Desafio - Módulo VII
Citação de Norma de Souza Lopes em julho 9, 2025, 6:25 pm1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como mais “real” quando está associada ao paradigma fotográfico, isto é, quando ela apresenta traços visuais concretos de um objeto ou pessoa, criando a ilusão de veracidade. Esse efeito é intensificado quando a imagem circula em contextos de autoridade (como notícias ou páginas populares), onde o espectador tende a reduzir o pensamento crítico e confia no que vê como se fosse uma evidência indiscutível da realidade.2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Os leitores tomaram a imagem como real porque ela foi compartilhada dentro do paradigma fotográfico, com aparência de prova objetiva, e foi reforçada por uma narrativa emocional e alarmante. A ausência de checagem, o engajamento coletivo e o medo social facilitaram a identificação equivocada e a aceitação do boato como verdade. A imagem, veiculada por uma página que muitos consideravam confiável, acabou sendo tomada como evidência concreta, ativando respostas imediatas sem espaço para reflexão ou verificação.
1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como mais “real” quando está associada ao paradigma fotográfico, isto é, quando ela apresenta traços visuais concretos de um objeto ou pessoa, criando a ilusão de veracidade. Esse efeito é intensificado quando a imagem circula em contextos de autoridade (como notícias ou páginas populares), onde o espectador tende a reduzir o pensamento crítico e confia no que vê como se fosse uma evidência indiscutível da realidade.
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Os leitores tomaram a imagem como real porque ela foi compartilhada dentro do paradigma fotográfico, com aparência de prova objetiva, e foi reforçada por uma narrativa emocional e alarmante. A ausência de checagem, o engajamento coletivo e o medo social facilitaram a identificação equivocada e a aceitação do boato como verdade. A imagem, veiculada por uma página que muitos consideravam confiável, acabou sendo tomada como evidência concreta, ativando respostas imediatas sem espaço para reflexão ou verificação.
Citação de Jonathas Miguel em julho 9, 2025, 6:52 pmA imagem pode diminuir, aumentar ou distorcer a realidade. Se o desenho, por exemplo, tem esse poder, quanto mais a mídia avançada em tecnologia de hoje em dia. Precisamos da imagem, porém precisamos aprender a separá-la da realidade, avaliando com a comparação dos fatos. Se o texto fora do contexto vira pretexto, quanto mais a imagem fora de seu antes, durante e depois. Precisamos do contexto, da fonte, da confirmação e da comprovação.
A imagem pode diminuir, aumentar ou distorcer a realidade. Se o desenho, por exemplo, tem esse poder, quanto mais a mídia avançada em tecnologia de hoje em dia. Precisamos da imagem, porém precisamos aprender a separá-la da realidade, avaliando com a comparação dos fatos. Se o texto fora do contexto vira pretexto, quanto mais a imagem fora de seu antes, durante e depois. Precisamos do contexto, da fonte, da confirmação e da comprovação.
Citação de Eugenia Priscilla em julho 9, 2025, 11:14 pmUma imagem é percebida como “real” ou “mais real” que outras quando reproduz elementos que convencem o olhar do espectador de que aquilo é uma representação fiel da realidade. Essa “realidade” pode ser construída por meio de diversos recursos: alta resolução, enquadramento verossímil, ausência de filtros aparentes, contextualização jornalística, ou até mesmo emoções visíveis que remetem à vivência humana autêntica. Além disso, fatores como a autoridade da fonte, o formato visual semelhante ao jornalístico ou documental, e o uso de legendas ou textos que reforçam a veracidade contribuem para a construção de uma imagem como “real”. No mundo digital, especialmente nas redes sociais, a repetição, o engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos) e a velocidade da disseminação também reforçam a percepção de autenticidade, mesmo quando a imagem é manipulada ou descontextualizada.
Leitores de redes sociais frequentemente tomam imagens e notícias como “reais” devido a uma combinação de fatores psicológicos, sociais e tecnológicos. Primeiramente, a autoridade percebida da página ou perfil que compartilha a informação (por exemplo, se parece ser um veículo de imprensa ou alguém com muitos seguidores) pode gerar confiança imediata. Além disso, o formato visual da postagem, o uso de manchetes emocionais, a velocidade com que a informação circula e o fato de estar alinhada com crenças pré-existentes do leitor (viés de confirmação) tornam a aceitação da notícia mais automática e menos crítica. Por fim, o ambiente digital favorece o consumo rápido e fragmentado de informações, muitas vezes sem verificação, o que contribui para que imagens e notícias sejam tomadas como reais simplesmente porque “estão lá” e estão sendo vistas por muitos.
