Desafio - Módulo V
Um mix de sentimentos de despertar para muitas coisas e sobretudo autoconhecimento. Resgates para compor a pintura do hoje para acolher e fortalecer o que sou de verdade, desejos e sonhos para colocar força no presente, coragem.
- Sinceramente sempre fiz esse sistema auto avaliação mesmo sem intender muito bem o que era; infelizmente minha infância foi muito difícil eu tinha o sonho de me tornar astronauta ou algo relacionado a área, mas a realidade é que sempre tivemos lutas pra sobreviver quando não era contra a fome era contra as doenças fatais, passei toda minha infância sem poder brincar como uma criança normal e começei trabalhondo desde os 12 anos estou muito bem resolvido. Hoje aos 30 anos, Não pude me tornauta; porém a ideia de consegui fazer a diferença através da psicanálise me deixa feliz tenho isso como propósito de vida. Sempre fazer a diferença na vida de alguém!
Partindo do pressuposto de que minha infância foi marcada pela pobreza e que, ainda criança, eu sonhava em ser policial ou caminhoneiro, hoje, ao alcançar o objetivo de ser policial e viver com conforto, sinto um misto de gratidão, orgulho e até uma certa emoção ao olhar para trás. Sinto-me realizado por ter vencido barreiras que pareciam intransponíveis. Ver que meus sonhos de infância se tornaram realidade, apesar das dificuldades, traz um senso profundo de propósito. A infância humilde talvez tenha deixado marcas, mas também fortaleceu valores como resiliência, humildade e empatia. Ao mesmo tempo, carrego a consciência constante do quanto precisei lutar para chegar onde cheguei, o que me torna ainda mais grato pelas coisas simples do dia a dia: um lar seguro, estabilidade e, principalmente, a chance de oferecer aos meus filhos aquilo que eu não tive.
Realmente quando estamos nos estudos da psicanalise e psicologicas não tem como a nossa memoria ativar lembranças profundas e até dificeis de ser encaradas, aindaa da mais quando alguns pontos dessas memorias envolvem as pessoas mais proximos como os nossos pais, no qual quando lembramos devemos perdoar, são as feridas profundas que deixam marcas para a vida adulta. Perdoar não é uma tarefa tão facil ẽ na verdadde um exercĩcio.
Qaundo lembro que nas pequenas coisas que eu faziam e meus eram duros em minha criação para que eu me tornasse uma adulto fruto dos desejos de meus pais, foram muitas repreensões que marcaram minha memoria, que por vezes doloridas. quem não deseja ter pais amorosos? Mas o amor de meus pais era pro repreensão não com palavras, até me libertar das lembranças doloridaas , foi e ainda está sendo de forma vagorosa um desafio de encara-las.
Perdoa-lós meus pais, e compreender que na epoca era assim que eles me amavam pois não tinha na época psicologos ou psicanalistas como vemos hoje e nem internet ptopaganddo informações sobre o amadurecimento das crianças e que a criança não é um mini adulto.
Por fim, sim durante todo curso que eu tenho frequentado desde do ano passado no curso de psicologia não tem como você não passar pela regressão para chegar a sua infância e a adoslencencia, todas as obras de Freud, Lacan, Melanie Klein tem sido libertador pelas profundidades dos estudos, exercitando a compreensão dos textos na vida pessoal.
Minha autoanalise foi surreal, percebi que muitas coisas que reflete na minha vida é devido uma infância dificil, gerou sentimentos de frustração mais ao mesmo tempo gerou esperança por eu entender que é possivel ressignificar.
Sensação , triste e de insuficiência diante dos grandes dilemas que eu presenciava nos relacionamentos entre minha mãe meu pai e meus irmãos. Uma tristeza por não conseguir ajudar sendo a irmã mais nova e não tendo voz ativa para isto. Ao ler novamente veio uma sensação de acolhimento pois aquela criança não tinha a responsabilidade e nem a habilidade necessária pra mudar o cenário de caos que vivia.
Foi um misto de sensações em que por vezes alegres, outras saudosistas, mas nenhuma triste ou angustiante, talvez por não ter sofrido traumas intensos que trouxessem a tona algum transtorno por gatilhos em lembranças. Foi verdadeiramente agradável e suave. Raramente paro para pensar no passado ou para avaliar como poderia ter sido caso algumas escolhas tivessem sido diferentes. De fato, na infanciã não há como muito escolher mas para concluir, foi muito bom o exercício.
A autoanálise é uma ferramenta valiosa para nortear nossa perspectiva em um processo analítico dentro e fora da terapia e diante das experiências que já pude realizar, tomei como referenciais sonhos, experiências, coincidências, atos falhos. A cada recordação, a experiência vai sendo ressignificada, ora ganhando contornos de avanço, ora de sentimentos mais flagelantes. Creio que a autoanalise reflete algo de profundo em relação ao próprio momento no qual ela está sendo refletida e por isso é importante revisitar as memórias, colocá-las em conversa direta com o presente, observando os ganhos ou estagnações que carregamos ao longo do tempo.
Comigo o processo se dá neste formato de regresso e diálogo entre passado, presente e perspectivas futuras e nem sempre é um procedimento confortável, como nenhum processo de investigação sobre si costuma ser, mas entendo que é de vital importância para meu desenvolvimento pessoal e clínico a longo prazo.
O processo de auto análise sempre foi e permanecerá sendo muito importante para mim. É algo que todos nós como seres sociais deveríamos ter como um meio de nos entendermos como sujeitos.
Algumas lembranças traumáticas e outras tão doces que deixou aquele frio na barriga.