Desafio - Módulo II
Citação de Cintia de Laet Ravani Bottoni em junho 18, 2025, 4:32 pmAo analisar a situação do desafio 3, vemos na prática o que é a teoria de estado de desamparo, pois ao nascer, o ser humano experimenta esse estado, havendo a necessidade de que outro ser humano o auxilie e o introduza ao mundo. Além disso, vemos ainda a contribuição de Lacan na cena (estádio do espelho), em que o gêmeo que permanece em casa, ao estar sem a companhia do irmão (que fisicamente é semelhante a ele), precisa se reconhecer e distinguir-se do irmão. É a constituição do eu, sendo criada para essa criança: ela está tendo a oportunidade, talvez até pela primeira vez, de se reconhecer único, pertencente ou até de se questionar: quem sou eu? Tão interessante a gente conseguir analisar as teorias estudadas na prática.
Ao analisar a situação do desafio 3, vemos na prática o que é a teoria de estado de desamparo, pois ao nascer, o ser humano experimenta esse estado, havendo a necessidade de que outro ser humano o auxilie e o introduza ao mundo. Além disso, vemos ainda a contribuição de Lacan na cena (estádio do espelho), em que o gêmeo que permanece em casa, ao estar sem a companhia do irmão (que fisicamente é semelhante a ele), precisa se reconhecer e distinguir-se do irmão. É a constituição do eu, sendo criada para essa criança: ela está tendo a oportunidade, talvez até pela primeira vez, de se reconhecer único, pertencente ou até de se questionar: quem sou eu? Tão interessante a gente conseguir analisar as teorias estudadas na prática.
Citação de Camila Arantes Sardinha Rodstein em junho 19, 2025, 4:01 pmDentro da teoria psicanalítica freudiana, a formação da imagem pessoal está diretamente relacionada ao desenvolvimento do ego e à maneira como o sujeito constrói sua identidade a partir das experiências corporais e afetivas na infância. Freud descreve que, nos primeiros momentos da vida psíquica, o sujeito encontra-se em um estado de narcisismo primário, no qual toda a libido está voltada para o próprio corpo, e não há ainda uma diferenciação clara entre o "eu" e o "outro".
É nesse contexto que a constituição da imagem de si se inicia, com base nas primeiras identificações e nos investimentos afetivos que o sujeito recebe de figuras parentais e cuidadoras.
No caso de irmãos gêmeos idênticos, especialmente na primeira infância, essa construção da imagem pessoal pode apresentar desafios adicionais, pois a semelhança física extrema entre os dois dificulta a consolidação das fronteiras psíquicas entre o “eu” e o “outro”. Quando um dos gêmeos confunde o irmão com seu próprio reflexo, estamos diante de uma situação em que o processo de diferenciação ainda está em curso, e a percepção da própria imagem encontra-se profundamente vinculada ao reconhecimento do semelhante. Isso pode ser compreendido como uma manifestação da fragilidade momentânea do ego em constituição, que ainda não estabilizou os contornos do eu e permanece vulnerável a confusões identificatórias.
Embora Freud não tenha desenvolvido uma teoria específica sobre gêmeos, a noção de imagem pessoal e de identificação pode ser enriquecida com a leitura de autores posteriores, como Jacques Lacan, que desenvolveu o conceito de "Estágio do Espelho". Lacan retoma a proposta freudiana e aprofunda a ideia de que o sujeito forma sua imagem de si a partir do reconhecimento de uma totalidade imaginária refletida no espelho.
Para Lacan, esse processo marca a entrada do sujeito no campo do imaginário, sendo fundamental para a formação do eu. Quando um gêmeo vê o outro como se fosse seu reflexo, a imagem especular viva do outro opera como um "espelho encarnado", provocando a ilusão de unidade que ainda não foi simbolicamente diferenciada.
Dessa forma, a confusão entre a própria imagem e a do irmão idêntico pode ser interpretada como uma expressão da complexidade envolvida na formação do ego e da imagem corporal. Essa experiência revela como a constituição do eu está fortemente ligada ao campo visual e afetivo, e como os limites entre o eu e o outro, especialmente em casos de gêmeos monozigóticos univitelinos, podem permanecer borrados enquanto o sujeito ainda organiza sua identidade psíquica.
