Desafio - Módulo II
Citação de william rubira em julho 30, 2025, 2:23 pmA questão estudada tem relação com o irmão ser gêmeo, em um ponto..... ele vê a imagem e acredita por um momento ser o irmão ,mas,mesmo que não acredite de verdade ser ele... sente sim a angústia de estar só , e a imagem no espelho serve de alento neste momento de solidão.
A questão estudada tem relação com o irmão ser gêmeo, em um ponto..... ele vê a imagem e acredita por um momento ser o irmão ,mas,mesmo que não acredite de verdade ser ele... sente sim a angústia de estar só , e a imagem no espelho serve de alento neste momento de solidão.
Citação de Elias Per'Si em julho 30, 2025, 8:49 pm"O episódio demonstra como a constituição do Eu depende do olhar e da presença do Outro. O gêmeo, ao ver sua imagem no espelho, tenta interagir com ela como se fosse o irmão ausente, revelando que ainda não distingue plenamente Eu e Outro. A frustração expressa a necessidade de um vínculo afetivo para sustentar sua identidade. A intervenção materna cumpre o papel fundamental descrito por Freud, Lacan e Dolto: acolher, mediar e permitir que a criança transforme a experiência de desamparo em um processo de humanização.
"O episódio demonstra como a constituição do Eu depende do olhar e da presença do Outro. O gêmeo, ao ver sua imagem no espelho, tenta interagir com ela como se fosse o irmão ausente, revelando que ainda não distingue plenamente Eu e Outro. A frustração expressa a necessidade de um vínculo afetivo para sustentar sua identidade. A intervenção materna cumpre o papel fundamental descrito por Freud, Lacan e Dolto: acolher, mediar e permitir que a criança transforme a experiência de desamparo em um processo de humanização.
Citação de adilsoncostabr em julho 31, 2025, 11:33 amA cena descrita evidencia uma perturbação no processo de constituição do Eu, típica do estádio do espelho lacaniano, agravada pela simbiose extrema entre gêmeos idênticos. Privado pela primeira vez da presença física do irmão — que lhe serve como imagem especular primária —, a criança projeta sua identidade no reflexo do armário, suplicando ao "outro" (sua própria imagem) que participe da brincadeira. Nesse momento, o espelho não simboliza a unificação do Eu, mas a alienação narcísica: o sujeito não se reconhece, mas vê o irmão que o abandonou. A angústia surge da impossibilidade de diferenciar "eu" de "ele". A entrada da mãe funciona como uma intervenção simbólica crucial: ela, como o Outro que nomeia e reconhece, restabelece a diferença e permite que a criança se apegue a uma identidade singular.
A frase "O X não quer brincar de caval" não é uma simples reclamação, mas um grito de identidade: "Eu sou eu, e ele é outro — mas por que ele me abandona?". O episódio revela como a subjetividade se constrói no campo do outro, e como a falta de separação física pode retardar o nascimento do sujeito
A cena descrita evidencia uma perturbação no processo de constituição do Eu, típica do estádio do espelho lacaniano, agravada pela simbiose extrema entre gêmeos idênticos. Privado pela primeira vez da presença física do irmão — que lhe serve como imagem especular primária —, a criança projeta sua identidade no reflexo do armário, suplicando ao "outro" (sua própria imagem) que participe da brincadeira. Nesse momento, o espelho não simboliza a unificação do Eu, mas a alienação narcísica: o sujeito não se reconhece, mas vê o irmão que o abandonou. A angústia surge da impossibilidade de diferenciar "eu" de "ele". A entrada da mãe funciona como uma intervenção simbólica crucial: ela, como o Outro que nomeia e reconhece, restabelece a diferença e permite que a criança se apegue a uma identidade singular.
