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Desafio - Módulo VI

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Analisando o exposto, acredito que o mecanismo usado foi o de negação, Laura negava a realidade e criava para si um mundo imaginário onde ela teria o controle da situação.

O ego cria um mecanismo de inversão.  Através do imaginário ela pode criar tudo o que quer e como quer escondendo assim  no inconsciente o ciúme e a inveja do irmão menor.

Os mecanismos de defesa, assim como o próprio termo indica, são meios de proteção criados pelo inconsciente para distanciar indivíduos de eventos, atitudes, sentimentos, crenças, palavras e pensamentos desagradáveis.

 

O conceito foi criado por Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, e posteriormente aprofundado por sua filha Anna Freud.

 

De acordo com a teoria psicanalítica, os mecanismos de defesa são manifestações do ego diante de acontecimentos e fatores que geram sofrimento.

 

O desenvolvimento desses meios de proteção do ego acontece de maneira inconsciente.

 

Passamos a repetir certos comportamentos e pensamentos após vivências dolorosas e, quando nos damos conta, eles já se tornaram parte de nós. Entretanto, nem sempre eles são lógicos.

 

Embora tenham o objetivo de cessar a ansiedade, o medo, a culpa e a angústia, alguns mecanismos de defesa podem provocar outros sentimentos negativos ao longo do tempo.

 

É importante saber reconhecê-los para determinar quais mecanismos estão atuando com eficiência e quais precisam ser ajustados para que você tenha uma vida mais feliz.

Ela está passando por um processo de dissociação, pois imagina ser uma outra pessoa para não demonstrar a inveja que sente do seu irmão.

a raiva apresentada é complexo de édipo.

A princípio a narrativa e verifica.

O mecanismo psicológico que parece estar sendo expresso no caso de Laura é a formação reativa. A formação reativa é um mecanismo de defesa psicológica descrito por Freud, no qual um impulso indesejado ou inaceitável é expresso de maneira oposta, muitas vezes exagerando o oposto do sentimento real. No caso de Laura, ela experimenta sentimentos de inveja em relação ao seu irmão recém-nascido, mas em vez de expressar diretamente esses sentimentos, ela os transforma em um jogo imaginário onde ela se coloca no papel de um mágico com o poder de transformar o mundo. Essa representação simbólica de transformar o mundo através de seus gestos sugere que ela está tentando negar ou neutralizar seus sentimentos de inveja, substituindo-os por uma atividade imaginária que representa poder e controle. Ou podemos chamá-lo de mecanismo de defesa da fantasia, onde a criança buscaria compensar suas insatisfações através de um universo paralelo, onde tudo ocorre conforme seus desejos. Laura, ao sentir ciúmes do irmão recém-nascido e ficar insatisfeita com a situação, cria um jogo imaginário no qual ela interpreta o papel de uma mágica.

Talvez, no fundo, Laura estivesse buscando uma maneira de reconciliar seus sentimentos contraditórios. O estado de mágico era seu refúgio a fim de suportar a realidade que ainda não conseguia lidar. O ID aparecia com suas pulsões nos momentos de tensão pelo ciúme e o jogo então virava uma estratégia conciliatória no seu aparelho psíquico.

Laura cria um mecanismo de auto defesa, vivendo no mundo que criou de fantasia, onde ela é capaz de fazer acontecer tudo do seu jeito, para realizar suas vontades

O sentimento predominante de negação seja ciúme ou inveja fica do a tona esses sentimentos reprováveis pelo ego, montando um mundo particular de fantasias onde fica disfarçado reprimido seus anseios.

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