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Desafio - Módulo II

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Nesse caso do espelho, um dos gêmeos teve essa experiência sozinho, pois nem percebeu sua própria imagem, por isso ter um irmão gêmeo idêntico é viver com uma cópia de si mesmo. Muitos pais na infância acabam vestindo da mesma forma, os gêmeos o que pode confundi-los, enquanto a maioria das crianças se reconhece no espelho a partir de uma certa idade, e os gêmeos por exemplo só se reconhecem alguns meses depois, levando mais tempo para essa percepção. Isso porque ao se olharem no espelho, eles pensam que estão olhando para o irmão, e não para si mesmo.

Então se entende que os gêmeos também precisam de mais tempo para ter consciência do próprio eu. Isso é claramente observado e manifestado na fala. Quando começam a falar, por exemplo; eles usam sempre a palavra "nós" e só se referem a si mesmos como "eu" bem mais tarde, porque ainda há essa dificuldade de se perceberem como ser único.

A criança não tendo consciência de sua unidade, ao olhar no espelho só pôde perceber que aquele era apenas um reflexo, quando a mãe também se refletiu nele. Isso se dá porque não existe o Eu sem o outro assim como não existe o outro sem o Eu.

A falta de maturidade no desenvolvimento do cérebro , faz com que a criança não consiga distinguir a imagem do espelho.

Este período da descoberta do corpo frente ao espelho mostra uma evolução marcante na constituição do eu (e do sujeito). É um momento de tensão entre a identificação e a projeção-ser ele mesmo sendo outro e ser o outro sendo ele mesmo. A construção da imagem é mediada pelo outro. Quando se olha no espelho, a criança vira-se e busca o olhar daquele que está com ela, mas não o encontra. Nesse momento entra a mãe. Ela serve de parceira nesse processo para quem o olhar da criança sempre se volta e, nesse movimento  ela começa a se estruturar e a se reconhecer “o outro da linguagem em seu nível mais elementar, ligado às primeiras experiências, que é de assegurar que somos, e nada mais” (Lacan, 1950).

A criança não consegue se identificar através do espelho, ele está tão acostumado com o irmão que acredita ser o mesmo que está vendo no espelho, e essa falta do seu próprio reconhecimento o deixou triste porque pensou que estava sendo ignorado.

O irmão que ficou em casa , achou que a imagem refletida no espelho era o seu irmão , pois sempre estavam juntos e eram idênticos, ele não conseguiu discernir o outro.

bom, pelo que nós vimos nesse caso é que os pais  tem que ser orientados para saber lidar com a situação, pois vimos aqui que as crianças dificilmente são separadas, eles tem que começar a trabalhar om os meninos de forma individual, ex: não usar a roupa com a mesma cor ou com a mesma estampa; sempre tentar acomoda-los em ambientes diferentes. Enfim, tentar de alguma forma mostrar para as crianças que eles são diferentes por mas que sejam gêmeos sempre com o acompanhamento de um profissional.

 

Por gêmeos idênticos, é uma conexão maior entre os dois, e quando foi separados, por um ter ficado em casa, se sentiu só, precisando do seu companheiro, que ficam juntos o tempo todo, e fica em busca do seu outro eu. Se sentindo só, e busca no espelho a sua imagem, que o seu irmão gêmeo.

A questão aborda o estádio de espelho, a criança identifica o reflexo no espelho como sendo seu irmão, segundo Lacan; " O eu pode ser definido como instância do imaginário."

O irmão que ficou em casa tenta, inconscientemente, compensar a ausência do outro com sua própria imagem refletida no espelho. Trata-se de uma projeção.

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