A frase "O X não quer brincar de caval" não é uma simples reclamação, mas um grito de identidade: "Eu sou eu, e ele é outro — mas por que ele me abandona?". O episódio revela como a subjetividade se constrói no campo do outro, e como a falta de separação física pode retardar o nascimento do sujeito
Citação de Gabriel Andrade dos Santos Brito em julho 31, 2025, 6:45 pmNo caso dos gêmeos acredito que seja um espalhamento para toda vida, tendo em vista que essa energia já vem antes mesmo de chegarem ao mundo. Acredito também que seja desafiador entender as escolhes do outro ou se separar depois, por já se sentirem como parte um do outro.
No caso dos gêmeos acredito que seja um espalhamento para toda vida, tendo em vista que essa energia já vem antes mesmo de chegarem ao mundo. Acredito também que seja desafiador entender as escolhes do outro ou se separar depois, por já se sentirem como parte um do outro.
Citação de Gilvan José em agosto 1, 2025, 12:17 pmO irmão ao olhar se no espelho, projeta o seu irmão, tendo em vista um escape para diminuir o seu sofrimento. Sua auto imagem está projetada no seu irmão, procurando fugir da realidade do sofrimento pelo aparente abandono.
O irmão ao olhar se no espelho, projeta o seu irmão, tendo em vista um escape para diminuir o seu sofrimento. Sua auto imagem está projetada no seu irmão, procurando fugir da realidade do sofrimento pelo aparente abandono.
Citação de Fabiano Aparecido Barros Martins em agosto 1, 2025, 10:32 pmA constituição do eu é um processo iniciado no estado de desamparo do recém nascido, o bebê é dependendo de outro já constituído para sua sobrevivência, encontra em "estádio de espelho" será um momento crucial de identificação e reconhecimento de si mesmo, esta identificação da sua imagem refletida e percebida como outra, ira permitir diferenciar e iniciar a construção de sua identidade,
A constituição do eu é um processo iniciado no estado de desamparo do recém nascido, o bebê é dependendo de outro já constituído para sua sobrevivência, encontra em "estádio de espelho" será um momento crucial de identificação e reconhecimento de si mesmo, esta identificação da sua imagem refletida e percebida como outra, ira permitir diferenciar e iniciar a construção de sua identidade,
Citação de Cha em agosto 3, 2025, 11:41 pmDemonstração frente a importância do outro, neste caso a mãe, ajudando-o a se ver, se localizar no mundo exterior e diferenciar-se.
Demonstração frente a importância do outro, neste caso a mãe, ajudando-o a se ver, se localizar no mundo exterior e diferenciar-se.
Citação de Maciel em agosto 4, 2025, 2:10 pmNesse caso, o menino não se vê ou se enxerga ao se olhar no espelho, pois sua imagem é refletida a partir da convivência e interação com seu irmão.
Logo, na ausência do irmão ele não consegue interagir com o mundo ao seu redor, pois para ele tudo está ligado a existência do irmão.
Nesse caso, o menino não se vê ou se enxerga ao se olhar no espelho, pois sua imagem é refletida a partir da convivência e interação com seu irmão.
Logo, na ausência do irmão ele não consegue interagir com o mundo ao seu redor, pois para ele tudo está ligado a existência do irmão.
Citação de Luiz Roberto Sousa melo em agosto 4, 2025, 3:03 pmTítulo:
"Espelho, Irmão, Cavalo de Pau: O Encontro com o Outro como Fundamento do Eu"
Por: Roberto Melo
Neste episódio singelo e comovente, dois irmãos gêmeos são separados por um evento banal — a doença de um deles. Mas o espelho, testemunha silenciosa do desejo, torna-se palco de uma cena simbólica. O menino em casa, isolado, não chama a si, mas ao outro. E não o faz diretamente, mas através do espelho — esse duplo imóvel, vazio, mas receptivo. Ele pergunta ao reflexo se quer brincar com o cavalo de pau. O cavalo, metáfora do movimento, da infância, da imaginação.
