Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo III

PreviousPage 205 of 313Next

Ainda no primeiro capítulo, Freud insiste na oposição entre libido do eu e a libido do objeto. No investimento libidinal a que o estado de paixão leva, o Eu apresenta-se empobrecido e é então possível diferenciar a energia sexual de uma energia das pulsões do Eu. O Eu deve ser desenvolvido, nos diz Freud, sua unidade não existe no início da vida de um sujeito. Porém, existem as pulsões que são auto-eróticas, e é necessário que uma nova ação psíquica seja acrescentada ao auto-erotismo para configurar o narcisismo. Não esqueçamos que Freud (1974) publica no ano seguinte As pulsões e suas vicissitudes [1915], estando às voltas com o conceito de pulsão, que ele vai procurando cercar mais, mas que sempre considera incompleto. Define a pulsão como o representante psíquico de forças somáticas. Há uma insistência de Freud em incluir a dimensão do corpo, que Lacan vai desenvolver com seu estádio do espelho.

O afastamento do libido do mundo externo tem como consequência a mania de grandeza no caso, como ser  o presidente do EUA a divisão do eu no caso representa o fenômeno primário da esquizofrenia alteração do fluxo do pensamento, o mecanismo rompido é o ego que lhe dá noção da realidade.

Suzi Helena Strumendo has reacted to this post.
Suzi Helena Strumendo

Acredito que o ID no caso do esquizofrênico seja aflorado assim como o desejo de ser o que quiser fazer o que quiser,  ignorando os fatores  e interventores externos na maioria das  situações.

Em termos freudianos, Freud se referia ao mecanismo de defesa conhecido como "sublimação". Esse mecanismo envolve redirecionar impulsos ou energias psíquicas de origem sexual ou agressiva para atividades socialmente aceitáveis e culturalmente valorizadas. Na esquizofrenia, a libido afastada dos objetos externos pode resultar em um desligamento ou isolamento emocional, afetando o relacionamento interpessoal e a expressão emocional.

Sabemos que um dos traços na personalidade de quem sofre com esquizofrenia é a dificuldade de se situar no real, assim como a paranoia.
Então, com base no texto, reflito o seguinte: a mente de um esquizofrênico (dependendo do grau) crê que realmente a fantasia é real, portanto, acredito que a libido, afastada do mundo real, flui dentro da fantasia, alimentando a ideia da ilusão do personagem de que ele é sim, o presidente dos EUA. Para os de fora, a libido foi afastada do mundo real, mas para o esquizofrênico, não, porque sua mente sofre com a deficiência em discernir o real da fantasia.

Suzi Helena Strumendo has reacted to this post.
Suzi Helena Strumendo

Em algum momento de sua formação primário, algum desejo foi interrompido, causando assim uma forte distorção da realidade.

No caso da esquizofrenia há na mente humana o predomínio do inconsciente pois perde a noção de realidade se afasta da noção da sua imagem , vivendo num mundo de fantasia onde o mecanismo desenvolvido é a superioridade.

Fantasia

Parece haver conflito na formação do Eu e desequilíbrio do Id, Ego e Superego.

Pode ter como consequência a megalomania, a rejeição da realidade.

PreviousPage 205 of 313Next