Desafio - Módulo III
Citação de Camila Arantes Sardinha Rodstein em junho 20, 2025, 9:36 amNa teoria de Freud, nos casos de esquizofrenia, ocorre um afastamento da libido dos objetos externos, ou seja, a retirada do investimento libidinal do mundo externo. Esse processo é chamado de desinvestimento objetal. Segundo Freud, essa libido não desaparece, ela é recolhida para o próprio ego. Esse movimento é chamado de reinvestimento narcísico ou regressão narcísica da libido.
A energia psíquica (chamada por Freud de libido) que antes estava direcionada ao mundo externo, agora é redirecionada ao próprio ego, o que pode resultar em fenômenos como delírios de grandeza, em que o ego se torna o “centro do mundo”; alucinações, em que a libido pode tentar reinvestir no mundo externo, mas de forma distorcida; e isolamento social e reatrimento afetivo, em que a libido está direcionada ao mundo interno e desconectada de objetos externos.
Freud explica isso, por exemplo, em seu texto "Introdução ao narcisismo", de 1914, e também em "Neurose e psicose", de 1924, mostrando que, na esquizofrenia, a libido não é perdida, mas retorna ao eu, criando uma realidade psíquica própria, desconectada da realidade compartilhada.
Na teoria de Freud, nos casos de esquizofrenia, ocorre um afastamento da libido dos objetos externos, ou seja, a retirada do investimento libidinal do mundo externo. Esse processo é chamado de desinvestimento objetal. Segundo Freud, essa libido não desaparece, ela é recolhida para o próprio ego. Esse movimento é chamado de reinvestimento narcísico ou regressão narcísica da libido.
A energia psíquica (chamada por Freud de libido) que antes estava direcionada ao mundo externo, agora é redirecionada ao próprio ego, o que pode resultar em fenômenos como delírios de grandeza, em que o ego se torna o “centro do mundo”; alucinações, em que a libido pode tentar reinvestir no mundo externo, mas de forma distorcida; e isolamento social e reatrimento afetivo, em que a libido está direcionada ao mundo interno e desconectada de objetos externos.
Freud explica isso, por exemplo, em seu texto "Introdução ao narcisismo", de 1914, e também em "Neurose e psicose", de 1924, mostrando que, na esquizofrenia, a libido não é perdida, mas retorna ao eu, criando uma realidade psíquica própria, desconectada da realidade compartilhada.
Citação de Eduardo Maimoni em junho 20, 2025, 6:07 pmA libido, nesse caso do paciente que se vê como presidente no mundo da fantasia, fica num estado de latência. Nesse mundo da fantasia ele não deseja ser presidente de fato. Deseja a segurança e autonomia que um presidente em tese teria. A megalomania como compensação de um estado de espírito fragilizado, denuncia uma auto imagem bem impotente e incapaz de atender suas próprias necessidades no mundo real. O extremo denuncia a presença do oposto. É um ensaio mental preparatório para o que ele deseja fazer ou sentir no mundo real. É uma pessoa com o ID castrado ou sem autorização para se expressar.
A libido, nesse caso do paciente que se vê como presidente no mundo da fantasia, fica num estado de latência. Nesse mundo da fantasia ele não deseja ser presidente de fato. Deseja a segurança e autonomia que um presidente em tese teria. A megalomania como compensação de um estado de espírito fragilizado, denuncia uma auto imagem bem impotente e incapaz de atender suas próprias necessidades no mundo real. O extremo denuncia a presença do oposto. É um ensaio mental preparatório para o que ele deseja fazer ou sentir no mundo real. É uma pessoa com o ID castrado ou sem autorização para se expressar.
Citação de Kenya Amorim de Sousa em junho 20, 2025, 8:46 pmÉ UM DISTÚRBIO, TRANSTORNO DA PSIQUÈ HUMANA, ONDE HÁ UM DESEQUILÍBRIO EM SEU INCONSCIENTE.
É UM DISTÚRBIO, TRANSTORNO DA PSIQUÈ HUMANA, ONDE HÁ UM DESEQUILÍBRIO EM SEU INCONSCIENTE.
Citação de CAROLINE SALGADO DOS SANTOS em junho 21, 2025, 4:26 pmCom base na constituição do eu, podemos entender que essa libido não desaparece, mas regressa ao próprio ego, resultando em uma forma extrema de narcisismo. Isso caracteriza a retirada libidinal do mundo externo, o que impede a formação da transferência, essencial para a análise, tornando o paciente inacessível à cura psicanalítica tradicional. O mecanismo envolvido aqui é a regressão ao narcisismo primário, em que o ego se torna o principal (ou único) objeto de investimento libidinal. Assim, o eu, que deveria mediar a realidade, entra em colapso diante da pressão pulsional e da perda de vínculos com o superego e com o mundo externo.
Com base na constituição do eu, podemos entender que essa libido não desaparece, mas regressa ao próprio ego, resultando em uma forma extrema de narcisismo. Isso caracteriza a retirada libidinal do mundo externo, o que impede a formação da transferência, essencial para a análise, tornando o paciente inacessível à cura psicanalítica tradicional. O mecanismo envolvido aqui é a regressão ao narcisismo primário, em que o ego se torna o principal (ou único) objeto de investimento libidinal. Assim, o eu, que deveria mediar a realidade, entra em colapso diante da pressão pulsional e da perda de vínculos com o superego e com o mundo externo.