Uma imagem é percebida como “real” ou “mais real” que outras quando reproduz elementos que convencem o olhar do espectador de que aquilo é uma representação fiel da realidade. Essa “realidade” pode ser construída por meio de diversos recursos: alta resolução, enquadramento verossímil, ausência de filtros aparentes, contextualização jornalística, ou até mesmo emoções visíveis que remetem à vivência humana autêntica. Além disso, fatores como a autoridade da fonte, o formato visual semelhante ao jornalístico ou documental, e o uso de legendas ou textos que reforçam a veracidade contribuem para a construção de uma imagem como “real”. No mundo digital, especialmente nas redes sociais, a repetição, o engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos) e a velocidade da disseminação também reforçam a percepção de autenticidade, mesmo quando a imagem é manipulada ou descontextualizada.
Leitores de redes sociais frequentemente tomam imagens e notícias como “reais” devido a uma combinação de fatores psicológicos, sociais e tecnológicos. Primeiramente, a autoridade percebida da página ou perfil que compartilha a informação (por exemplo, se parece ser um veículo de imprensa ou alguém com muitos seguidores) pode gerar confiança imediata. Além disso, o formato visual da postagem, o uso de manchetes emocionais, a velocidade com que a informação circula e o fato de estar alinhada com crenças pré-existentes do leitor (viés de confirmação) tornam a aceitação da notícia mais automática e menos crítica. Por fim, o ambiente digital favorece o consumo rápido e fragmentado de informações, muitas vezes sem verificação, o que contribui para que imagens e notícias sejam tomadas como reais simplesmente porque “estão lá” e estão sendo vistas por muitos.
Citação de Camila Arantes Sardinha Rodstein em julho 10, 2025, 3:24 pm1. Na sociedade em que estamos inseridos, as imagens ocupam papel central na construção da realidade. Ao longo do tempo, o modo como as imagens são produzidas, veiculadas e interpretadas sofreu transformações importantes. No paradigma contemporâneo, que inclui a imagem pós-fotográfica, a distinção entre representação e realidade torna-se cada vez mais tênue.
A percepção de realidade nas imagens é histórica e varia conforme o paradigma vigente. No paradigma artesanal, prevaleciam representações simbólicas e interpretativas, como pinturas e desenhos. Com o advento da fotografia, consolidou-se a ideia de que a imagem fotográfica era uma extensão do olhar humano, um registro fiel da realidade, conferindo-lhe um estatuto de verdade. Já na era pós-fotográfica, com o avanço das tecnologias digitais, embora seja possível manipular imagens com facilidade, muitas ainda são aceitas como reais devido à sua aparência técnica, ao contexto de circulação e à autoridade das fontes que as compartilham. Assim, uma imagem pode ser percebida como verdadeira não apenas por sua fidelidade ao real, mas por corresponder a crenças e expectativas sociais e emocionais.
2. O caso de Fabiane Maria de Jesus evidencia de forma dramática os riscos dessa percepção. A imagem, veiculada como verdadeira em redes sociais e acompanhada de textos alarmistas, foi rapidamente aceita como prova por uma comunidade já tomada pelo medo. A aceitação dessa imagem como real foi potencializada por vários fatores: a semelhança superficial com Fabiane, o reforço de preconceitos coletivos, a autoridade implícita das redes de compartilhamento e a urgência emocional que se sobrepôs à verificação dos fatos. Nesse contexto, a imagem funcionou como um gatilho social, aquilo que parecia ser verdade bastou para justificar a violência.
Conclui-se que a realidade atribuída a uma imagem vai além de suas qualidades técnicas. Envolve fatores subjetivos, sociais, culturais e religiosos, que tornam determinadas imagens mais críveis, mesmo que equivocadas. No caso de Fabiane, a imagem foi investida de verdade pelo contexto emocional, religioso e pelo desejo de justiça imediata.
1. Na sociedade em que estamos inseridos, as imagens ocupam papel central na construção da realidade. Ao longo do tempo, o modo como as imagens são produzidas, veiculadas e interpretadas sofreu transformações importantes. No paradigma contemporâneo, que inclui a imagem pós-fotográfica, a distinção entre representação e realidade torna-se cada vez mais tênue.
A percepção de realidade nas imagens é histórica e varia conforme o paradigma vigente. No paradigma artesanal, prevaleciam representações simbólicas e interpretativas, como pinturas e desenhos. Com o advento da fotografia, consolidou-se a ideia de que a imagem fotográfica era uma extensão do olhar humano, um registro fiel da realidade, conferindo-lhe um estatuto de verdade. Já na era pós-fotográfica, com o avanço das tecnologias digitais, embora seja possível manipular imagens com facilidade, muitas ainda são aceitas como reais devido à sua aparência técnica, ao contexto de circulação e à autoridade das fontes que as compartilham. Assim, uma imagem pode ser percebida como verdadeira não apenas por sua fidelidade ao real, mas por corresponder a crenças e expectativas sociais e emocionais.
