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Desafio - Módulo III

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Por ser a esquizofrenia o excesso de dopamina no cérebro, induz a fantasia doe ser uma alta autoridade do pais. Uma doença que não tem cura, mas que através de medicamentos auxilia na diminuição das ações concernentes ao problema que as fazem sofrer.

Esquizofrenia afasta o ser humano da realidade e faz surgir a imaginação, parte a acreditar no que está representando e expressa no seu exterior, o autor Freud na sua psicanálise fala sobre o eu, inicialmente o ego para entender como representante de sua personalidade e o eu do indivíduo.

A libido "original" do ser, passa por um processo dissociativo.

Onde a identidade do indivíduo está fora da realidade ou seja perdida.

Quando Freud relata que o indivíduo portador de esquizofrenia pode perder contato (interesse) com o mundo externo e assim ele acreditava que não poderia se fazer muito, pois a dissociação chegava a um patamar onde o outro lado da pessoa (o que não pertence a ela) tomava conta de todo o ser.

Freud chamou de libido a energia que dirigimos aos objetos de nossos desejos. E chamou de interesse qualquer demanda em prol da autoconservação. Libido é a comichão que se sente quente e pulsante nas veias.

Segundo Freud, que teorizou a chamada libido do ego e a libido do objeto, quanto mais se usa uma, mais a outra se esgota. Pois o "eu" é construído quando o id o ego e o superego se complementam.

De acordo com o texto há uma impulsão do id, que dá sentido ao ego.

Quando ID, EGO e SUPEREGO estão em desequilíbrio trazem resultados catastróficos podendo resultar em alguns transtornos, como acredito que seja o caso.

Com base no que foi estudado na construção do eu

No caso da esquizofrenia, o inconsciente do esquizofrênico se utiliza de alguns mecanismos de defesa , como a negação, ( negando quem ele é) projeção,  ( se projetando em outro ser) deslocamento ( transferindo toda sua libido) para o novo eu.

A percepção  do indivíduo  é alterada, a libido é desviada e alterada para  uma identidade externa. Há  uma ruptura da pessoa consigo mesma como a subtração de vínculo.

Está infermidade não tem cura mas deve ser tratado adequadamente,  para que as crises possam se tornar mais curtas e as fases sem manifestações  do sintoma mais longas.

 

 

 

A princípio, é importante ressaltar que o simples fato de desviar a libido do mundo externo não se trata de algo “adoecedor” em si. Mas, em se tratando de psicose, no caso aqui, esquizofrenia, a energia libidinal é desviada para pontos específicos do desenvolvimento dele (libido), dando origem aos sintomas de transtornos de megalomania e narcisismo, entre outros.

 

SIGMUND FREUD E A ESQUIZOFRENIA

"Os esquizofrênicos exibem duas características fundamentais: megalomania (mania de grandeza) e desvios de seu interesse do mundo externo - de pessoas e coisas. Em consequência da segunda modificação, tornam-se inacessíveis à influência da psicanálise e não podem ser curados por nossos esforços." Um exemplo é um paciente que acredita que é o Presidente dos EUA: ele se portará e falará como tal, tendo total afastamento da realidade, e de nada adianta confrontá-lo com a realidade, pois ele continuará a ser o Presidente. Ele crê na magia das palavras e no pensamento onipotente - ele pode ser Presidente. "Ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia. Quando realmente as substitui, o processo parece ser secundário e constituir parte de uma tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta a objetos."

(FREUD, v. XIV, p. 91)

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