Desafio - Módulo V
A experiência foi estranha e, ao mesmo tempo, libertadora. Senti um misto de ansiedade e curiosidade ao revisitar memórias da infância que estavam guardadas há muito tempo. Durante a escrita, senti muita saudade da minha avó, que faleceu quando eu era criança. Lembrei-me de como ela me contava histórias e me fazia sentir segura. Percebi que essa experiência de afeto e segurança na infância teve um impacto positivo na minha vida adulta, me tornando uma pessoa mais confiante e resiliente. A autoanálise me ajudou a compreender melhor a importância dos meus relacionamentos e a valorizar as pessoas que me apoiam e me inspiram.
A experiência da autoanálise pela escrita me despertou diferentes sentimentos. Foi um mergulho nostálgico, trazendo lembranças marcantes da infância, mas também momentos de estranhamento ao perceber conexões entre o passado e quem sou hoje. Algumas emoções vieram com força, como alegria, saudade e até inquietação. Revisitar medos e desejos antigos me permitiu enxergar padrões que ainda influenciam minha forma de agir. No fim, o processo foi revelador e enriquecedor, fortalecendo minha compreensão sobre minha própria trajetória e identidade.
Já fiz uma análise profunda, que foi essencial para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Confrontei diversas questões que estavam me impedindo de crescer e compreender melhor a vida. Esse processo foi crucial para o meu autoconhecimento e para entender minha trajetória, permitindo que eu aprenda com a minha própria história.
Foi boa, relembrar as circunstancias que eraram resultados positivos encorajam a novas percepçoes. Visualizar a raiz de cada emoçao até me permite o olhar mais progressivo para paternidade. Sougrato pelo exemplo de vida que me instruiu e registrou emoçoes que me permitem passar a diante. um verdadeiro codigo submerso de emoçoes e manifestaçoes.
Ficou entendido como Literatura, Psicanálise e Filosofia se enriquecem mutuamente. A psicanálise desvendou as profundezas da mente nos personagens literários, enquanto a filosofia contextualizou as questões existenciais. Essa integração ampliou minha compreensão da complexidade humana nas narrativas e na vida real, aguçando meu olhar crítico.
Ficou claro como Literatura, Psicanálise e Filosofia se enriquecem mutuamente. A psicanálise desvendou as profundezas da mente nos personagens literários, enquanto a filosofia contextualizou as questões existenciais. Essa integração ampliou minha compreensão da complexidade humana nas narrativas e na vida real, aguçando meu olhar crítico.
Minha infância foi marcada por amor, segurança e muitos aprendizados. Desde muito cedo, tive o privilégio de crescer ao lado dos meus pais, que sempre estiveram presentes em cada fase da minha vida. Eles me mostraram o valor da honestidade, do respeito e das escolhas corretas.
Cada gesto deles foi um exemplo. Nas pequenas atitudes do dia a dia, como me ensinar a dizer "por favor" e "obrigado", ou em momentos maiores, como me orientar a assumir responsabilidades, percebi o quanto me amavam e queriam o meu bem.
Com os meus pais ao lado, aprendi que fazer o certo nem sempre é o caminho mais fácil, mas é o mais justo. Eles sempre me explicaram as consequências de cada ação e me incentivaram a pensar antes de agir. Com isso, fui crescendo com valores que carrego até hoje: ser honesto, ajudar os outros, cumprir com os deveres e nunca desistir dos meus sonhos.
As lembranças da minha infância são cheias de carinho, brincadeiras, conversas importantes e muitos abraços. Meus pais foram — e ainda são — meu maior apoio, meu exemplo de força e bondade. Graças a eles, tive uma infância feliz, saudável e cheia de ensinamentos que levarei para a vida toda.
Sim, já tive a experiência da autoanálise. Eu acreditava que sentaria em minha mesa e me colocaria a escrever como quando escrevia roteiros e textos publicitários, mas não. Os insights caíam em minha mente como bolinhas de gude quando caem no piso de madeira.
Por vezes parecia que era como se eu tivesse resolvido sacodir um tapete velho que estava no canto esquecido, mas em vez de poeira o que subia era um misto de emoções, medos, traumas, saudade, ternura, lembranças boas e outras nem tanto.
A parte mais interessante é perceber de onde vem a dificuldade de expressar sentimentos, de onde vem a raiva, a necessidade de fazer/produzir, a necessidade inesgotável de ser (mais que) perfeitamente útil.
Estudar psicanálise desde Freud (ao que me parece) é: primeiro olhar e analisar a si próprio, para só então lá na frente olhar e analisar o outro.
Senti um misto de sensações. Senti medo, tristeza, alegria...saudades das brincadeiras infantis, mas não gostaria de voltar à infância.
Ao escrever sobre tudo o que eu lembrava e após reler depois de uns dias, eu compreendi que algumas "buscas" se iniciaram na minha infância. Alguns traumas, como o de ser abandonada, também se originou lá. Mas creio que a maturidade (talvez precoce) tenha se iniciado devido ao fato de ser necessário "crescer" antes do tempo.
Quando olho para trás vejo que a ideia do abandono é algo ainda latente desde a infância. O sonho de ter família é algo que resgatei de lá. Não tive uma família estruturada, mas sempre quis formar uma.
Há sim uma relação intrínseca com os medos que eu sentia e com quem sou hoje. Percebi que ainda tenho medo do abandono, principalmente quando olho para minha família. E devido a isso, eu acabo pensando em "abandonar" para não ser abandonada. Obviamente eu não os abandono, mas já pensei muito sobre essas questões. Hoje, com a idade e a maturidade, eu vejo que é o medo sussurrando no meu ouvido para que eu chute o balde. Mas eu sempre analiso as situações e vejo que é meu medo falando. As coisas sempre se ajustam, tudo sempre passa, inclusive os momentos ruins.
A autoanálise para mim é um instrumento precioso, o qual recorro a todos os instantes. Estou sempre em conversa comigo mesma, e nesse diálogo sou presenteada com inúmeras reflexões que me abrem "portas" para o crescimento e amadurecimento. O sentimento maior é de gratidão a Deus por nos dotar de um intelecto que nos permite o aprimoramento de sua obra.