Citação de Eugenia Priscilla em junho 21, 2025, 8:43 pmNa esquizofrenia, a libido retirada dos objetos é reinvestida no próprio Eu, levando a um estado de narcisismo exacerbado. Esse fenômeno, segundo Freud, está relacionado à regressão libidinal ao narcisismo primário, sendo o mecanismo subjacente a retirada do investimento objetal e, em certos casos, o uso do delírio como forma de reconstrução da realidade psíquica.
Na esquizofrenia, a libido retirada dos objetos é reinvestida no próprio Eu, levando a um estado de narcisismo exacerbado. Esse fenômeno, segundo Freud, está relacionado à regressão libidinal ao narcisismo primário, sendo o mecanismo subjacente a retirada do investimento objetal e, em certos casos, o uso do delírio como forma de reconstrução da realidade psíquica.
Citação de paulolima em junho 23, 2025, 5:43 amHá um discrepância entre as funcionalidades do id e do ego, levando superego do indivíduo esquizofrênico à fuga da realidade. Levando o mesmo a crer ser, ter ou a fazer algo no qual acredite ser capaz, capacitado e possível, por exemplo.
Há um discrepância entre as funcionalidades do id e do ego, levando superego do indivíduo esquizofrênico à fuga da realidade. Levando o mesmo a crer ser, ter ou a fazer algo no qual acredite ser capaz, capacitado e possível, por exemplo.
Citação de Lucélia Da Mata em junho 24, 2025, 12:46 pmAcredito que Freud usou o mecanismo de defesa, pois nas psicoses ocorre uma retração da libido com relação ao mundo externo, causando um estado de delírios e alucinações no indivíduo que tem dificuldade de se identificar com a realidade, é como se o indivíduo tentasse reconstruir uma nova realidade satisfatória para seu ego, buscando se identificar com algo que admira.
Acredito que Freud usou o mecanismo de defesa, pois nas psicoses ocorre uma retração da libido com relação ao mundo externo, causando um estado de delírios e alucinações no indivíduo que tem dificuldade de se identificar com a realidade, é como se o indivíduo tentasse reconstruir uma nova realidade satisfatória para seu ego, buscando se identificar com algo que admira.
Citação de Cintia de Laet Ravani Bottoni em junho 25, 2025, 4:17 pmNa psicanálise, a libido é vista como a energia psíquica fundamental, isto é uma força vital, uma energia que impulsiona o aparelho psíquico em busca de prazer e alívio da tensão. Quando a libido se afasta dos objetos externos, ela tende a se voltar para o eu, que é o que acontece em pacientes com esquizofrenia, onde o indivíduo investe na sua própria imagem e fantasias. Essa retirada da libido dos objetos externos pode levar a comportamentos e fenômenos como a megalomania, onde o indivíduo supervaloriza a si mesmo (e acredita ser verdade, como quando um paciente acredita ser presidente dos EUA, como exposto no desafio) ou em alguns casos, a libido retirada dos objetos externos pode se concentrar em sensações e sintomas corporais, causando a hipocondria, onde a atenção se volta para o próprio corpo, por exemplo.
Na psicanálise, a libido é vista como a energia psíquica fundamental, isto é uma força vital, uma energia que impulsiona o aparelho psíquico em busca de prazer e alívio da tensão. Quando a libido se afasta dos objetos externos, ela tende a se voltar para o eu, que é o que acontece em pacientes com esquizofrenia, onde o indivíduo investe na sua própria imagem e fantasias. Essa retirada da libido dos objetos externos pode levar a comportamentos e fenômenos como a megalomania, onde o indivíduo supervaloriza a si mesmo (e acredita ser verdade, como quando um paciente acredita ser presidente dos EUA, como exposto no desafio) ou em alguns casos, a libido retirada dos objetos externos pode se concentrar em sensações e sintomas corporais, causando a hipocondria, onde a atenção se volta para o próprio corpo, por exemplo.
Citação de larissapandolfi em junho 25, 2025, 6:05 pmSegundo a psicanálise de Freud, a esquizofrenia pode ser compreendida como uma grave perturbação na distribuição da energia psíquica (libido). Em indivíduos saudáveis, a libido se dirige a objetos externos — pessoas, situações, relações — promovendo o interesse pelo mundo. No caso da esquizofrenia, essa libido é reinvestida no próprio eu.
Esse processo marca uma regressão ao narcisismo primário. Ao perder o vínculo com a realidade, o eu passa a ser o único foco da libido, gerando um excesso de energia psíquica voltada para si mesmo. Isso provoca um colapso das funções do ego, que perde a capacidade de mediar entre os impulsos internos e o mundo externo.
Com isso, o sujeito esquizofrênico passa a viver num mundo interno, frequentemente marcado por delírios e alucinações. Na visão freudiana, o eu se fragmenta de tal forma, que se torna incapaz de manter o contato com o mundo real
Segundo a psicanálise de Freud, a esquizofrenia pode ser compreendida como uma grave perturbação na distribuição da energia psíquica (libido). Em indivíduos saudáveis, a libido se dirige a objetos externos — pessoas, situações, relações — promovendo o interesse pelo mundo. No caso da esquizofrenia, essa libido é reinvestida no próprio eu.
Esse processo marca uma regressão ao narcisismo primário. Ao perder o vínculo com a realidade, o eu passa a ser o único foco da libido, gerando um excesso de energia psíquica voltada para si mesmo. Isso provoca um colapso das funções do ego, que perde a capacidade de mediar entre os impulsos internos e o mundo externo.
Com isso, o sujeito esquizofrênico passa a viver num mundo interno, frequentemente marcado por delírios e alucinações. Na visão freudiana, o eu se fragmenta de tal forma, que se torna incapaz de manter o contato com o mundo real
