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Desafio - Módulo V

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Ainda não fiz, mas pretendo fazer.

As sensações foram satisfatórias!

A autoavaliação é se conhecer profundamente e isso é um bem necessário. Minha vida até os dias de hoje foram marcados por grandes desilusões,  tristezas, rejeições, etc, então em minha primeira autoanálise veio apenas sentimentos ruins, nas demais fui aprendendo me conhecendo, conhecendo meus limites e tendo armas para driblar situações nas quais eu me colocava por ignorância, por não me conhecer. Hoje já com entendimento e já me livrando de situações nas quais me abalavam eu faço autoanálise para entender melhor a vida cotidiana.

Eventuais insights só acontecem quando falamos com a suposição de que tem alguém ouvindo o que estamos dizendo. E só falando livremente com um outro que a gente se escutar. A presença do outro como interlocutor é fundamental para que a gente seja capaz de se escutar, e é o objetivo final de qualquer processo terapêutico." É só falando com o outro que conseguimos nos escutar.

Eu faço análise há alguns anos, então não surgiram muitas novidades. Mas um dos sentimentos foi o ressentimento com pessoas envolvidas em traumas da infância.

A escrever relembrei de muitos momentos triste da minha infância, deu vontade de chorar eu fui adotado por uma família muio pobre que não pode me dar muitas coisas, onde os parentes me rejeitavam por ter sido adotado, sofri rejeições discriminações com isso foi gerando muitas sequelas em mim, complexo de inferioridade timidez com isso eu me isolava e isso acabou gerando alguns sistema de defesa que eu não gosto muito, ser uma pessoa fria por exemplo e alguns complexos, mas busquei tratamento e hoje sou uma pessoa muito melhor, porém estudo PSICANÀLISE para um dia ajuda a outra pessoas que passam pelo que eu passei.

Foi uma experiência importante e prazerosa.

Tive uma certa resistência para iniciar a escrita, uma preguiça de pensar na minha infância, como se não houvesse nada pra se falar ou resolver, ou nada interessante, mas isso só corrobora com as mesmas dificuldades que persistem hoje em reconhecer a necessidade de fazer análise e inevitavelmente entrar em contato com conteúdos tristes que trouxeram baixa auto estima e insegurança para os dias de hoje.

Por outro lado, escrever sobre minha infância foi muito gratificante pela riqueza de brincadeiras saudáveis, liberdade de ir e vir pelos lugares que morei, de poder brincar na rua, de me sujar, de subir em árvore e por ter convivido com pessoas tão especiais pra mim como meus pais e avós, tios e primos, e enfim constatar que as coisas mais simples, são as mais extraordinárias.

Na sua maioria alegria, em algumas angústias e tristezas. Mas a sensação que eu tenho hoje com relação a minha infância que eu vivi de verdade cada momento. Para mim é isso que importa.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:23 am

E então? Como foi a experiência para você? Estranha? Alegre? Saudosa? Triste? Que emoções você teve ao longo da escrita? Que medos, desejos e sonhos resgatou da infância? Haveria alguma relação entre eles e quem você é hoje?

Descreva essas sensações/emoções advindas de seu processo de reflexão.

Carl G. Jung, que em determinada época foi aluno de Freud, afirmou que “conhecer sua própria escuridão é o melhor método para lidar com as trevas de outras pessoas”; o profissional de psicanálise lida com as dores, bloqueios e conteúdos inconscientes de seus pacientes, e para que consiga conhecer profundamente e ajudá-los, deve primeiramente se conhecer e aprender a lidar com a sua própria “escuridão”.

Os conteúdos literários e demais formas de entretenimento nos dão a oportunidade de conhecer nossos conteúdos latentes, como sentimentos e opiniões que desconhecíamos, à medida que nos identificamos ou repudiamos personagens e cenas.

Desde a pré-adolescência tenho o hábito de refletir sobre minha personalidade, pensamentos e emoções, sobre aquilo que sou e aquilo que quero me tornar. Autoanálise que era muito incentivada pela religião a qual me dedicava.

Recordo-me que na infância havia personagens de filmes e desenhos que me chamavam a atenção, como os cavaleiros jedi da franquia Star Wars, que trabalhavam as habilidades do corpo e mente, praticantes da meditação e comprometidos com a verdade, com a justiça, ou com aquilo que a ficção chamava de “luz”.

E quanto a desenhos, os animes (animações japonesas), personagens que eram analíticos, responsáveis, perspicazes, perceptivos e sábios, me fascinavam, como o Supremo Senhor Kaioh do Leste, da saga Dragon Ball. Mais tarde, com conhecimentos da psicologia e psicanálise, entendi o porquê desses personagens me fascinarem, por terem as características que ao longo da adolescência e vida adulta eu estaria focando em desenvolver.

 

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