Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo VII

PreviousPage 105 of 136Next

Bom , as redes sociais hoje em dia ,está em um alcance gigante , jornais sérios criaram páginas para atingir assim o maior número de espectadores ,

sendo assim , muitas das vezes para atrair o publico , esses sites ou até mesmo jornais divulgam informações falsas . Desse modo divulgam sem pensar no público atingido ou que irá atingir , por uma vez já dita que pelo o alcance e rapidez que são as redes sociais , muitas pessoas tem acesso a notícias sejam elas verdadeiras ou não , e o público a ser atingido pode ser por vez pessoas com seu raciocínio lógico e equilibrado para saber discernir , quando um fato pode ser verdadeiro ou não , por outro lado temos um público sem controle emocional . Público esse que acabam dando veracidade a notícia por conta da proporção que a notícia chegou . São efetivamente essas falta de controle e leitura imediata da situação que leva a acontecer casos como este.

Com a popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, o conceito de fake news ganhou forma. Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais, sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.

Em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) divulgou um estudo intitulado: “Fake news, filter bubbles, post-truth and trust (Notícias falsas, filtro de bolhas, pós-verdade e verdade)”, que revela dados importantes. De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados do Brasil admitiram ter acreditado em notícias falsas, valor acima da média mundial que é de 48%. Um outro estudo, consultado em junho de 2020, sobre o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters (Reuters Institute Digital News Report), mostrou que o WhatsApp é uma das principais redes sociais de discussão e troca de notícias no país, perdendo apenas para o Facebook. O levantamento apontou que 48% dos brasileiros que participaram da pesquisa usam o aplicativo como fonte de notícias, número bem superior comparado ao índice de países como: Austrália (8%), Reino Unido (7%), Canadá (6%) e Estados Unidos (4%).

As fake news crescem conforme o número de compartilhamentos, então é necessário repassar somente informações verídicas e sempre se questionar caso veja uma manchete duvidosa. Notícias falsas espalham-se rapidamente e apelam para o emocional do leitor/espectador, chamando atenção com títulos sensacionalistas e causando o consumo do material “noticioso” sem a confirmação da veracidade de seu conteúdo.

 

Consequências das fake news

O compartilhamento de informações fraudulentas tem grande consequências, apesar de parecer inofensivo. No Brasil, em 2014, a disseminação de uma fake news provou uma verdadeira tragédia.  Na ocasião, uma mulher foi linchada até a morte por moradores da cidade de Guarujá, em São Paulo. Fabiane Maria de Jesus tinha 33 anos, era dona de casa, casada, mãe de duas crianças, e foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças, cujo retrato falado, que havia sido feito dois anos antes, estava circulando nas redes sociais.

Outro caso famoso de disseminação de fake news é o do movimento anti vacinação. Indivíduos contrários ao uso de vacinas espalharam conteúdos falsos, alegando que as composições químicas das vacinas eram prejudiciais à população. As informações afirmavam que os medicamentos contra febre amarela, poliomielite, sarampo, microcefalia e gripe poderiam ser um risco para a saúde, provocando as respectivas doenças nas pessoas, quando vacinadas.

Uma das consequências da propagação dessas falsas informações foi o crescimento alarmante no número de casos de sarampo no Brasil, em 2018,  o que acarretou numa campanha intensa realizada pelo Ministério da Saúde. A fim de combater as fake newsreferentes ao assunto, o órgão lançou propagandas e informativos de combate às falsas informações sobre vacinas em diferentes veículos de comunicação e nas redes sociais. Outro resultado da disseminação de tais notícias foi uma população desconfiada do sistema público de saúde e muitos outros órgãos que atendiam às campanhas de vacinação, além de uma considerável diminuição no número de pessoas imunizadas, algo extremamente perigoso em épocas de epidemias e surtos.

1 – A credibilidade de uma imagem faz parte de uma construção social, coletiva. A interpretação da imagem como “real” pode ser de formas diferentes dependendo do grupo social. Assim, os padrões que caracterizam uma imagem como mais “real” são contextuais, relacionais e variam conforme o tempo, o espaço, o sujeito que a vê, a situação de interação entre os sujeitos, entre outros elementos.

2 – Contextos como índice de violência e sumiço de crianças na região favorecem os leitores a acreditarem na notícia, assim como a influência do responsável pela pagina que divulgou o retrato falado. A ânsia por justiça e solução de tais problemas, a falta de verificação e validação das informações e a falta de uma compreensão consciente também contribui para que os leitores acreditem que imagem é real.

