Desafio - Módulo II
Ocorreu um espelhamento, ou seja, uma projeção entre os dois. Sendo comum, achar este olhar de direcionamento que em seu caminho ocorreram mudanças que obtiveram resultados diferentes, o sentimento negativo que o irmão se envolveu vendo sua própria imagem no espelho, remetendo-se a sua própria imagem, que assim seria do seu próprio irmão que tinha ido para escola.
Ao olhar para o espelho, ele achou que estava diante do irmão .
Em relação ao caso citado dos irmãos gêmeos idênticos na ótica Lacaniana sobre o envies do estádio do espelho, os irmãos ainda não se identificam separadamente, ainda se veem como um o espelho do outro pela sua imagem física, não conseguem distinguir essa realidade ENTRE UM, O OUTRO E O espelho, ainda vendo sua imagem refletida no espelho conseguem enxergar o outro.
A Teoria de Lacan a criança é na verdade uma extensão da mãe nos primeiros meses de vida ela ver a mãe como seu próprio espelho, a partir do oitavo mês a criança ao se olhar no espelho ver que ela é um ser diferenciado, não é igual a mãe, o caso dos irmãos gêmeos idênticos não há essa percepção imediata por estarem ligados um a imagem do outro, ao se olhar no espelho a criança ao se ver, ele ver a própria imagem do irmão.
Neste caso existe um rompimento uma diferenciação entre a mãe e o filho, mas os irmãos gêmeos continuam se vendo como um só não sabendo fazer essa separação frente ao espelho.
Motivo pelo qual no caso proposto um dos irmãos ao se ver frente ao espelho acredita estar em frente ao irmão.
O Estádio do espelho é o instante mental onde a criança capta a percepção sobre sua imagem (unidade corpórea) refletida no espelho.
No caso estudado nesta unidade, o irmão gêmeo que não foi para escola e ao se ver pela primeira vez no espelho, como eram gêmeos idênticos, identificou a sua imagem como sendo a do seu irmão.
Uma vez que, o estádio do espelho propõe que a criança faça a construção de uma identificação com seu semelhante. O seu imaginário trabalha de modo a fazer com que a criança se enxergue através de alguém ou algo.
Dessa forma o pequeno se enxerga nele, acredita se tratar de outro bebê (seu irmão), mas percebe a própria imagem. Inconscientemente, ele visa à identificação da própria imagem, primeiro de corpo e depois de mente.
Para o entendimento do menino o reflexo no espelho era seu irmão, sem entender!
Quando nasce necessita de outro ser humano, para auxiliar ao mundo que já existe. Daí a importância de um espelho por meio de identificação. No caso dos irmãos gêmeos essa conexão já existe desde da gestação e a nascer já existe essa conexão e identificação um do outro. Ao decorrer da vida identificam um com outro,mas muitas vezes mesmo sendo gêmeos idênticos tem personalidades diferentes
No extremo da insuficiência estaria o bebê e suas limitações: Experiências do corpo despedaçado; descoordenação motora; no extremo da antecipação a imagem do outro completo e coordenado; no jubilo e reconhecimento de uma possibilidade, de um ideal a ser conquistado e, ao mesmo tempo a alienação identificatória numa imagem que não reflete a identidade do sujeito. Esse processo conteria em si mesmo etapas e abriria questões relativas as consequências de apresentarem-se ao bebê modelos mais próximos de sua incompletude inclusive com os gêmeos, havendo uma maior possibilidade entre os gêmeos de fechamento na dupla e no narcisismo primário.
Os dois irmãos sempre foram muito ligados, então seus lados narcisista ainda acham que, mesmo separados, estão juntos.
Por serem pequenos suas compreensões de realidade social sobre o mundo ainda estão em processo de inconsciente para o pré-consciente, por isso a mãe deveria estimuar os filhos a atividades particulares para que eles se destacassem e se desenvolvam de forma única e consciente.
Desde o ventre a criança está acostumada com a imagem do irmão gêmeo, que ao olhar-se no espelho não reconhece o próprio ''eu'', porque para ele aquela sempre foi a imagem associada ao irmão. Apesar de serem gêmeos cada um deve desenvolver sua própria identidade, não deixando com que a imagem defina que o ''eu'' de um é o mesmo do outro.