Desafio - Módulo III
Para relacionar o seu argumento ao o objetivo do texto acredito que seria possível entrelaçar os temas pois o sentido do profissional será sempre o de auxiliar o paciente, e nesse auxilio fazer com que o mesmo busque em seu interior as melhores formas de resolver seus conflitos.
O mecanismo de defesa que Freud se refere seria entre o conflito existente no id, no ego e ao superego
Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:11 amFreud então se pergunta: “O que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”
Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo????????
Na esquizofrenia, a libido afastada dos desejos externos é dirigida para o próprio ego, levando ao narcisismo e à megalomania, onde o doente se torna centrado em seu mundo interior e acredita nas suas próprias convicções, mesmo que irrealistas. Essa concentração da libido no próprio "eu" é vista, na teoria freudiana, como uma tentativa de restabelecer a ligação com a realidade, resultando em um afastamento da objetividade
Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:11 amFreud então se pergunta: “O que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”
Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo????????
Na esquizofrenia, a libido afastada dos desejos externos é dirigida para o próprio ego, levando ao narcisismo e à megalomania, onde o doente se torna centrado em seu mundo interior e acredita nas suas próprias convicções, mesmo que irrealistas. Essa concentração da libido no próprio "eu" é vista, na teoria freudiana, como uma tentativa de restabelecer a ligação com a realidade, resultando em um afastamento da objetividade
Quando o sujeito perde a libido nos objetos externos ela se vira para o próprio eu, cede ao narcisismo, se desprende do mundo real e se prende no seu próprio conceito de realidade e apenas o "eu" importa e somente aquilo que ele acredita está certo, o que o faz perder a noção do certo e errado, também não tem o equilíbrio sobre seus desejos, e perde sua instância moral e a noção da realidade o que pode causar delírios, alucinações e isolamento.
Citação de Claiton em outubro 29, 2021, 5:01 pmA troca da libido levará o indivíduo a também trocar a sua percepção, ou seja, aquela imagem definidora será de alguma forma danificada. Assim, o resultado será de uma personalidade com desvios ou alterações, por isso mesmo, a busca de uma identidade externa, alheia.
Parabéns! Resposta simples e esclarecedora.
Sigmund Freud se perguntou o que acontece com a libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia. Ele formulou a hipótese de que essa libido não desaparece, mas é recolhida de volta ao ego.
Esse processo é conhecido como reinvestimento narcísico. Em vez de a libido ser investida no mundo exterior, ela é direcionada de volta para o próprio ego, fortalecendo-o de forma patológica. Isso leva a um estado de megalomania, onde o indivíduo supervaloriza a si mesmo.
O mecanismo ao qual Freud se refere é o reinvestimento narcísico. Ele é uma parte fundamental da teoria freudiana sobre a esquizofrenia. De acordo com essa teoria, a doença não é uma perda total da libido, mas uma mudança na sua direção.
A libido será direcionada para outra área podendo enfatizar a percepção de mundo de forma distorcida.
O "eu" do esquizofrênico está descolado da realidade, ele vive, literalmente, em um mundo paralelo. Para ele, suas fantasias são tão reais quanto o sol. O "aprgo" ao delírio esquizofrênico pode ser uma estratégia de defesa para poder suportar as dores/traumas que partiram a personalidade do sujeito. Ele refugia-se na fantasia para, ironicamente, suportar a dor. Não tem cura e o surto psicólogo pode ser deflagrado a qualquer tempo, a depender das pressões que a pessoa sofra. Os remédios dão conta de aliviar os sintomas, mas o problema continua lá.
Freud descreve que o recém nascido, antes de estabelecer laços libidinais com objetos externos, investe sua energia psíquica predominantemente em si mesmo. Ele o fez sem a necessidade de uma representação simbólica do mundo exterior, como ocorre em estágios posteriores. Sem a mediação de fantasias objetivadas, a libido permanece diretamente ligada ao seu próprio corpo e as suas sensações internas.