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Desafio - Módulo II

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Vejo uma dependencia emocional.

Ele se vê no espelho, sabe de suas particularidades e preferências, mas seu "eu" nunca esteve sozinho, pois sempre estava ao lado de seu irmão. Ao ficar só, notou sua própria individualidade, e suas liberdades. A partir do espelho, ele espera pela reação, pois o "outro" irmão contemplava uma outra ação, ou sua própria mãe. Por isso, devemos dar individualidades e "ajudar", com informações sobre sua própria natureza.

Quando os pais decidem pelo nome de uma criança, ainda na barriga ou após seu nascimento e passam a lhe chamar pelo nome, "essa" criança vai assumir sua identidade, a partir do prenome. Sua moldura de emoções, ações, sentimentos, desejos passam a "incorporar" neste ser. Quando você troca o nome, "essa" criança se vê perdida, não se encontra. Como se estivesse perdido em um universo paralelo. Precisando se encontrar. O seu nome é a coisa mais importante do ser humano, ele codifica suas emoções.

O irmão que ficou em casa ainda não deve ter a total noção do que é seu corpo ou o corpo do irmão. Estando sozinho achou que seu simples reflexo era seu irmão, ou ele próprio.

Embora gêmeos, ambos possuem caracteristicas individuais capazes de demonstrar o quanto podem ter sua individualidade preservada, mesmo possuindo grande vinculo como irmãos. As vidas de cada um seguirão caminhos diferentes, escolhas diferentes, metas diferentes, fato, porém essa realidade pode ser repassada a eles pelos pais, ou se necessário, com ajuda de um acompanhamento profissional.

O estudo do caso em tela requer a abordagem das teorias de Freud e de Lacan principalmete, no que se refere ao desamparo:  motor e psiquico que segundo Freud faz parte da condição inerente ao ser humano, ou seja a condição de fragilidade do homem coloca-o na dependência do outro; estado do espelho (eu (ej) do eu imaginário (moi) - imagem corporal e esquema corporal  - Lacan. Teorias que ajudaram ao Psicanalista com soluçoes para o formação do eu (ej) no paciente apresentado.

O caso leva em consideração duas teorias uma de Freud e outa de Lacan:

A de Freud é o desamparo- inerente ao ser humano; impotencia de experiências ou pensamento articulado, efetivo e eficinete;

A de Lacan é o estado do espelho -  imagem corpora x esquema corporal - ej do moi ou seja, o eu do eu imaginário. As três fases da teoria: estranhamento da imagem, fase de transitoriedade e por fim fase de reconhecimento do pr?rio reflexo.

 

 

A criança desse caso ainda não possui noção de espaço, identificação sobre seu corpo. Ela ainda está na fase inicial do estádio do espelho.

Ele percebeu a imagem do seu corpo no espelho e acha ser real, pensando ser seu irmão gêmeo, há uma confusão entre si e o outro.

A princípio acredito na confusão criada pela semelhança da imagem externa, levando a crer momentaneamente que isso subjugaria as atitudes de ambos a serem semelhantes, contudo, assim como o caminho dos filhos não é o mesmo dos pais apesar da criação ser efetivada mediante formação aproximada “o fruto nunca cai longe da árvore”, assim como no caso dos gêmeos, independente da proximidade criada pela imagem e meio, cada um manifestará sua personalidade independente conforme forem crescendo e obtendo suas próprias vivências e recolhendo suas próprias experiências que irão influenciar na sua formação diante da forma como cada um irá absorver e lhe dar com as circunstâncias e situações, diferenciando assim cada vez mais um gêmeo do outro pela mera semelhança da imagem.

O desafio fala sobre o estádio do espelho. Segundo Lacan, essa é a primeira identificação de si. Onde a criança passa a identicar o seu corpo separado do mundo externo.

Talvez essa identificação de si (por meio do olhar), tenha sido algo inesperado e confuso, ou até mal compreendido por, nesse momento, seu irmão não estar presente.

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