A reflexão sobre a relação entre imagem e real é de suma importância para evitar prévio julgamentos e atitudes, bem como o uso da violência. Também é essencial trabalhar a relação entre o eu e o outro de forma ética e democrática diante do que está sendo veiculado na mídia.

A interpretação de uma imagem varia de pessoa para pessoa e quando vinculada a um site, traz a ideia de ser mais credibilizada.

Este é um dos males das pessoas na internet, acreditar em tudo que vêem sem antes se preocupar com a veracidade do que está vendo/assistindo.

O que caracteriza uma imagem veiculada como real ou mais “real” que outra?

o principal espaço onde a imagem se legitima, o fotojornalismo, como prova e documento, mostra novas faces e sugerindo uma diversidade de associações do sujeito,  se abre a outras possibilidades com o advento de novos suportes tecnológicos, capazes de aumentar potencialmente os seus poderes. Contudo as novas tecnologias, sugerindo uma nova maneira de ver e interpretar o mundo trouxeram novos ares a fotografia e as informações gerando “fakenews” intencionais e não intencionais. Assim, O que caracteriza uma imagem veiculada como real ou mais “real” que outra, é a bagagem individual, as ferramentas técnicas pessoais de aferição da verdade, presente em cada leitor do mundo que produz a informação, e seu conhecimento sobre a capacidade dos demais leitores de interpreta-las .

Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?

Enquanto alguns a percebem como parte do mundo, contudo, a imagem é experimentada por meio dos sentidos. Isto é, como representações sociais, olhares e pontos de vista distintos, de construir o mundo e a “realidade” e o “real”, outros a apropriam e a tomam como o próprio mundo, como sua materialidade. Dessa forma, a maneira que cada um olha para o “real” é repleta de valores que foram herdados desde a infância, por meio das experiências com as referenciais, escola, igreja, trabalho, etc. – e, também, pela forma com as quais são projetados os olhares de cada um. Assim, a imagem foi uma possibilidade de significar o “real” e não o próprio “real”, porque a visão é um processo de construção dos sujeitos, portanto, foi uma atividade fundamentalmente social. Assim, os leitores da rede social com seus aspectos comuns de sociedade, cultura, tomaram a imagem e notícia divulgada como real por interpreta-la como possível devido a realidade da sociedade atual e aos constantes casos idênticos.

O que dizer de imagens veiculadas em veicula de grande massa (circulação)? O que aconteceu com a jovem senhora Fabiana, foi que o observador da imagem, teve uma visão distorcida da realidade e mal interpretada, a interpretação da imagem é um processo subjetivo e depende da bagagem cultural, social e psíquica do observador, que nesse caso em questão, o observador, julgou ser real as informações passada daquela imagem e sua bagagem cultural falou mais alto. Nesse quesito, segundo Freud, há uma projeção de sentimentos negativos; O indivíduo projeta seus próprios medos, inseguranças e raivas na vítima do linchamento, justificando a agressão como forma de se proteger ou punir algo que o ameaça, sem ao menos fazer uma análise dos fatos.

O retrato falado em questão foi feito baseado em testemunhas e filmagens, logo as pessoas tendem a pensar que são reais. Ganhando ainda mais força por sido feito por policiais

1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras? 

Uma imagem veiculada como "real" ou mais "real" que outras é caracterizada pela sua credibilidade, que está intimamente ligada à modalidade da imagem. A modalidade inclui elementos como a clareza, a precisão, e a autenticidade visual, todos os quais contribuem para a percepção de realidade da imagem.

2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?

Na imaginação deles o retrato falado era a imagem real. Nosso imaginário é falho. Não pararam para pensar, para analisar ao retrato falado. Deveriam ter chamado a policia já que pensaram ser a mesma pessoa.

 

1.Uma imagem é percebida como mais realista para os leitores de um jornal quando está contextualizada com a reportagem, captura expressões autênticas e é visualmente clara e não manipulada.

2. o conjunto imagem e mensagem

O caso apresentado neste módulo reflete o entendimento de uma sociedade que não procura a veracidade dos fatos lidos, mas sim acredita no que lê e vê. A modalidade da imagem introjetada no entendimento de cada indivíduo transformou-se  na dimensão interacional construindo  uma credibilidade social coletiva.

PreviousPage 105 of 136Next

Clique aqui e junte-se a nós!

Venha fazer parte da nossa comunidade, interagir e aprender com a gente! Siga nosso Instagram para ficar por dentro de novos cursos, estágios, cupons de desconto e muito mais! 🔔🎓💼📱