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Desafio - Módulo II

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Já começa se complicando porque a própria "sociedade" os veem como se fossem um. Quem de nós nunca vivenciamos uma situação parecida, onde confundimos os gêmeos univitalícios. Apesar de cada um ter sua individualidade e subjetividade, com o tempo, vão se convencendo que são um, e vivem  esta dualidade, sentindo uma coisa e vivenciando outra. O garoto doente, que nunca foi excarcerado do outro, ainda vive inconscientemente com o irmão, e quando o "outro" se ausenta, vive este estado de desamparo, porque ainda não se inseriu individualmente no mundo.

De acordo com um dos psicanalistas mais contemporâneo da sociedade,  o qual ,em sua obra, faz uma releitura de alguns conceitos propostos pelo pai da psicanálise : Freud, o "estádio do espelho" seria o formador da função do eu; nesse caso, em que os irmãos são gêmeos identificou, caso no qual, não há a imagem do outro, ou seja, se sua imagem precisa de um outro para existir, teríamos um eu distorcido, pois o reconhecimento do outro não existiria de fato, visto que um reflete a imagem do outro.

Ao se olhar no espelho o menino busca na imagem o seu outro eu!!

Desde o ventre os dois irmãos se vêem como um, ao nascerem, por serem gêmeos ainda não se percebem separadamente. Acrescente a isso terem imagens iguais diante do espelho, desta forma um ajuste poderia ser feito individualizando os dois no ambiente familiar e também os apresentando como seres independentes.

Uma excelente oportunidade para refletirmos acerca da identidade do sujeito. O irmão não reconheceu a si próprio frente ao espelho.

É preciso considerar o ambiente em as duas crianças se interagem em mesmo contexto participativo, sendo assim, era muito natural a criança interagir com a sua própria imagem refletida no espelho, pois se ambos estivessem presentes a imagem no espelho se duplicaria, e possivelmente a imagem refletida, embora "sendo real", era uma projeção do imaginário infantil, mas a interatividade continuaria a acontecer entre as duas crianças sem que houve qualquer ruptura emotiva no âmbito das brincadeiras, porém, como uma estava ausente e não lhe correspondia, a imagem refletida não estava habilitada para interagir, pois ela mesma não conseguia distinguir entre o real e o imaginário, sendo assim o ambiente lúdico se converteu em expectativas frustradas até que, uma outra personagem interagiu, isto é, a mãe, que foi capaz de conduzir a criança a "compreender" o momento, aplacando a sua angústia em busca de interatividade.

O desafio exemplifica o Estádio do Espelho. Como trata-se de irmãos gêmeos univitelinos, nunca antes separados, o irmão que ficou em casa ainda não se reconhece como um ser independente do outro. Ao ver a sua imagem refletida no espelho, ele pensa que é o irmão e chora, achando que está sendo ignorado. Ele ainda não constituiu o próprio "eu".

Por estarem sempre juntos, passaram pelo estágio do espelho, entretanto não souberam identifica-lo antes, por serem idênticos. Mas, quando separados, huve o estado do desamparo seguido do estádio do espelho, para se auto reconhecerem.

Por está em evolução, amente não distingue a sua imagem a figura do irmão.

Um misto de presença-ausência a partir de um contexto de experiência na qual a interatividade entre os gêmeos era tida como natural e agradável, sendo a realidade expressa na imagem do espelho e a angústia de não haver interação, que como tal gerou uma ruptura no imaginário psíquico.

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