2. O caso de Fabiane Maria de Jesus evidencia de forma dramática os riscos dessa percepção. A imagem, veiculada como verdadeira em redes sociais e acompanhada de textos alarmistas, foi rapidamente aceita como prova por uma comunidade já tomada pelo medo. A aceitação dessa imagem como real foi potencializada por vários fatores: a semelhança superficial com Fabiane, o reforço de preconceitos coletivos, a autoridade implícita das redes de compartilhamento e a urgência emocional que se sobrepôs à verificação dos fatos. Nesse contexto, a imagem funcionou como um gatilho social, aquilo que parecia ser verdade bastou para justificar a violência.
Conclui-se que a realidade atribuída a uma imagem vai além de suas qualidades técnicas. Envolve fatores subjetivos, sociais, culturais e religiosos, que tornam determinadas imagens mais críveis, mesmo que equivocadas. No caso de Fabiane, a imagem foi investida de verdade pelo contexto emocional, religioso e pelo desejo de justiça imediata.
Citação de Viridiane Veneri em julho 10, 2025, 4:39 pm1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem pode ser percebida como “real” quando é apresentada em um contexto de autoridade (como notícias ou postagens com grande número de compartilhamentos), quando se alinha com crenças pré-existentes do observador ou quando provoca reações emocionais fortes. A imagem também se torna mais “real” aos olhos do público quando há ausência de questionamento crítico sobre sua origem ou intenção. A repetição e a viralização também contribuem para reforçar essa sensação de verdade.
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Os leitores tomaram a imagem e a notícia como reais devido à confiança automática que muitas pessoas depositam nas redes sociais como fontes de informação. A ausência de checagem dos fatos, combinada com o forte apelo emocional da situação (envolvendo criança e boatos de bruxaria), pode ter ativado respostas impulsivas e irracionais. Além disso, a forma como a imagem foi apresentada (sem contexto, com legendas sensacionalistas) reforçou uma interpretação rápida e equivocada da realidade.
1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem pode ser percebida como “real” quando é apresentada em um contexto de autoridade (como notícias ou postagens com grande número de compartilhamentos), quando se alinha com crenças pré-existentes do observador ou quando provoca reações emocionais fortes. A imagem também se torna mais “real” aos olhos do público quando há ausência de questionamento crítico sobre sua origem ou intenção. A repetição e a viralização também contribuem para reforçar essa sensação de verdade.
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Os leitores tomaram a imagem e a notícia como reais devido à confiança automática que muitas pessoas depositam nas redes sociais como fontes de informação. A ausência de checagem dos fatos, combinada com o forte apelo emocional da situação (envolvendo criança e boatos de bruxaria), pode ter ativado respostas impulsivas e irracionais. Além disso, a forma como a imagem foi apresentada (sem contexto, com legendas sensacionalistas) reforçou uma interpretação rápida e equivocada da realidade.
Citação de Ana Maria Martins Camelo em julho 11, 2025, 2:04 am1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como mais “real” quando possui características que evocam no observador uma identificação imediata, despertando emoções, memórias ou crenças já consolidadas. O sentimento de “realidade” está menos ligado à fidelidade objetiva da imagem e mais à forma como ela se articula com os registros do Imaginário e do Simbólico, conforme proposto por Lacan. Ou seja, a imagem é “mais real” quando ressoa internamente no sujeito, preenchendo sentidos e expectativas prévias. Recursos como nitidez, contexto dramático, verossimilhança e viralização também contribuem para essa legitimação do "real".
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Porque o sujeito, ao se deparar com determinada imagem em um contexto social que valida essa informação (como uma rede social), tende a interpretá-la com base em suas crenças, vivências e afetos. Isso acontece porque o olhar não é neutro: é sempre atravessado por estruturas inconscientes. Assim, a imagem e a notícia adquirem status de verdade quando se articulam ao Imaginário do sujeito e se encaixam nas estruturas simbólicas já existentes (como medo, identificação com a vítima, desconfiança com determinados grupos, etc.). A imagem, portanto, não é apenas vista, é sentida e interpretada dentro de um enredo subjetivo e social, tornando-se “real” para quem a consome.
