Desafio - Módulo V
Muito gratificante, uma volta ao passado, muitas alegrias.... mais ao mesmo tempo o que doía antes hoje não doeu mais.
Cura interior!
Na minha auto avaliação foi muito interessante perceber as fases que Freud explica. Dentre elas foi muito interessante reviver o período de Complexo de Édipo, onde eu não me lembrava que havia sido um momento tão intenso da infância.
Pude notar que a partir de 4 ou 5 anos, desenvolvi o Complexo de Édipo, e tudo que eu gostaria de brincar, passear, assistir tv, precisava ser com meu pai. Por diversas vezes só ficava o admirando e passando mão na sua barba. Em contrapartida, eu tinha um ciúmes imenso da minha mãe com ele. Quando ela se aproximava eu brigava, chorava e tiveram vezes que tentei tirá-la do lado dele, e caso fechassem a porta pra ir dormir, eu chutava ela e fazia um escândalo para que meu pai deitasse comigo.
Foi uma fase intensa e passageira quando entendi que eu poderia me interessar por meninos na escola, já no período de latência, que aconteceu em torno de 7 anos.
Boa
Minha infância foi adequado para o contexto sociais da minha época, não posso trazer para o contexto social dessa época,pois na minha época era comum levar paumatoria da professora quando não acertavam a lição,era assim para todos mundo isso de maneira nenhuma me deixou trauma,pois era normal,andar de cavalo para fazer compras na cidade, pois na época o transporte muito utilizado para as pessoas que morava no campo era andar de cavalo, então de maneira alguma posso dizer que na minha época as coisas eram difícil, pois o contexto da minha época era assim, hoje em dia ainda se anda de cavalo, mais e comum andar de bicicleta carro ônibus e outros transportes,temos que ter muita cautela quando analisamos contexto de cada época pois as coisas sempre vão mudando de períodos histórico e contexto sociais.
saudade do que se vive no estante da vida so qual relembra momento alegre de prazer
Exercitar a interpretação de como fatos que aconteceram conosco podem gerar em nós determinadas respostas é uma excelente forma de desenvolvimento pessoal, por isto mesmo a autoanálise nos ajuda a compreender um pouco da nossa personalidade.
Sim, fiz a minha autoanálise enquanto fiz a minha análise. O que senti foi muito saudosismo, relembrei mágoas não saradas, o melhor amigo de infância e primeiro amor. Foi a partir da autoanálise que me reencontrei, como se eu estivesse me perdido de mim por um bom tempo. Autoconhecimento é tudo.
É interessante e revelador, que realmente de forma até natural, acaba fazendo um roteiro onde a busca da vida está em torno do objeto perdido.
Eu já fiz e em uma dessas minhas autoanálises descobri um fator que eu nunca admitia. Como o meu pai morreu quando eu ainda era criança, nunca durante a minha vida, adolescência, juventude e até boa parte da minha vida adulta, eu nunca tive nenhum problemas em relação a isso. Para mim isso era comum. Só depois que eu fiquei um pouco mais velho e percebi que algumas atitudes inconscientes minhas estavam me prejudicando. Foi então, depois de algum tempo eu entendi que a ausência uma forma paterna durante o meu desenvolvimento, era que estavam tornando o oque eu sentia inconscientemente,
Minha infância não foi fácil. Sofri rejeição paterna desde o início ao saber que meu pai queria uma menina em meu lugar. Desta forma, ao saber que viria um menino, descarregou toda condição emocional negativa sobre minha existência. Desta forma, cresci tentando de todas as formas ser filho, no qual nunca tive essa condição devido ao meu pai sempre usar dessa minha condição emocional fragilizada e me usar só por conveniência. Foi na minha infância que sofri abuso sexual dentro de casa e também por adolescentes. Gerou traumas gigantescos. Fiz terapia e foi libertadora. Ressignifiquei esses traumas e me tornei uma pessoa com amor próprio e me valorizando cada vez mais. Embora tenha histórico de vida infantil dentro de uma família desestruturada, consegui reverter minha condição de vida psicológica e humana de forma positiva. Hoje ao lembrar da minha infância, não gera mais dor frente as dificuldades e traumas que sofri. Ficou apenas a memória e as lembranças. Até porque tive momentos bons na minha infância no ambiente escolar e nas amizades que desenvolvi. Amo a psicologia e a psicanálise justamente pela oportunidade que temos de buscar autoconhecimento e ter condições de buscar origens no inconsciente para trazer ao consciente de forma regulada e com muita qualidade.