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Desafio - Módulo III

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freud conclui que a alteração da libido causa uma alteração na percepção , onde o individuo busca uma outra identidade.

Freud, ao analisar casos de esquizofrenia, questiona sobre a libido que foi extraida dos objetos externos, sugerindo assim um redirecionamento ao próprio eu, o que é mais comumnete conhecido como narcisismo. Isso pois ao fazer isso, pode-se resultar em desconexão com a própria realiade externa e um foco excessivo no mundo interno.

 

Ao invés de investir libido em objetos e relacionamentos externos (como ocorre normalmente), o indivíduo esquizofrênico retira esse investimento, redirecionando-o para si mesmo. Esse processo é conhecido como narcisismo ou regressão ao narcisismo primário.

A fase descrita é o narcisismo primário uma vez que conforme o exposto,  indivíduo esquizofrenico descrito por Freud  investe toda a sua libido em si mesmo.

A troca de libido, faz com que a imaginação aflore, levando assim o indivíduo, no caso que foi colocado, a realmente achar que ele é o presidente.

 

Baseado no que foi ensinado aqui sobre a psicanalise, entendo que os desejos do ID em um paciente esquizofrenico são satisfeitos atraves de suas psicoses, onde ao acreditar no mundo criado em sua mente (e ignorar completamente o mundo exterior) eles se satisfazem atraves dessa idealização, ainda que psicotica.

Em pessoas com esquizofrenia, diversos mecanismos de defesa podem ser acionados, muitas vezes como uma forma de lidar com a realidade distorcida e as experiências emocionais intensas associadas à condição. Aqui estão alguns mecanismos de defesa comuns que podem estar presentes:

  1. Negação: A pessoa pode negar a realidade de seus sintomas, como alucinações ou delírios, minimizando ou ignorando a importância dessas experiências.
  2. Projeção: Pode ocorrer quando a pessoa projeta seus próprios pensamentos ou sentimentos perturbadores em outras pessoas, acreditando que os outros têm intenções hostis ou estão controlando suas ações.
  3. Dissociação: Em alguns casos, a pessoa pode se desconectar emocionalmente da realidade ou das experiências estressantes, o que pode levar a uma sensação de despersonalização ou desrealização.
  4. Deslocamento: Pode ocorrer quando a pessoa direciona seus sentimentos ou frustrações para um alvo mais seguro ou menos ameaçador do que a fonte real do estresse.

Em indivíduos com esquizofrenia, a libido que foi afastada dos objetos externos tende a retornar ao ego. Freud, com base na hipótese do ego, sugeria que esse retorno da libido ao ego geraria um narcisismo primário, ou seja, um estado em que o indivíduo investe toda a sua energia psíquica em si mesmo.

Mecanismos psíquicos que podem ser observados nesse processo incluem:

  • Autismo: Um retraimento do mundo externo, com uma concentração intensa nos processos mentais internos.
  • Delírios de grandeza: Uma inflada sensação de importância e poder, resultado da libido investida no ego.
  • Alucinações: Percepções sensoriais sem estímulos externos, que podem ser interpretadas como mensagens divinas ou sinais especiais.

Em resumo: a libido, ao se afastar dos objetos externos, retorna ao ego, intensificando o narcisismo e gerando uma série de sintomas característicos da esquizofrenia.

Freud se pergunta o que acontece com a libido afastada dos objetos externos na esquizofrenia, referindo-se ao mecanismo do narcisismo, Freud considerava o narcisismo uma atitude que se origina quando a libido se afasta do mundo externo e se direciona para o ego. A esquizofrenia seria um exemplo de narcisismo em grau elevado, em que o ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente.

Segundo Freud, na esquizofrenia, a libido (ou energia sexual) é retirada dos objetos externos e redirecionada para o próprio ego, um processo chamado narcisismo secundário. Nesse estado, a pessoa esquizofrênica retira o investimento emocional e afetivo nos objetos e nas relações do mundo externo e volta-se para si mesma.

Freud sugere que, na esquizofrenia, a capacidade de formar ligações emocionais ou relacionais com o mundo externo é comprometida. A libido, que normalmente seria investida em outras pessoas, ideias ou objetos (relações objetais), é "desinvestida" e redirecionada para o ego. Esse processo contribui para a perda de contato com a realidade e para os sintomas característicos da esquizofrenia, como o isolamento, a apatia e a dificuldade de estabelecer relações afetivas ou empáticas.

Em outras palavras, a libido não é extinta, mas recuada dos objetos externos e centrada no próprio indivíduo, o que está ligado à fragmentação da experiência emocional e ao desenvolvimento de pensamentos e comportamentos dissociados da realidade comum.

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