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Desafio - Módulo II

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Dentro do tema abordado, a criança analisada, ainda não se identificou o seu "eu", do individuo para FREUD e do imaginário pelo Lacan, dito isto, ele precisa passar pelo processo do grande EU, para começar a identificar o seu principal elemento na constituição do EU.

Segundo Freud, ele enfrentou a metapsicologia, onde a identidade passa pelo processo de reconhecimento da relação entre inconsciente e consciente, expressando o estado de desamparo motor e o estado de desamparo psíquico. Sendo esse resolvido pelo contato com sua mãe.

Para Lacan (1901-1981), ele enfrentou o estádio de espelho: a assunção jubilatória de sua imagem especular por esse ser ainda mergulhado na impotência motora e na dependência da amamentação que é o filhote do homem no estádio infans parecer-nos-a, pois manifestar, numa situação exemplar, a matriz simbó9lica em que o (EU) se precipita numa forma primordial, antes de se objetivar na dialética da identificação com o outro e antes que a linguagem lhe restitua, no universal, sua função de sujeito.

Creio que o caso se desenrola numa dialética de sou e vir a ser.

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Emanuela Ribeiro Rodrigues

Podemos perceber a tristeza de um dos gêmeos ,pois eles tem comportamentos distintos,formas de pensar e agir diferentes,porém eles vestem a mesma roupa,estudam na mesma sala, e não são estimulados a terem suas próprias escolhas e atitudes , pois seus pais não lhes dão tão possibilidade, o que já esta gerando traumas e angustias existenciais.

Segundo a psicanálise, esse fenômeno pode ser explicado pelo conceito de identificação especular de Jacques Lacan. No estágio do espelho, a criança desenvolve uma identificação com sua própria imagem refletida no espelho, o que contribui para a formação da sua identidade e da percepção de si mesma como um ser distinto.

 

No caso dos gêmeos idênticos, a criança que fica em casa pode ter desenvolvido uma identificação tão forte com a irmão que, ao se deparar com seu reflexo no espelho, projeta sua própria vontade e desejos na imagem refletida, como se estivesse vendo a irmão. Por esse motivo, a criança atribui suas próprias emoções e desejos à imagem no espelho.

Essa projeção de sentimentos e desejos na imagem especular pode ser entendida à luz da teoria psicanalítica como parte do processo de formação da identidade e da relação com o outro, especialmente no contexto de gêmeos idênticos, onde a questão da individualidade e da diferenciação pode ser especialmente complexa.

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Emanuela Ribeiro Rodrigues

A criança, inconsciente da própria imagem, vê no espelho -de uma visão externa- a si mesmo, acreditando ver, ali, o outro. E é nessa projeção que ele se frustra diante da não disposição (do self) em colaborar com o próprio bem estar. Ele chora e 'precisa' do acolhimento da mãe (sua matriz) para lidar com a suposta rejeição/indiferença (ausência) do outro.

 

 

 

 

Possuia uma relação de dependência de um irmão para com o outro, no qual o irmão que esta doente não consegue se auto se identificar e nem ao menos identificar as diferenças que possui entre ele e seu irmão.

Ao se olhar no espelho, o garoto não tem a capacidade de sé reconhecer pois a imagem que o pequeno visualiza e possui como referencia e a do irmão gêmeo. Assim quando se depara com um reflexo que não corresponde ao seus estímulos, cria em si o sentimento de abandono e rejeição, pois o pequeno garoto ainda não possui um amadurecimento psicológico de entendimento para diferenciar ele mesmo do irmão gêmeo, coisa que a mãe e seu irmão mais velho já possuem.

 

O que podemos perceber é que os irmãos se conhecem entre si, em algumas imagens que são iguais ou muito próximas uma das outras, e seu reconhecimento corpório através de seus sentidos como Visão e o tato. Mas a sua imaturidade e o seu estágio de desamparo ainda presente e a não interferência do adulto em passar ao mesmo no momento o entendimento de que aquele seria o seu reflexo no espelho e não o seu irmão, nos demonstra a sua idade por volta de 1 ano a 1 ano e meio, ao qual ainda encontra-se no estágio de desenvolvimento de sua psique construção do Eu.

A criança ao ver sua imagem, e com sua identidade ainda em desenvolvimento. Também pelo convivo diário e continuo com seu irmão, acreditou que seu reflexo no espelho se tratava do irmão.

No momento ele não consegue discernir frente ao espelho a imagem dele, com a do irmão. Deixando ele ansioso por não ter a resposta desejada.

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