1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como mais “real” quando possui características que evocam no observador uma identificação imediata, despertando emoções, memórias ou crenças já consolidadas. O sentimento de “realidade” está menos ligado à fidelidade objetiva da imagem e mais à forma como ela se articula com os registros do Imaginário e do Simbólico, conforme proposto por Lacan. Ou seja, a imagem é “mais real” quando ressoa internamente no sujeito, preenchendo sentidos e expectativas prévias. Recursos como nitidez, contexto dramático, verossimilhança e viralização também contribuem para essa legitimação do "real".
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Porque o sujeito, ao se deparar com determinada imagem em um contexto social que valida essa informação (como uma rede social), tende a interpretá-la com base em suas crenças, vivências e afetos. Isso acontece porque o olhar não é neutro: é sempre atravessado por estruturas inconscientes. Assim, a imagem e a notícia adquirem status de verdade quando se articulam ao Imaginário do sujeito e se encaixam nas estruturas simbólicas já existentes (como medo, identificação com a vítima, desconfiança com determinados grupos, etc.). A imagem, portanto, não é apenas vista, é sentida e interpretada dentro de um enredo subjetivo e social, tornando-se “real” para quem a consome.
Citação de Renascer em julho 11, 2025, 12:25 pm1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como “real” quando traz elementos visuais claros, contextualizados e que parecem comprovar uma situação. A credibilidade da fonte, a nitidez da imagem e a forma como ela circula nas redes sociais também influenciam a percepção do público, fazendo com que muitos acreditem no que veem, sem questionar a origem ou a veracidade.2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Porque nas redes sociais, muitas pessoas não verificam a fonte das informações e acabam acreditando no que é compartilhado por amigos ou grupos de confiança. Além disso, a repetição da imagem e a velocidade com que a notícia se espalha criam a sensação de que aquilo é verdadeiro, tornando difícil separar o que é fato do que é boato.
1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
Uma imagem é percebida como “real” quando traz elementos visuais claros, contextualizados e que parecem comprovar uma situação. A credibilidade da fonte, a nitidez da imagem e a forma como ela circula nas redes sociais também influenciam a percepção do público, fazendo com que muitos acreditem no que veem, sem questionar a origem ou a veracidade.
2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
Porque nas redes sociais, muitas pessoas não verificam a fonte das informações e acabam acreditando no que é compartilhado por amigos ou grupos de confiança. Além disso, a repetição da imagem e a velocidade com que a notícia se espalha criam a sensação de que aquilo é verdadeiro, tornando difícil separar o que é fato do que é boato.
Citação de Luciana Barros em julho 11, 2025, 1:14 pmPodemos refletir uma imagem um olhar sobre aquele espaço tempo e realidade.
Podemos refletir uma imagem um olhar sobre aquele espaço tempo e realidade.
Citação de Luciana Barros em julho 11, 2025, 1:15 pmObservar uma imagem representada por um objeto de expressão de cada personagem.
Observar uma imagem representada por um objeto de expressão de cada personagem.
Citação de MARIA DE FATIMA PEREIRA DE JESUS em julho 11, 2025, 1:16 pm1-Imagem e percepção psíquica
Para a psicologia analítica (tipo junguiana), a imagem é uma figura produzida pelo inconsciente, rica em símbolos e significados subjetivos – e é “real” na medida em que representa esse conteúdo interno vivido
Já em Freud, a consciência recebe as imagens internamente, filtradas por mecanismos como censura, formando imagens como no sonho ou fantasia – elas são “reais” para o relato psíquico, ainda que inviáveis no mundo exterior .
O real, o simbólico e o imaginário (Lacan)
Lacan distingue três registros:
Imaginário: o mundo das imagens, do espelho, fantasia – onde encontramos uma unidade ilusória do eu (estágio do espelho) .
Simbólico: a linguagem, os significantes e o lugar do Outro – imagens aqui ganham sentido, mas são mediadas pela linguagem.
Real (com “R” maiúsculo): aquilo que escapa à simbolização, que resiste ao sentido e ressurge como lacuna traumática
Uma imagem é mais real quando revela um vestígio do Real – aquilo que não pode ser totalmente nomeado ou simbolizado; uma falha, rastro, algo perturbador. Quanto mais tocamos esse limite, mais intensa e significativa é a imagem.
A força da imagem e a ilusão da semelhança
Segundo Gustafot Diaz e Jonas, uma imagem não precisa copiar fielmente a realidade externa para ser “real” – ela ganha presença própria, evoca emoções, símbolos, e representa perigos, desejos, ideias, sem necessariamente “ser” a coisa real .