Dentro da teoria psicanalítica freudiana, a formação da imagem pessoal está diretamente relacionada ao desenvolvimento do ego e à maneira como o sujeito constrói sua identidade a partir das experiências corporais e afetivas na infância. Freud descreve que, nos primeiros momentos da vida psíquica, o sujeito encontra-se em um estado de narcisismo primário, no qual toda a libido está voltada para o próprio corpo, e não há ainda uma diferenciação clara entre o "eu" e o "outro".
É nesse contexto que a constituição da imagem de si se inicia, com base nas primeiras identificações e nos investimentos afetivos que o sujeito recebe de figuras parentais e cuidadoras.
No caso de irmãos gêmeos idênticos, especialmente na primeira infância, essa construção da imagem pessoal pode apresentar desafios adicionais, pois a semelhança física extrema entre os dois dificulta a consolidação das fronteiras psíquicas entre o “eu” e o “outro”. Quando um dos gêmeos confunde o irmão com seu próprio reflexo, estamos diante de uma situação em que o processo de diferenciação ainda está em curso, e a percepção da própria imagem encontra-se profundamente vinculada ao reconhecimento do semelhante. Isso pode ser compreendido como uma manifestação da fragilidade momentânea do ego em constituição, que ainda não estabilizou os contornos do eu e permanece vulnerável a confusões identificatórias.
Embora Freud não tenha desenvolvido uma teoria específica sobre gêmeos, a noção de imagem pessoal e de identificação pode ser enriquecida com a leitura de autores posteriores, como Jacques Lacan, que desenvolveu o conceito de "Estágio do Espelho". Lacan retoma a proposta freudiana e aprofunda a ideia de que o sujeito forma sua imagem de si a partir do reconhecimento de uma totalidade imaginária refletida no espelho.
Para Lacan, esse processo marca a entrada do sujeito no campo do imaginário, sendo fundamental para a formação do eu. Quando um gêmeo vê o outro como se fosse seu reflexo, a imagem especular viva do outro opera como um "espelho encarnado", provocando a ilusão de unidade que ainda não foi simbolicamente diferenciada.
Dessa forma, a confusão entre a própria imagem e a do irmão idêntico pode ser interpretada como uma expressão da complexidade envolvida na formação do ego e da imagem corporal. Essa experiência revela como a constituição do eu está fortemente ligada ao campo visual e afetivo, e como os limites entre o eu e o outro, especialmente em casos de gêmeos monozigóticos univitelinos, podem permanecer borrados enquanto o sujeito ainda organiza sua identidade psíquica.
Citação de Jannaina em junho 19, 2025, 8:47 pmO acontecimento da separação dos dois irmãos trás a percepção de que cada um existe e um não é complemento do outro, ou seja, não há interação quando ele se vê. Porque de certa forma ele interage porque outro está ali se outro não está eu não existo.
O acontecimento da separação dos dois irmãos trás a percepção de que cada um existe e um não é complemento do outro, ou seja, não há interação quando ele se vê. Porque de certa forma ele interage porque outro está ali se outro não está eu não existo.
Citação de Anderson Carlos Vanolli em junho 19, 2025, 9:27 pmNo caso dos gêmeos, vemos que eles ainda não diferenciam bem quem são como indivíduos. O menino doente confunde sua própria vontade com a do irmão, dizendo “o X não quer brincar de cavalo”, porque ainda não construiu totalmente sua identidade.
A cena do espelho mostra essa busca por se reconhecer como alguém separado. Para ajudar, é importante que cada um tenha momentos sozinho, atividades individuais e seja chamado pelo próprio nome, para fortalecer a ideia de ser único e diferente do outro.
No caso dos gêmeos, vemos que eles ainda não diferenciam bem quem são como indivíduos. O menino doente confunde sua própria vontade com a do irmão, dizendo “o X não quer brincar de cavalo”, porque ainda não construiu totalmente sua identidade.
