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Desafio - Módulo II

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Como sempre fizeram tudo juntos e nunca ficaram longe um do outro ao se ver no espelho o menino pensou seu irmão, pois ele quando ver o irmão sabem que são idênticos veem a semelhança entre eles. A imagem que a criança vê no espelho não é o seu irmão, e, sim, ela mesma. O espelho que até então estava no seu quarto, nunca tinha sido olhado e colocada à criança a questão de sua aparência. A criança tomou sua imagem no espelho pela presença efetiva de seu irmão. Ela via seu irmão, mas nunca havia notado que eles eram iguais. A criança, até então, tinha visto, com seus próprios olhos, apenas a face anterior de seu corpo, tórax, abdômen, seus membros superiores e inferiores. Os volumes de seu corpo, buracos, saliências, relevos, rosto, pescoço e costas foram sentidos pelo contato com as mãos de sua mãe, inicialmente, e depois pelo contato das suas nas partes de seu corpo que elas podem atingir e por sensações de prazer ou de dor. Mas, até aquele momento, ela não se conhecia nem como rosto, nem como expressividade própria. Ela apalpava sua cabeça, sabia mostrar com o dedo as orelhas, os olhos, a boca, o nariz, a fronte, as bochechas e os cabelos nas brincadeiras que as mães gostam de fazer com seus filhos, mas a criança não sabia que seu rosto era visível para o outro como é para ela o rosto dos outros. Isso ela aprende, especialmente, pelo espelho. A criança, após a experiência do espelho em que compartilha a experiência escópica com o outro, não pode mais confundir-se com o outro, nem com o outro do outro, nem com o pai, nem com a mãe e nem com o irmão gêmeo. A partir da experiência do espelho, não será mais como antes. É apenas após a experiência especular que a criança repete experimentalmente, por suas idas e vindas deliberadas diante do espelho, que ela começa, de certa forma, a se apropriar de seu próprio corpo e incorporar ali seu narcisismo primário. O seu próprio rosto que o espelho lhe revela e que será de agora em diante indissociável de sua identidade, solidária de seu corpo, tórax, tronco e membros, convence a criança de que ela é semelhante aos outros humanos, um dentre eles.???????

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Aparecido Lourenco Araujo

Os pais criaram os irmãos gêmeos tão igualmente que isso deixou eles sem uma projeção pessoal e sendo assim eles criaram um elo acreditando ser um único ser por isso reconhecendo o seu irmão a sua própria imagem no espelho.

Superficialmente o ambiente dita que os pais os criam a imagem um do outro, uma vez que a semelhança era tanta que poucos conseguiam diferenciar, a união entre os dois, trouxe a tona uma possível ausência ou perturbação da criação do eu por um dos meninos que fora notado após o contato com o espelho refletindo a sua imagem e conturbando a realidade que até então ele tinha, assim não distinguiu a sua pessoa com a pessoa de seu irmão.

Expressão criada por Jacques Lacan, em 1936, para designar um momento psíquico da evolução humana, situado entre os 6 e os 18 meses, durante o qual a criança antecipa o domínio sobre a sua unidade corporal através de uma identificação com a imagem do semelhante e da perceção da sua própria imagem num espelho.

Eu acho que um se vê no outro, mesmo que no espelho percebam que são dois seres diferentes, e o eu deles também está no outro. Um é o complemento do outro. E a personalidade irá diferenciar um do outro quando atingirem a maturidade de acordo com cada consciente e inconsciente.

Assim como no espelho a criança não se reconhece o irmão gêmeo é como se fosse o espelho.

E muito importante nao somente a escola mas a mae o pai em casa  trabalhar com filhos gemeos a individualidade para que eles entendam que sao parecidos e nao identicos ainda que assim pareça pela semelhanca fisica.mas cada um tem sua particularidade e precisam aprender desde novos que nao sao uma unica pessoa.

O irmão que está em casa claramente ficou confuso ao olhar-se no espelho e pensou ver seu gêmeo. Dependendo da idade de ambos (o exemplo fala que já estão em idade escolar, o que naturalmente começa aos 6 anos no Brasil) é uma situação extremamente incomum, pois uma criança dessa idade em diante normalmente sabe a diferença entre ver-se no espelho e ver outro ser humano na sua frente. Já o sentimento de frustração se dá não somente pela ausência de seu irmão, mas também em sentir falta da companhia, parceria, brincadeiras... a imagem no espelho não refletia seu irmão apenas, mas todos os momentos bons e ruins que passam juntos.

Acredito que cada irmão mesmo sendo gêmeos, desenvolva no seu tempo, o seu eu próprio, construindo seu amadurecimento, aonde o irmão que está de pé tem um eu mais realista, uma postura mais fria e madura, e o outro irmão tem o seu eu mais alegre, inocente, simpático, mas cada um acaba copiando algum comportamento do outro mesmo sem perceber, devido a convivência, fazendo assim a construção do seu eu !

apesar de serem iguais na forma física as personalidades são diferentes, cada um tem uma percepção de mundo diferente.

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