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Desafio - Módulo III

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A troca da energia da libido por um esquizofrênico, propõe uma saída a conturbada e desgastante realidade mentalmente transtornada, procurando atenuar os terríveis sintomas de ser si mesmo, numa rotina enfadonha de administrar a própria pulsão de vida, encontrando na plena incorporação na vida do outro uma chance de refazer todos seus equívocos existenciais, realizando objetivos que dificilmente conseguiria alcançar e oferecendo a si a oportunidade de ter uma vida mais plena e feliz como qualquer outra pessoa.

Libido foi supostamente alimentada pelo sentimento de grandeza em ser presidente e os valores de relacionamentos externos foram provavelmente trocados por seu desejo interno,  seu Id que não separa a realidade da imaginação. Ultrapassando as “barreiras” do ego e superego.

Por ter de desprendido completamente da realidade, o indivíduo foca em satisfazer os impulsos do ID e viver em uma realidade totalmente paralela.

Tudo indica que no caso apresentado o desejo afastado ficou no campo do delírio, separado da realidade externa que é projetada pelo ego. É um caso de domínio do id sobre os demais sistemas de controle da personalidade, a saber: o ego e o super ego.

Esse processo é conhecido como "narcisismo" ou, mais precisamente, "retração libidinal".

Sem o libido a pessoa vive num mundo criado por ela, e a tentativa de trazer a pessoa para realidade e quase que impossível, uma vez que ela acredita totalmente ser o personagem que criou

esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição).

Trazendo com ela uma forte desassociarão do seu "eu" , "imagem e "personalidade, navegando por vários aspectos e comportamentos como: compensação, expiação, fantasia, formação reativa, identificação, isolamento, negação, projeção e regressão. Não necessariamente nessa ordem e nem todos são apresentados.

Sendo assim o represamento da libido no ego, característico da esquizofrenia, é sentido como desprazeroso, o desprazer é resultado de um grau elevado de tensão, o que confirma a ideia de que a libido, ao retornar sem a mediação da fantasia, é vivida como um excesso no corpo.

Freud se referia ao conceito de libido, que na psicanálise representa a energia psíquica associada aos instintos sexuais e de vida. Em sua teoria, Freud sugeriu que a esquizofrenia poderia estar relacionada a um afastamento da libido dos objetos externos, o que resultaria em uma retirada da energia psíquica do mundo externo e uma fixação excessiva no mundo interno do indivíduo.

Freud explorou esse conceito em seu trabalho "Luto e Melancolia", onde discutiu como a libido, ao ser retirada dos objetos externos, poderia levar a um enfraquecimento do eu e a um distanciamento em relação à realidade. Ele propôs que esse processo estaria ligado à melancolia e à esquizofrenia, contribuindo para sua compreensão psicanalítica.

Assim, quando Freud se perguntava sobre o destino da libido afastada dos objetos externos na esquizofrenia, ele estava investigando a possível relação entre a energia psíquica e a manifestação clínica dessa condição mental.

Uma vez que não acontece a projeção do desejo para objetos ou pessoas, essa libido retorna pra si, causando uma imagem distorcida de si, uma imagem irreal. Esquizofrenia apresenta "sintomas" psicóticos. Ocorre uma perda de contato com a realidade, o sujeito pode confundir o real com o imaginário, principalmente a respeito de si mesmo como o caso apresentado.

Com a falta da libido o paciente passa a viver em um mundo paralelo.

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