A cena do espelho mostra essa busca por se reconhecer como alguém separado. Para ajudar, é importante que cada um tenha momentos sozinho, atividades individuais e seja chamado pelo próprio nome, para fortalecer a ideia de ser único e diferente do outro.
Citação de CAROLINE SALGADO DOS SANTOS em junho 20, 2025, 5:55 pmDois irmãos gêmeos univitelinos cresceram muito próximos, sempre compartilhando tudo, quase como se fossem um só. Quando um deles não vai à escola e o outro sim, essa separação pode gerar uma confusão emocional. O irmão que ficou em casa se vê no espelho e fala como se o outro estivesse ali, dizendo que ele “não quer brincar no cavalo”. Isso mostra como ainda não há uma separação clara entre o “eu” e o “outro”. O espelho, nesse momento, vira uma tentativa de manter a presença do irmão. A fala também revela um desejo frustrado de brincar, que ele projeta no outro, indicando que sua identidade ainda está em formação e fortemente ligada à do irmão.
Dois irmãos gêmeos univitelinos cresceram muito próximos, sempre compartilhando tudo, quase como se fossem um só. Quando um deles não vai à escola e o outro sim, essa separação pode gerar uma confusão emocional. O irmão que ficou em casa se vê no espelho e fala como se o outro estivesse ali, dizendo que ele “não quer brincar no cavalo”. Isso mostra como ainda não há uma separação clara entre o “eu” e o “outro”. O espelho, nesse momento, vira uma tentativa de manter a presença do irmão. A fala também revela um desejo frustrado de brincar, que ele projeta no outro, indicando que sua identidade ainda está em formação e fortemente ligada à do irmão.
Citação de Kenya Amorim de Sousa em junho 20, 2025, 7:47 pmO relato mostra que o irmão não tem consciência de identidade própria, ainda não conseguiu perceber a diferença existencial entre ele e o irmão.
O relato mostra que o irmão não tem consciência de identidade própria, ainda não conseguiu perceber a diferença existencial entre ele e o irmão.
Citação de lorrane.ferreira em junho 20, 2025, 8:38 pmTer um irmão gêmeo pode significar conviver com a ideia de uma identidade dupla: a construção do “eu” e do “outro” ao mesmo tempo. Para muitos, isso traz uma sensação profunda de completude; para outros, um desafio constante de se diferenciar.
Ter um irmão gêmeo pode significar conviver com a ideia de uma identidade dupla: a construção do “eu” e do “outro” ao mesmo tempo. Para muitos, isso traz uma sensação profunda de completude; para outros, um desafio constante de se diferenciar.
Citação de paulolima em junho 22, 2025, 9:47 pmPodemos citar a relação de autodescoberta existencial do irmão gêmio ao perceber que sua existência de forma singular, além da importância da descoberta da participação do outro, sendo possível a partir deste momento identificar certos limites existenciais. é possível identificar o laço de depência de vpinculos com o irmão, sendo um excelente momento para exercitar a autonomia do mesmo perante o o ciclo do qual faz parte.
Podemos citar a relação de autodescoberta existencial do irmão gêmio ao perceber que sua existência de forma singular, além da importância da descoberta da participação do outro, sendo possível a partir deste momento identificar certos limites existenciais. é possível identificar o laço de depência de vpinculos com o irmão, sendo um excelente momento para exercitar a autonomia do mesmo perante o o ciclo do qual faz parte.
Citação de Kenya Lopes em junho 22, 2025, 10:55 pmO gêmeo ao se ver no espelho, não faz distinção da realidade e imaginação.
O gêmeo ao se ver no espelho, não faz distinção da realidade e imaginação.
Citação de Kenya Lopes em junho 23, 2025, 12:58 amA falta do outro(sentida pela criança) e a representação daquilo ainda não discernido diferença entre o real e o desejo contido no imaginário.
A falta do outro(sentida pela criança) e a representação daquilo ainda não discernido diferença entre o real e o desejo contido no imaginário.