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Desafio - Módulo II

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O irmão que olha no espelho, não reconhece seu reflexo, como sendo seu próprio corpo físico ainda, pois a sua semelhança com o irmão, dificulta o reconhecimento de seu corpo físico, como não sendo seu. Uma vez que está acostumado a associar a imagem (corpo simbólico) que vê, como sendo um outro. Lembrando que para Dolto "a imagem do corpo pode ser considerada como a encarnação simbólica inconsciente do sujeito desejante", que naquele momento era seu irmão já que não se separavam.

O estadio do espelho mostra que interacoae com o ambiente moldar a percepção de si próprio. No caso dos irmãosgemeos essa falta de diferenciação pode causar confusão de identidade.Essa interação entre imagem, corpo e linguagem eh crucial para contituicao do EU consciente e desejar-te.

Nesse caso devemos criar oportunidades, como atividades individuais,, socialização com outras crianças focar na diferenciação para o desenvolvimento de cada crianca.

ESTÁ CLARO QUE A CRIANÇA EM QUESTÃO,NÃO ESTA HABITUADA A FICAR SOZINHA.

DESTA FORMA SUA MENTE CRIA SUBTERFUGIOS PARA LIDAR COM A SITUAÇÃO.

POIS A ESSA ALTURA JA RECONHECE SUA IMAGEM NO ESPELHO.

A criança se reconhece em sua própria imagem, caucionada neste movimento
pela presença e pelo olhar do outro (a mãe ou um substituto) que a identifica,
que a reconhece simultaneamente nessa imagem. Nesse instante, porém o
eu [je] é como que captado por esse eu [moi] imaginário: de fato, o sujeito,
que não sabe o que é, acredita ser aquele eu [moi] a quem vê no espelho
(ROUDINESCO; PLON, 1998, p. 212).

A criança se reconhece em sua própria imagem, caucionada neste movimento
pela presença e pelo olhar do outro (a mãe ou um substituto) que a identifica,
que a reconhece simultaneamente nessa imagem. Nesse instante, porém o
eu [je] é como que captado por esse eu [moi] imaginário: de fato, o sujeito,
que não sabe o que é, acredita ser aquele eu [moi] a quem vê no espelho
(ROUDINESCO; PLON, 1998, p. 212).

É claro que o gêmeo que se olhou no espelho, está passando por conflito interno de realidade, não soube distinguir entre seu irmão gêmeo e o reflexo de uma imagem.

O caso de dois irmãos gêmeos que agiam como reflexo um do outro, relatou que, com a saída de casa de um dos irmãos, o que permaneceu em casa passou a usar o espelho como substituto do irmão ausente, pois estava condicionado à presença do outro. Este comportamento parece uma dificuldade de lidar com a perda e solidão, a necessidade do contraditório.  O espelho representa oque um reflete para outro, seja aspectos positivos ou negativos, o que agrega ou desagrega, dependência ou independência.

O tipo de reflexo depende de quais estímulos são recebidos por essas crianças para o desenvolvimento cognitivo, emocionais e de comportamento.

A qualidade desses estímulos pode determinar indivíduo autônomo capaz de governar a própria vida, porém, a falta pode ser o reflexo contrário determinado indivíduo inseguro e com problemas de convívio social.

 

Existe aí uma questão bem interessante, mesmo as crianças já um pouco crescidas, e tendo a noção do corpo físico um do outro, a sua semelhança e com contato constante com o outro irmãozinho não permite que ele desenvolva um diferenciação de um eu separado do outro, o outro irmão é um reflexo de si e não um ser separado, e quando ele tem essa visão no espelho de si, não consigo diferenciar a imagem do real...

sobre a questão do "Eu" que desenvolve em cada pessoa individualmente, acredito que se aplica a gêmeos este conflito de identidade. não sei ao certo, mas penso se aconteceria também em outros casos. talvez numa questão de dúvidas e uma falta de identidade de uma pessoa e ela acaba se prendendo em outra pessoa que teria o "Eu" considerado 'superior' talvez. teria conexão com a baixa estima.

pensando bem, tem como sim isso ser aplicado em diversos casos e não só na infância.

A criança ainda num processo de maturação de sua própria identidade e imagem, não consegue perceber e ter entendimento que ela é um indivíduo. Por ser muito parecida com seu irmão gêmeo, ele, ao se ver no espelho, vê uma imagem unificada do corpo da presença do irmão. Por isso criou no imaginário que o irmão estivesse com ele e não queria brincar. É importante que essa criança se veja como um sujeito e tenha sua autenticação, tendo assim o reconhecimento de sua própria imagem reconhecida, não só por ele, mas também pelos outros à sua volta.

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