Desafio - Módulo V
E então? Como foi a experiência para você? Estranha? Alegre? Saudosa? Triste? Que emoções você teve ao longo da escrita? Que medos, desejos e sonhos resgatou da infância? Haveria alguma relação entre eles e quem você é hoje?
Descreva essas sensações/emoções advindas de seu processo de reflexão.
Alegria. Gratidão. Humor. Na verdade, a autoanálise leva-nos a renovarmos sentimentos e lembranças meio que adormecidos. É como se fosse um filme com a mistura de todos os sentimentos e experiências vindo à tona. Digo que autoanálise é um mergulho nas lembranças daquilo que criou e estabeleceu a nossa essência.
Meu pai nunca foi presente e morreu muito cedo, eu tinha 6 anos. Desde então passei a ter pesadelos com ele, sempre envolvendo hospitais e a doença dele. O tempo passou e acabei me casando muito jovem aos 15 anos, e desde então os pesadelos desapareceram. Minha irmã se suicidou dois anos após a morte do meu pai, e eu também passei a ter sonhos com ela. Nós meus sonhos ela sempre aparecia viva dizendo que nunca tinha morrido que aquilo tudo foi uma farça, eu no sonho sentia muita raiva pq não conseguia entender como ela teve coragem de fazer aquilo com a minha mãe que tinha sofrido demais coma sua morte . Depois de muitos anos já adulta com meus 33 anos acordei aos prantos por ter tido novamente um pesadelo com meu pai depois de tanto tempo, aquele sonho me trouxe sensações terríveis muita dor, sofrimento e revolta que estavam guardados no meu inconsciente. Nem eu mesmo sabia que aquilo me afetava tanto. A partir daí comecei a procurar entender tudo aquilo, e descobri que quando me casei a falta inconsciente que sentia do meu pai foi sanada pela presença do meu marido, por isso os pesadelos desapareceram. E quanto a minha irmã, entendi que aquele sonho era um desejo reprimido que eu tinha, e que na verdade eu sonhava com ela viva e que tudo havia sido uma mentira pq eu não fui ao velório nem ao enterro por isso criei a ilusão de que tudo não passou de uma farça. Depois de todos esses anos passei a trabalhar o perdão para os dois, entendendo que as vezes as pessoas nos fazem mal inconcientemente sem nem saber pq estão fazendo, e também que eu não conheço o que cada pessoa passa para agir de certa maneira . Isso me ajudou demais, não tenho mais sonhos e consigo viver em paz com essas situações que aconteceram na minha vida.
Minha infância foi tranquila, frequentava o colégio que era perto de casa, e também praticava esportes em um clube da cidade, fiz muitos amigos lá, inclusive amigos que levo para vida toda. Inclusive eu e o meu pastor crescemos juntos nesse clube. Perdi meu pai quando tinha 19 anos, e isso influenciou muito nas minhas decisões equivocadas da vida, acredito que se ele estivesse vivo erraria menos, por que também acredito que os filhos são reflexo dos pais. Acredito também que existe as bênçãos e as maldições da hereditariedade, e muitas delas tem que ser quebradas. Hoje sigo um caminho que jamais sonhei na adolescência, um caminho que só descobri há três anos. Quero ser pastor, e estou me dedicando para isso, tenho absoluta certeza do meu chamado, mas para levar a Palavra de Deus para as pessoas, temos que estudar e nos consagrar. Diante disso, que estou relatando a minha vida mudou da água para o vinho, mas tenho certeza que mudou para melhor.
Fazer essa autoanalise é importante para ver o quanto evolui. E me sinto muito feliz de poder ver o quanto melhorei e evolui como indivíduo. É um processo que acredito que devemos sempre fazer, quando chegamos a determinados períodos de nossa vida.
Ha muito tempo desde que minha mãe falecei quando tinha 14 anos de idade.Carrego esse sentimento de tristeza de autoanalise,sempre só tenho sonho com a minha infância e com a minha casa antiga.
A escrever relembrei de muitos momentos tristes da minha infancia, deu vontade de chorar, fui muito discriminado pela cor da pele e condição social, passamos muita necessida e eramos excluidos da sociedade, agora mesinto mais vivo pois superei muitas dessas situaçoes, porem não sei ainda como elas podem estar afentando o meu incosciente, pois sofro muito com a ansiedade, que acredito pode ter relação com as situaçoes as quais eu vivi.
a sensação foi de saudades, pois tive um infância muito alegre, cheia de desafios e aventuras, foi uma parte da minha vida que vivi intensamente.
Saudade, aproveitei cada instante de minha vida! Veio tudo em memória. Senti bastante alegria!
Minha infância foi muito difícil, em função do lar desestruturado em que fui criado. Cresci inseguro, com pouca capacidade de iniciativa e cheio de complexo de inferioridade. Consegui superar muito disso mas foi muito difícil. Ainda hoje, quando me deparo com alguns desafios ou determinados problemas, sinto aflorar em mim um pouco desses traumas do passado. Quando fazemos uma autoanálise ou quando essas reações emergem do inconsciente repentinamente, é interessante notar através das emoções, como o passado é revivido como se fosse algo presente.