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Desafio - Módulo II

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de acordo com os estudos desse capitulo, entendemos a importância da construção inicial do EU com o estádio do espelho, porém como existia um outro corpo/imagem igual ao seu, o mesmo associou o prenome do irmão a imagem do mesmo que como dito no caso era idêntica a de si próprio, nesse caso ao ver a sua imagem projetada no espelho, logo associou o prenome do irmão e isso o deixou em estado de confusão ao não se reconhecer, pois com muita mais frequência (pois não foi informado se foi a primeira vez que viu o reflexo) via aquela imagem associada a outro prenome que não era o seu mesmo.

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DOUGLAS TIAGO

Parece que o irmão que ficou em casa estava vendo uma imagem que ele a identificava como a do seu irmão. Parecia uma especie de alucinação que ele mesmo não o rerconhecia, talvéz pela doença, febre, causando delírio, etc. A mãe vendo essa situação para amenizar, disse que o irmão não queria subir no cavalo. É uma situação bem inusitada. Interessante para refletirmos. O que é engraçade nessa históriaé que ele mesmo não se reconhece. E isso as vezes acontece conosco, sem ter irmãos gêmeos. As vezes não nos reconhecemos diante de situações.

Na situação dos irmãos gêmeos brincando com o cachorro, o irmão feliz e em contato com o animal expressa impulsos primitivos (id), enquanto o irmão mais sério e retraído mostra uma função mais forte do ego, medindo entre os impulsos e a realidade externa. Ambos são influenciados pelo superego, representando padrões morais internalizados. Suas reações refletem uma combinação de fatores genéticos, experiências e desenvolvimento do eu ao longo da vida.

Ao ver a ilustração me deparo com gêmeos . Logo vejo, o que um dos irmãos está confrontando a realidade se de fato são dois. E por mais, que já a projeção já ocorrida, ainda há dúvidas a serem respondidas em sua cabeça.

E a identidade do eu , sendo construídas.

Acredito que por serem gêmeos idênticos o estádio do espelho ainda não ocorreu. O que ele está acostumado a ver é a figura do irmão, só quando perceber que o outro não está presente talvez ele reconheça que aquela é a imagem de si mesmo.

Ao se ver  no espelho, o pequeno acredita que estava falando com o irmão. Não tendo a noção da separação. Ao ver a mãe, ele fala daquilo que acreditou ser a verdade

Acostumado com a presença do irmão sempre ao seu lado, ele ainda não tem noção da sua própria imagem, ainda não consegue se identificar. Minha curiosidade seria no momento em que os dois ficarem frente a frente no espelho.

Se alguém quiser fazer alguma suposição...

 

Um irmão é como se fosse o reflexo do outro. Por nascerem e crescerem tão juntos, eles acabam precisando de uma ajuda na hora de se separarem e se constituir enquanto indivíduos. A procura pelo espelho retrata a busca pelas emoções mais profundas, as nossas perspectivas, é o nosso "cérebro" tentando compreender a realidade. Essa é a busca pela maturação fisiológica e motora do gêmeo.

A priori, o garoto está passando pela constituição do sujeito a partir de um outro, através do qual o eu é levado a conhecer o mundo, aponta para a questão da alteridade e, para a Psicanálise, a alteridade na perspectiva de uma determinação inconsciente.

Lacan afirma que "o estádio do espelho (...), não é simplesmente um momento de desenvolvimento. Tem também uma função exemplar, porque revela certas relações do sujeito à sua imagem, enquanto EU.

 

Dentro do tema abordado, a criança analisada, ainda não se identificou o seu "eu", do individuo para FREUD e do imaginário pelo Lacan, dito isto, ele precisa passar pelo processo do grande EU, para começar a identificar o seu principal elemento na constituição do EU.

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