Desafio - Módulo V
Senti um pouco de frustração ao perceber que não tenho muitas lembranças de minha infância. Sentimento de gratidão por minha mãe que se dedicou tanto para alimentar seus nove filhos e o marido, até que pede o divórcio. Uma lembrança triste do meu pai, já na adolescência, quando eu e minhas irmãs íamos visitá-lo, andando quilômetros a pé e ele não dava a mínima. Após ter prometido me dar uma bicicleta que estava terminando de montar, meu pai a vendeu e não se importou com minha tristeza. Me lembro que depois disso não o procurei mais. Me recordei de poucos momentos entre amigos, na escola, em confraternização, quando criança. Acredito que por falta de recursos. Isso nunca me abalou, e ao buscar lembrança na memória, meu sentimento foi de conformismo, visto que minha mãe fez o melhor que pode com muito trabalho e pouco dinheiro. Ainda hoje tenho poucos amigos e não costumo sair para vê-los. Mas não tive emoções enquanto pensava nisso.
Ao ler o que escrevi não senti tristeza ou alegria, apenas satisfação em ter chegado até aqui. Gratidão a Deus por ter uma família abençoada, esposa e filhos. Faço o possível para suprir as necessidades da família.
Feliz por minha mãe e irmãos, todos vivos e bem. Sempre visito minha mãe, e procuro retribuir tudo o que ela fez por nós. Tenho pouco relacionamento com meus irmãos, mas nós damos bem.
Lamento por não sentir falta de interagir mais com os membros da família e amigos. Percebi que não me esforço muito para isso. Porém não me sinto infeliz.
Minha infância foi marcada por aventuras e momentos de muita repressão por parte do pai.
Aventuras porque devido as cidades pequenas que morávamos, havia oportunidades de andar pelas fazendas e sítios, e isso sempre trazia bons momentos, porém meu pai sempre foi muito rígido e na maioria das vezes não demonstrava carinho .
Fazer a autoanalise foi algo desafiador e gratificante ao mesmo tempo, nesse processo notei a importância da reflexão e os desejos que norteiam a minha vida.
Foi uma experiência estranha e desagradável. Minha infância e minha relação com meus genitores me influenciaram e me influenciam muito mais do que eu gostaria, ainda mais sendo que minha relação com ambos é péssima. No entanto, apesar de desagradável, essa é uma experiência extremamente valiosa, não só do ponto de vista intelectual, mas também para a manutenção do meu próprio bem-estar.
revivi algumas dores vividas na infancia ,porem transformador.
Revigorante talvez , me ajudou muito na hora de saber de verdade a diferença de quem eu fui e em quem eu me tornei , sempre me senti muito rejeitada em todas as áreas da minha vida , sentimental , familiar e profissional… mas qdo fiz uma auto análise descobri que na minha gestação minha mãe estava passando por um quadro de esquizofrenia e ela não sabia que estava grávida de mim somente no final da gravidez que ela teve conhecimento da gestação mas aí eu nasci e após 7 meses ela foi internada em um sanatório . Ela se cuidou teve alta mas era muito diferente a relação dela com meus irmãos que ela viu ser gerado e curtiu a gestação ronque de mim que ela mal teve dois meses sãos para saber que eu estava ali … enfim comecei a entender que está frustração vinha do ventre e que ela não tinha culpa e nem eu mas eu entendi que para que minhas filhas não tenham este msm sentimento eu precisava ser forte e superar esta frustração para tornar me uma mãe diferente !
Minha infância foi relativamente tranquila, apesar de ter que amadurecido muito rápido pude aproveitar e ter bons momentos.
na auto analise da minha infância, senti saudades de como eu era feliz no aconchego de meu lar, saudades das brincadeiras e do carinho dos meus progenitores.
- Muitas das vezes faço uma auto análise , e na maioria das vezes as sensações e de dor e tristeza , sempre sinto uma incapacidade . Projetos reprimidos. Tenho dificuldades em demostrar meus sentimentos de afeto.
então as sensações são diversas, momentos que recordei que foram gratificantes, outros que trouxeram tristeza mas são momento reflexivos para entender com novo olhar que não tinha quando criança.
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