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Desafio - Módulo II

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O caso apresentado é uma ilustração fascinante dos princípios da imagem pessoal e da percepção de si. No contexto da psicanálise, a imagem pessoal é uma construção complexa que envolve tanto a percepção consciente que temos de nós mesmos quanto as influências inconscientes que moldam nossa autoimagem.

Neste caso, o menino que está em casa parece estar projetando sua vontade de interagir com o irmão na sua própria imagem refletida no espelho. Isso pode ser interpretado como uma manifestação do narcisismo, um estágio do desenvolvimento humano onde a criança tem uma relação de amor consigo mesma antes de ser capaz de amar o outro. A criança investe energia na construção de uma imagem idealizada de si mesma, que reflete seus desejos e fantasias. Quando essa imagem idealizada é confrontada com a realidade – neste caso, a ausência do irmão – pode surgir um conflito interno, resultando em angústia.

Além disso, o caso toca na questão da dualidade e credibilidade da imagem pessoal. A dualidade se refere à presença ou ausência de uma boa imagem pessoal, enquanto a credibilidade está relacionada à construção da imagem pessoal através das interações. O menino doente, ao não conseguir interagir com seu irmão, enfrenta um desafio à sua própria imagem pessoal e à sua percepção de credibilidade e aceitação.

É importante notar que a imagem pessoal não é uma representação fiel da nossa identidade, mas uma construção simbólica que pode ser manipulada e distorcida de acordo com nossas necessidades e defesas psicológicas. No caso dos gêmeos, a dificuldade em diferenciar um do outro pelos outros pode também influenciar a forma como eles constroem suas próprias imagens pessoais, possivelmente levando a uma forte identificação um com o outro.

Este caso é um exemplo de como a imagem pessoal e a percepção de si são influenciadas por fatores internos e externos, e como as interações sociais são fundamentais para a construção da nossa auto imagem.

 

Diante dessa situação entende-se que a criança pelo fato de ser gêmeos ainda não consegui identificar a sua imagem, conhecendo mais a imagem do outro ao se ver .

Após o nascimento, os dois, por serem gêmeos identicos, foram separados físicamente, mas a união mental dos dois permaneceu una, sendo que um e´a representação do espelho de seu ser, portanto, ao conversar e esqperar uma resposta positiva ao seu comando em frente ao espelho o menino revela essa ideia do Eu no Outro, ou seja, aquele com quem eu convico diariamente sou eu. Essa situação contribui em muito para que os dois fortaleçam cada vez mais as semelhanças pela confirmação da perguntas feitas e pelo observar o outro gêmeo.

A percepção do indivíduo é totalmente particular, sendo evidenciada nas vidas de irmãos gêmeos. Expostos ao mesmo ambiente, ambos desenvolvem suas vidas com personalidades diferentes.

Como explica LATAN,  o estádio do espelho serve como  uma identificação, que ajuda

na transformação produzida pelo sujeito quando ele assume sua imagem.

Nesse caso dos gêmeos, o menino doente que ficou em casa,  Ao sentir a falta de seu irmão

e se olhar no espelho confunde seu reflexo com a imagem do irmão no qual ele esta sentindo a ausência.

Como Roudinesco e Plon explican, em  relação ao reconhecimento da própria imagem pela criança:

Nesse instante, porém o
eu [je] é como que captado por esse eu [moi] imaginário: de fato, o sujeito,
que não sabe o que é, acredita ser aquele eu [moi] a quem vê no espelho.

 

Tendo em vista que o irmão não o reconhece na imagem do espelho, podemos notar que, por ter um gêmeo idêntico a si mesmo, pode não ter passado pelo estádio do espelho (formador do eu)  proposto por Lacan, que ocorre dos 6 aos 18 meses de vida do bebê. Ou, ainda, terem os irmãos funcionado ambos como o espelho um do outro, obtendo respostas diferentes de suas ações, e não semelhantes quando vistos por um espelho, por isso o estranhamento dele quando o espelho respondeu identicamente a ele, e não ao que o irmão fazia.

Creio que por não ter sido estimulado a criar uma personalidade própria ao ver sua reflexo no espelho não consegue distingui-lo do seu irmão não tendo assim adquirido a percepção de que é um sujeito único

O irmão vê a sua imagem refletida no irmão e não distingue a sua individualidade. É como se o irmão fosse o seu espelho. Ainda não se formou a identidade, portanto não se reconhece como integrante do mundo.

Os gêmeos tem um sentimento que com certeza vem do utero. Uma informação mental de necessidade de companhia.

O fato de serem gemeos identicos dificuldade a identificacao do eu, ao olhar no espelho o menino nao se reconhece como pessoa singular, e ve na imagem de si proprio o irmao gemeo, havendo uma confusao entre o reconhecimento de si mesmo e do irmao (por serem identicos)

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