Identidade e alienação no estágio do espelho
No estágio do espelho, a criança cria uma imagem de totalidade corporal antes de senti-la: isso marca a formação de um “eu” alienado, mas que parece “real” objetivamente . Uma imagem “normal” do corpo é mais real para o sujeito do que suas próprias sensações fragmentadas.
magens reais x falsas imagens
Na psicanálise, uma imagem cristalizada, meramente racional ou mímica, perde força e vitalidade. Em contrapartida, imagens que ativam o inconsciente — com ambiguidade, carga emocional, tensão entre o sentido e o não dito — são mais “reais” na experiência psíquica
Isso acontece porque o inconsciente, por definição, fala na linguagem das imagens, sonhos, lapsos – e quanto mais acessamos essa linguagem, mais a imagem é vivida como “real”.
Em resumo
Dimensão O que torna uma imagem mais real Psíquica Quando reflete conflitos, desejos, traumas do inconsciente Lacaniana Quando se aproxima do Real — o impossível de simbolizar Fenomenológica Quando produz impacto emocional, evoca símbolos, resiste à tradução racional Ou seja, uma imagem é “mais real” não pela fidelidade mimética à realidade externa, mas por sua capacidade de tocar o sujeito, de revelar fissuras — justamente onde o Real emerge — e de manter uma “vitalidade” psíquica que resiste à explicação.
2- A preocupação das ´pessoas e o risco que a imagem do retrato falado representava atiçou a ira das pessoas, que agiram não pelo perigo real, mas pela validação emocionada de alguns que compararam a imagem de fabiane ao retrato falado e sua atitude de se aproximar de uma criança
1-Imagem e percepção psíquica
Para a psicologia analítica (tipo junguiana), a imagem é uma figura produzida pelo inconsciente, rica em símbolos e significados subjetivos – e é “real” na medida em que representa esse conteúdo interno vivido
Já em Freud, a consciência recebe as imagens internamente, filtradas por mecanismos como censura, formando imagens como no sonho ou fantasia – elas são “reais” para o relato psíquico, ainda que inviáveis no mundo exterior .
O real, o simbólico e o imaginário (Lacan)
Lacan distingue três registros:
-
Imaginário: o mundo das imagens, do espelho, fantasia – onde encontramos uma unidade ilusória do eu (estágio do espelho) .
-
Simbólico: a linguagem, os significantes e o lugar do Outro – imagens aqui ganham sentido, mas são mediadas pela linguagem.
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Real (com “R” maiúsculo): aquilo que escapa à simbolização, que resiste ao sentido e ressurge como lacuna traumática
Uma imagem é mais real quando revela um vestígio do Real – aquilo que não pode ser totalmente nomeado ou simbolizado; uma falha, rastro, algo perturbador. Quanto mais tocamos esse limite, mais intensa e significativa é a imagem.
A força da imagem e a ilusão da semelhança
Segundo Gustafot Diaz e Jonas, uma imagem não precisa copiar fielmente a realidade externa para ser “real” – ela ganha presença própria, evoca emoções, símbolos, e representa perigos, desejos, ideias, sem necessariamente “ser” a coisa real .
Identidade e alienação no estágio do espelho
No estágio do espelho, a criança cria uma imagem de totalidade corporal antes de senti-la: isso marca a formação de um “eu” alienado, mas que parece “real” objetivamente . Uma imagem “normal” do corpo é mais real para o sujeito do que suas próprias sensações fragmentadas.
magens reais x falsas imagens
Na psicanálise, uma imagem cristalizada, meramente racional ou mímica, perde força e vitalidade. Em contrapartida, imagens que ativam o inconsciente — com ambiguidade, carga emocional, tensão entre o sentido e o não dito — são mais “reais” na experiência psíquica
Isso acontece porque o inconsciente, por definição, fala na linguagem das imagens, sonhos, lapsos – e quanto mais acessamos essa linguagem, mais a imagem é vivida como “real”.
Em resumo
Dimensão | O que torna uma imagem mais real |
---|---|
Psíquica | Quando reflete conflitos, desejos, traumas do inconsciente |
Lacaniana | Quando se aproxima do Real — o impossível de simbolizar |
Fenomenológica | Quando produz impacto emocional, evoca símbolos, resiste à tradução racional |
Ou seja, uma imagem é “mais real” não pela fidelidade mimética à realidade externa, mas por sua capacidade de tocar o sujeito, de revelar fissuras — justamente onde o Real emerge — e de manter uma “vitalidade” psíquica que resiste à explicação.
2- A preocupação das ´pessoas e o risco que a imagem do retrato falado representava atiçou a ira das pessoas, que agiram não pelo perigo real, mas pela validação emocionada de alguns que compararam a imagem de fabiane ao retrato falado e sua atitude de se aproximar de uma criança