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Desafio - Módulo III

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A não exteriorização do objeto de prazer, leva a um direcionameto narcísico de satisfação, sendo que o desenvolvimento da personalidade se 'calcificou'  na fase de um 'ideal do eu', apresentando, assim, traços perfeccionistas impulsionados desordenadamente pelo id.

A psicanalise não tem efeito sobre a Esquizofrenia devido o paciente não conseguir entrar em contato com a realidade, não ser suficiente para buscar no inconsciente o causador dos traumas. Segue somente o ID que o impulsiona para que acredite ser o Presidente.

No caso citado por Freud, a ausência da libido e do mundo externo causa o que Freud chama de megalomania, ele se acha o presidente e acredita fielmente nisso, existe uma falha no eu, quando tenta quando tenta lidar com estímulos externos e internos. O eu necessita lidar e cessar ambas estimulações, tanto internas quanto externas, e fracassa, fica dividido, com uma falha que não se completa e permanecerá como um núcleo inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas e as fantasias ( FREUD, 1996b).

Quando o indivíduo tem essa troca da libido, ele também altera a percepção que tem de si e da sua realidade. Fazendo assim a acreditar naquela sua nova libido, fazendo dela a percepção da sua realidade.

 

A troca do eu  leva o indivíduo a  criar o personagem que no seu mundo é real, direcionando a objetos ou fatos externos  e voltar para o interior do eu , em uma perda de contato com a realidade  e os sintomas da esquizofrenia, fazendo  o crer piamente que ele é aquele personagem projetado

Os esquizofrênicos sofrem com a retração da libido para o interior do eu, sendo assim, a libido que deveria se externalizar a objetos, volta-se para o interior do meu, levando à distorção da realidade, promovendo ações como a megalomania, que acarreta no surgimento de traços narcisistas.

Creo que Freud se refere ao mecanismo de defesa. A ideia de acordo com o que foi exposto é negar o real externo e potenciar aquilo que é criado pelo ID, que por sua vez não está conectado a nenhuma realidade externa. Dessa forma, o esquizofrenico vive em seu mundinho particular, mundo esse que tem suas proprias leis, o que permite a ele seguir entendendo-se como o presidente dos EUA.

O mecanismo de troca foi o Id, junto a um narcisismo primário.

E a idéia de que a libido, ao retornar sem a mediação da fantasia é vivida como um excesso no corpo é potencializado pela características da esquizofrenia, devido aos conflito entre o real e o imaginário e transtornos psíquico.

Nesse caso , o indivíduo substitui o lugar de seu prazer, voltando para a sua certeza interna. Ou seja, ele retira a líbido de objetos externo, e a posiciona na sua história de presidente, onde ,para ele está toda sua vida e seus prazeres.

na formação constitucional do eu existem 3 elementos, o id, o ego e o superego.  No caso em questão parece que o paciente esta ainda num estagio de prazer absoluto e mania exacerbada de grandeza, tomando para si um cargo de autoridade em que depende de representação popular. Reflete em principio, os instintos inconscientes do id em que o mesmo ainda não conseguiu fazer a ruptura necessária a concepção do eu na sociedade real.

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