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Desafio - Módulo III

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Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais “completo abandono do amor objetal.” (FREUD, [1911] 1996, p. 84).

O esquizofrênico vive um mundo de fantasia ao qual acredita e vive como se fosse a realidade que ele criou.

Os esquizofrênicos podem revelar também megalomania perdendo então  a identidade primária ,devido aos abalos causados pela esquizofrenia eles rejeitam a realidade. a libido regride, retorna fase infantil do auto erotismo resultando no abandono do amor objetal.

Segundo Freud, o esquizofrênico quando retira a sua libido das pessoas e das coisas, não a substitui por outra, permeada na sua fantasia. Isso, faz com que a libido retorne diretamente ao seu corpo sem ser transmutada.

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Andréa El

Sendo a esquizofrenia um dos transtornos do pensamento, subentende-se que a mente se divide em diversas partes, levando-as para mais distante da realidade.

Freud destaca o Id como sendo o reservatório da energia psíquica da líbido e condiciona fortemente os acontecimentos psíquicos.  Sendo assim o conflito entre Id, ego e superego faz com que suas respectivas funções fiquem "alteradas".  E o individuo passa a ter sintomas acessórios e sintomas padrônicos.

Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais ?completo abandono do amor objetal.? (FREUD, [1911] 1996, p.84).

No caso da esquizofrenia, (...), fomos levados à suposição de que, após o processo de repressão, a libido que foi retirada não procura um novo objeto e refugia-se no ego; isto é, que as catexias objetais são abandonadas, restabelecendo-se uma primitiva condição de narcisismo de ausência de objeto. (FREUD, 1915/1996, p.201).

 

A libido é a pulsão de vida, é a energia que nos mantém conectados e impulsionados a se conectar com o mundo. Ao desequilibrar a libido, provavelmente ainda na infância, pode haver a atonia ou em excesso as obsessões, a troca de objeto da libido pode ser um mecanismo de defesa frente a traumas e desejos oclusos na Id, inclusive em processo sublimatório, a personalidade do Presidente pode ser mais benéfica ao ambiente e ao indivíduo do que a personalidade instintiva e bruta do Id que gostaria de se manifestar.

Em um paciente  esquizofrênico, a regressão da libido,  passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais “completo abandono do amor objetal.

  1. Eu acredito que ninguém nasce esquizofrênico. Provavelmente substâncias químicas usadas causam no indivíduo esse sentimento de grande e a falta do cair em si no sentido, da fantasia criada pela esquizofrenia.

A libido, retirada dos objetos externos, precisa ser direcionada para um outro objeto externo, caso isso não aconteça, a libido, essa energia que nos move, se direciona e se volta de forma a lidar com a realidade de outra forma, através do sintoma para lidar com a angústia do eu, do ego, sob os impulsos do id que estavam latentes para canalizar sua manifestação de forma econômica no sistema e aparelho psíquicos.

 O mecanismo que Freud está se referindo, é que a alteração da libido causa uma alteração na percepção do indivíduo, buscando outra identidade. A libido retirada dos objetos externos não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal e a eles se fixa, dando origem aos sintomas megalomaníacos e hipocondríacos.

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