Desafio - Módulo II
O auto conhecimento é uma capacidade que se desenvolve por etapas e faz parte de um longo e complexo processo com diversos estágios, muitos dos quais passam despercebidos. O processo se constitui em cinco estágios, desde o nascimento até o desenvolvimento completo da capacidade entre 4 e 5 anos. Será que conviver com um irmão idêntico fez esta habilidade ser postergada?
Na recusa da situação de estar sozinho, ela cria vê seu irmão seguindo a teoria do estádio do espelho.
Na busca de descobrir quem realmente somos acabamos nos deparando com projeções de quem gostaríamos de ser e no caso dos gêmeos isso fica bem evidente, pois, existe entre eles a ligação emocional e física, porém, cada um é um indivíduo distinto que precisará ao longo da vida construir sua própria história sem a dependência do outro.
A criança ainda não desenvolveu a consciência do "eu". Demonstrando nitidamente que vive um momento particular da sua vida psíquica. Essa criança ainda está em processo inicial de maturação, no qual ainda necessita vivencias uma experiência de identificação fundamental e conquistar a imagem de seu próprio corpo.
Eles visam revelar a importância de influências ambientais e genéticas para características, fenótipos e distúrbios. A pesquisa com gêmeos é considerada uma ferramenta fundamental na genética comportamental e nos campos de conteúdo, da biologia à psicologia.
Os irmãos se enxergam como num espelho, mas cada um possui um inconsistente, e o seu eu que da direção às suas atitudes, não é porque são parecidos que possuem os mesmos desejos e sentimentos, nesse caso diante de um animal
Eles tem dificuldade em ter sua individualidade, um se enxerga como espelho do outro
A situação apresentada pela imagem dos irmãos e o cachorro é possível vel que um dos gêmeos reconheça a imagem no espelho como ele mesmo e portanto compreenda o comportamento do cachorro como atividade lúdica.
Enquanto isso o outro irmão pode não ter alcançado esse estadio de espelho e portanto não entender.
A fase do espelho é inerente a construção do eu, do princípio da autonomia, da percepção de si e dos outros, o fato de ser fruto de uma gestação gemelar univitelinea dificulta a percepção de um dos irmãos, para ele essa fase pode ser mais complexa, pois para a criança é difícil, quando mais nova, diferenciar a presença real-fisica da imagem mental construída pelo seu próprio desejo. Numa situação como esta, é pertinente para a família ter momentos a sós com cada um dos filhos, para que eles desenvolvam habilidades próprias, se percebam e reconheçam no ambiente e vivam a fase do espelho de forma singular, assim concluindo essa etapa de desenvolvimmento.
No caso dos gêmeos nota-se com clareza a projeção da imagem de um no outro, criando além de comparação, uma dependência.
A partir do momento em que eles convivem e não se identificam como personabilidades diferentes, eles não tem condições para definir as diferenças um do outro. Associam imagem com um todo e não diferem imagem, corpo e personalidade. No texto base anterior a esse fórum, vimos que a função das imagens na formação e sustentação das representações sociais é manifestada pela respectiva estrutura da representação que contêm um elemento imaginário.
Na construção da imagem, do ser humano, do indivíduo no espaço, isso precisa ser levado em consideração!
Cda um é único em imagem, corpo, personalidade, caráter.