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Desafio - Módulo III

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No caso do megalomaníaco acima (texto), a situação parece está se referindo ao mecanismo de defesa: “negação”, processo em que de forma inconsciente o indivíduo não aceita ou reconhece a realidade.

Total domínio do id.

A esquizofrenia faz com que o mundo real seja substituído por delírios e alucinações, uma probabilidade é que, no intuito de livrar-se da dor, o ID empregue o processo primário, reprimindo a libido de objetos exteriores e produza seu próprio prazer, realizando seus desejos através de fantasias, sonhos e visões.

Tendo em mente as formas de organização pulsional observa-se que o esquizofrênico se encontra em uma organização pulsional auto-erótica, com um investimento libidinal voltado para o eu, mas um investimento em um eu primário, um eu corporal, visto que este é o primeiro eu a ser formado. “Com o parafrênico [2] (…) ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia. Quando realmente as substitui, o processo parece ser secundário e constituir parte de uma tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta a objetos.” (FREUD, 1914, p.82)

Nesse texto, a retirada dos desejos pelos objetos e o reinvestimento no Eu promovem o aumento do amor próprio e a regressão ao estado primitivo de onipotência e independência da
relação com os objetos externos e suas representações para a satisfação do desejo. Sobre isso podemos enfatizar a megalomania, ou até o narcisismo. No texto, o esquizofrênico afirma ser presidente dos EUA e nada o faz mudar já que ele não entende as relações exteriores como fato.

Freud descreve mania de grandeza e desvios de seu interesse do mundo externo de pessoas e coisas em consequência da segunda modificação torna se inacessível à influência da psicanálise e  não podem ser curadas por nossos esforços.

Citação de Driely oliveira Reis Silva em abril 4, 2023, 2:24 am

Freud descreve mania de grandeza e desvios de seu interesse do mundo externo de pessoas e coisas em consequência da segunda modificação torna se inacessível à influência da psicanálise e  não podem ser curadas por nossos esforços.

 

A alteração da libido provoca uma alteração na percepção do indivíduo, o que o leva a buscar outra identidade. Freud caracteriza o narcisismo como uma atitude que se origina  do afastamento da libido do mundo externo e seu direcionamento ao ego. A esquizofrenia seria  o protótipo  do narcisismo , ou seja, o ego é tomado como objeto libido.

No desenvolvimento do sujeito, houve algum problema na formação da personalidade. Um desequilíbrio que não permitiu a formação de ego psiquicamente ativo. Houve uma construção do imaginário, de signos e subjetividade, porém essas não puderam ser analisada no campo da racionalidade. Sem a interação com o mundo externo,  não há libido direcionada a esse. O indivíduo vive em seu mundo interior desconexo com o mundo real e objetivo.

Mas talvez seu ego seja precisamente ativo, escolhendo por ele mesmo a vitória do id. Ou seja, seu ego julgou que provavelmente seu imaginário dará algum alívio para as conflitantes interações do id, do superego e do mundo externo. Essa não foi uma tarefa fácil que colocou grande tensão sobre o ego para ele ceder.

Segundo Freud o individuo sem personalidade cria na sua mente a fantasia de que é outra pessoa e o esquizofrênico retira seu libido de pessoas sem substitui-la por outra fantasia, como fazem os histéricos , assim , sem a mediação da fantasia a libido retorna diretamente para seu corpo.

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