Desafio - Módulo V
Foi fascinante fazer o exercício proposto, fazendo auto analise percebi que preciso me conhecer melhor.
Todas as vezes que penso na minha infância eu sinto tristeza, solidão e um sentimento de abandono, embora eu tenha tido pai e mãe, tinha-os apenas na presença física, e não muito na presença emocional, o que me causa até hoje a comportamentos inseguros.
SEMPRE AUTOAVALIO. ACHO QUE POR SE TRATAR DA NOSSA MENTE, TEMOS QUE ESTAR SEMPRE ABERTOS A APRENDER COM ERROS E ALCANÇAR NOVOS HORIZONTES. SOMOS MUNIDOS DE SENTIMENTOS QUE DEVEM SER CONTROLADOS, NÃO ESQUECIDOS, MAS TRABALHADO, TAIS COMO: MEDO DO NOVO, A EXPECTATIVA SOBRE O OUTRO...
Minha infância foi infeliz, pois vivi em lar cheio de brigas, inseguranças e falta de afeto. Meu pai foi ausente por completo. Hoje tenho marcas de rejeição e abandono...
Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:23 amE então? Como foi a experiência para você? Estranha? Alegre? Saudosa? Triste? Que emoções você teve ao longo da escrita? Que medos, desejos e sonhos resgatou da infância? Haveria alguma relação entre eles e quem você é hoje?
Descreva essas sensações/emoções advindas de seu processo de reflexão.
Foi essencial escrever, e realizar essa auto análise. Porque possibilita entrar em contato com aspectos da minha infância que muitas vezes passaram despercebidos. Já tenho o hábito de escrever sobre acontecimentos da minha vida, como um diário e após algum tempo reler, e isso me ajuda muito no processo de autoconhecimento. Todo ser humano precisa buscar esse autoconhecimento, para que possa encarar suas questões psicológicas e emocionais. Somente através do autoconhecimento é possível uma evolução mais completa e entendimento de sua personalidade e inclusive de vários aspectos e inclusive, atos e atitudes.
Em algumas passagens senti alegria, tristezas, ansiedades, sentimentos dos mais variados, mas foi tranquilo, porque estar em contato com essas emoções trazem um conhecimento maior da pessoa que sou.
EU AINDA NAO PASSEI PELA EXPERIENCIA DA AUTOANALISE MAS GOSTARIA MUITO.
Minha infância foi um misto de coisas boas e dificuldades, porém me veio a satisfação de ter superado muita coisa, principalmente o "medo" de muitas coisas, tenho medo de outras ainda hoje, mas acredito que o medo em dose equilibrada faz parte do ser humano, mas tem horas que ele desiquilibra .Porém alguns destes medos foi superado , afinal não são somente as coisas ruins que nos marcam as boas também. Temos registro de coisas boa também em nossa memória e devemos trazer pra fora.
Na minha autoanálise eu tive um misto de emoções. Meu pai era alcoólatra, chegava em casa muito alterado e quebrava tudo. Minha mãe já me contou que eu cheguei a fazer xixi na roupa quando meu pai chegou em casa alterado, de tão nervosa e com medo que eu fiquei. Mas devido a tantas situações que ele causou, ele foi morto com apenas 30 anos de idade. Depois disso minha mãe nos criou com muito amor e carinho, apesar das dificuldades, fiquei sem pai aos seis anos de idade, mas minha mãe supriu nossas necessidades fazendo o máximo que ela podia. Eu sei que tenho muitas coisas no subconsciente que não consigo lembrar, e que ajo muitas vezes sem entender o porque, mas há algum tempo estou buscando autoconhecimento, e entendendo que preciso dar novo significado para algumas situações que me pego sem entender. O desenvolvimento pessoal é libertador, por isso estou me aprofundando cada vez mais.
Em determinados momentos, encontrei-me experimentando emoções conflitantes simultaneamente, senti tristeza e alívio após uma perda significativa, e alegria e ansiedade em diversos problemas. Ao lidar com essa mistura de emoções e sentimentos permitindo-me processar essas emoções, reconhecendo que são válidas e verdadeiras.
Tenho grandes recordações como alegria, felicidade, liberdade. Tive o prazer de ter pais presentes, e com visitas regulares à casa de parentes próximos e distantes. Humor sempre no dia a dia, meu pai me dava sempre a liberdade, mas ao mesmo cobrava responsabilidades. Minha mãe me cobrava responsabilidades, mas também incentivava a ir além. Confesso que tive poucas angústias, tais nem me lembro. Mas a infância dos anos 80 não era de tecnologia. Era de encontros, amigos na praça, bate-papo após a escola, trabalhos feitos à mão. Cumprimento de regras, e horários.