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Desafio - Módulo II

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Como de forma inconsciente já está internalizado nos irmãos uma "imagem" que não reconhece o eu de cada um, quando o irmão não quer brincar com ele acontece a fase do espelho onde ele busca uma autorização ao reconhecimento, ou seja, ele busca algo fora desse espelho, uma confirmação através do outro que no caso é a mãe dele. E assim esse espelho devolve a essa criança a sua imagem fazendo com que ela se distingue do seu irmão. O espelho se torna o "seu irmão não quer brincar com o cavalo", e a confirmação vem através dessa frase que vem da mãe e assim ele consegue entender que mesmo sendo gêmeos ele é diferente de seu irmão.

O exposto demonstra uma família onde somente duas das quatro pessoas conseguiam distinguir os dois seres em questão, e, devido a essa falta de distinção quanto a indivíduos frente aos mesmos, os dois crescem sem distinções e auto reconhecimento, vivendo uma dependência mútua, não se distinguindo fenotipicamente e possuidores das mesmas características genotípicas, num meio onde não era promovida as auto visões, causa a falta de consciência do gêmeo adoecido que somente enxerga o irmão como outro eu, e não outro ser diferente de si.

Os familiares que possuem a capacidade de distinção entre um e outro devem promover o desenvolvimento individual de cada um, ensinando e aceitando que, por mais semelhantes que sejam, são seres, personalidades, consciências distintas, fazendo com que cada um passe a se desenvolver inconscientemente diferentes, perdendo a dependência mútua, ganhando assim percepção de vida individual.

Em fase de formação ainda do seu consciente ele ainda não consegui discernir que a imagem do espelho e a sua própria imagem e confunde com seu irmão.

Poderíamos dizer que a criança tem uma percepção diferente de se ver, pois quando vê seu irmão gêmeo vê uma imagem e será a mesma que verá no espelho e por isso acredita que está vendo o irmão e não que é seu próprio reflexo.

A consciência de si mesmo(a) passa pela existência do outro. É no contato com o outro que eu percebo minha singularidade. O outro é um espelho que reflete não a minha imagem, mas aquilo que eu não sou. No caso em questão os gêmeos se “tornaram espelhos vivos” um para o outro e a ausência de um deles desencadeia um conflito. Seria interessante colocar os dois diante do espelho (dois corpos duas imagens) para que no contato com a imagem refletida no espelho e o contato corporal  eles possam fazer a experiencia de si.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:05 am

Levando em consideração o que está sendo estudado nesta unidade, como você explicaria essa situação dos irmãos gêmeos?

O desafio engloba a constituição do EU na perspectiva psicanalista de FREUD e LACAN, abordando, no caso dos meninos gêmeos, o processo de identificação da imagem, quando o menino visualiza sua imagem refletida no espelho ele se percebe como outro, o que mostra que ele não tem definida a associação daquela imagem como sendo seu próprio corpo estruturado, ele  acredita ser o irmão “X”. Quanto a questão do estado de desamparo percebesse que ele recorre a mãe no sentido de que ela intervenha a fim de satisfazer a necessidade dele que é a de brincar com aquele que ele acredita ser seu irmão. Esses dois processos se reconhecimento e distinção são fundamentais para a constituição do EU.

Dizem que gemeos sentem tudo que o outro sente, entao ao se olhar no espelho ele "viu"o irmão e se sentiu dessa forma.

A criança ainda nao consegue se diferenciar do próprio irmao, nao percebeu que sao 2 pessoas diferentes , mesmo q tenham a mesma aparência.

Os gêmeos idênticos, têm a peculiaridade de parecerem a cópia um do outro, tinham vivência restrita e um afastamento repentino, em razão de doença, coloca um deles em teste e, podemos ver que não se reconhece no espelho, acredita que está olhando para o irmão, mostrando-se aflito a0 não ser atendido em seu convite para brincar. Ele não percebeu que são dois, está preso a figura do irmão, sendo necessário a mediação de uma pessoa (geralmente a mãe) que o faça se reconhecer e entender que são dois irmãos. Todos passamos por essa situação e vamos, com auxílio de outro, nos reconhecendo e dando sinais, como sorrisos, mostrando que estamos constituindo nosso “eu”.

O que me chama atenção é que mesmo eles sendo gêmeos a personalidade é diferente, as reações são diferentes, o eu aí difere um do outro, o inconsciente responde de forma diferente um do outro.

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