A mãe, ao dizer que “o irmão não quer brincar agora”, introduz o real — o limite, o não, a ausência. Mas o que está em jogo é mais que uma recusa. É o primeiro drama do espelhamento: o outro como fonte de presença psíquica, como apoio ao eu ainda em formação. O menino tenta manter vivo o laço, projeta o vínculo na superfície polida do espelho. Não por ilusão, mas por necessidade de permanecer inteiro.
À luz da psicanálise, este é um momento inaugural da constituição do sujeito. A imagem especular deixa de ser só reflexo — torna-se lugar transicional, território entre a fantasia e o mundo. Winnicott falaria de espaço potencial. Lacan veria o estádio do espelho sendo ultrapassado: ali, o menino não vê a si, mas encarna o outro. O irmão ausente torna-se, paradoxalmente, presença interna. E assim, o espelho não devolve apenas uma imagem — devolve um laço. E com ele, a fundação simbólica do Eu.
Roberto Melo
Título:
"Espelho, Irmão, Cavalo de Pau: O Encontro com o Outro como Fundamento do Eu"
Por: Roberto Melo
Neste episódio singelo e comovente, dois irmãos gêmeos são separados por um evento banal — a doença de um deles. Mas o espelho, testemunha silenciosa do desejo, torna-se palco de uma cena simbólica. O menino em casa, isolado, não chama a si, mas ao outro. E não o faz diretamente, mas através do espelho — esse duplo imóvel, vazio, mas receptivo. Ele pergunta ao reflexo se quer brincar com o cavalo de pau. O cavalo, metáfora do movimento, da infância, da imaginação.
A mãe, ao dizer que “o irmão não quer brincar agora”, introduz o real — o limite, o não, a ausência. Mas o que está em jogo é mais que uma recusa. É o primeiro drama do espelhamento: o outro como fonte de presença psíquica, como apoio ao eu ainda em formação. O menino tenta manter vivo o laço, projeta o vínculo na superfície polida do espelho. Não por ilusão, mas por necessidade de permanecer inteiro.
À luz da psicanálise, este é um momento inaugural da constituição do sujeito. A imagem especular deixa de ser só reflexo — torna-se lugar transicional, território entre a fantasia e o mundo. Winnicott falaria de espaço potencial. Lacan veria o estádio do espelho sendo ultrapassado: ali, o menino não vê a si, mas encarna o outro. O irmão ausente torna-se, paradoxalmente, presença interna. E assim, o espelho não devolve apenas uma imagem — devolve um laço. E com ele, a fundação simbólica do Eu.
Roberto Melo
Citação de Ana Amélia Jost em agosto 5, 2025, 1:46 amA cena dos irmãos gemêos demonstra o Estado de Desamparo apresentada por Freud, no qual um depende do outro para sobreviver e construir sua subjetividade. Por serem idênticos e nunca separados, esses irmãos compartilham uma identidade.
Ao ser separado do irmão, o menino sente angústia e projeta a imagem ausente no espelho, confundindo o eu com o outro. Isso reflete o Estadio do Espelho, proposta por Lacan, em que o sujeito ainda constrói sua identidade por meio de imagens externas. A súplica mostra o desamparo, e a mãe, ao intervir, respresenta, o outro estruturante, ajudando a simbolizar a ausência. Essa situação evidencia como a identidade na relação com o outro e como a separação precoce pode gerar confução psiquica.
A cena dos irmãos gemêos demonstra o Estado de Desamparo apresentada por Freud, no qual um depende do outro para sobreviver e construir sua subjetividade. Por serem idênticos e nunca separados, esses irmãos compartilham uma identidade.
Ao ser separado do irmão, o menino sente angústia e projeta a imagem ausente no espelho, confundindo o eu com o outro. Isso reflete o Estadio do Espelho, proposta por Lacan, em que o sujeito ainda constrói sua identidade por meio de imagens externas. A súplica mostra o desamparo, e a mãe, ao intervir, respresenta, o outro estruturante, ajudando a simbolizar a ausência. Essa situação evidencia como a identidade na relação com o outro e como a separação precoce pode gerar confução psiquica.