro´desenho ou grafite. A arte é meio eficaz de sublimação, pois converte impulsos inconcientes em criação simbolica e socialmente aceita.

3- Dar a Eduardo pequenas funções de responsabilidade dentro da ONG ex; ajudar nos materiais, organizar o grupo.Isso redireciona sua nessecidade de poder e dominio para algo útil e reconhecido, fortalecendo sua autoestima e pertencimento.

1° Investigar a estrutura familiar;

2° Caso houvesse desconfiança de que o comportamento é algo químico ( TDAH), encaminharia para um profissional especializado. Caso não, provavelmente seria uma auto depreciação por alguma questão do inconsciente.

3° Independente de qual fosse a situação que estivesse gerando este comportamento, buscaria junto com ele propostas e atividades físicas, artísticas, entre outros. Algo que fizesse sentido para ele ter um propósito e transformar algo negativo em arte, cultura, esporte ou lazer.

Inicialmente é preciso destacar que o adolescente apresenta graves problemas cuja raiz está na família (ou na falta dela) e igualmente na sociedade, a partir da ausência de políticas públicas e programas educacionais, sociais e profissionais para grupos mais vulneráveis, expostos à pobreza e à violência. Em segundo lugar, um trabalho de análise individual com o jovem, para avaliar possíveis transtornos de personalidade, distúrbios emocionais, déficits cognitivos e de atenção, além do registro de seus atos infracionais, ao que tudo indica, reiterados. Embora, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), eles não possam ser considerados maus antecedentes para fins de punição, a prática constante deles indica periculosidade e inclinação para a criminalidade. Nesse caso, há a previsão legal de prisão preventiva, sob a forma de internação provisória, em unidades especializadas para esse público, temporariamente. Em terceiro lugar, avaliar o contexto familiar, social e cultural em que o adolescente está inserido, o nível e as formas de violência a que está exposto. Em quarto lugar, informar-se acerca da escola, sua infraestrutura, a gestão, a relação de Eduardo enquanto aluno com professores e alunos, as iniciativas da instituição contra formas distintas de violência e meios de tornar o ambiente escolar interessante para nele querer estar, sem agressividade. Por fim, treinar habilidades sociais como role-playing, jogos, dramatizações; praticar esportes, num esforço de liberar energia acumulada, controlar a raiva, aprender disciplina e desenvolver o lado socioemocional; e trabalhar com a família, no cerne do comportamento de toda criança.

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