Desafio - Módulo VIII
Para Durkheim as representações está para os laços sociais que os indivíduos estabelece para ele mesmos, levando os a pensar sobre a realidade e sobre si mesmos, a coletividade passa a ser importante para a esse olhar avaliativo da realidade em grupo para que seus conhecimentos possam ser reproduzidos, dessa forma ele passa a ter uma consciência coletiva e não individual.
Na visão de Moscovici o indivíduo buscar entender o social para se comunicar, assim tanto ele tem suas próprias compreensão como também pode ser influenciados pela cultura e na sociedade que o mesmo se encontra.
Já Lévy-Bruhl ele busca a fundamentação entre as leis próprias e individuas das psicologias do sujeito, como as heranças hereditárias, crenças, hábitos, que o faz se identificar na sociedade, como exemplo da língua dada por Lévy-Bruhl, ela surge antes mesmo do individuo saber falar e para que ela exista é necessário este individuo.
“Para esclarecer, Lévy-Bruhl (apud FARR, 1998) apresenta o funcionamento da mentalidade primitiva propondo o estudo de quatro funções básicas que compõem o processamento cognitivo: a memória, a abstração, a generalização e a classificação. A memória possui uma importância significativa, pois atende a necessidades reais de reprodução da cultura, possibilitando que as inúmeras sínteses substantivas recebidas da tradição social possam estar sempre presentes nas consciências individuais. A abstração possui uma função que beira a mística. Sua principal característica é isolar os caracteres que constituem um ser, dedicando atenção exclusiva às dimensões que englobam tudo aquilo que ultrapassa o alcance imediato dos sentidos. A generalização consiste resumidamente no resultado de um sentimento difuso de ligação entre as coisas, os seres e os homens. A classificação possui também caráter fundamentalmente místico, uma vez que consiste apenas no resultado de abstrações e generalizações misticamente orientadas.”
Já Jung buscou uma explicação tanto para o coletivo quanto para o individual. O inconsciente individual trás memórias esquecidas, experiências e conteúdos aprendidos, já o inconsciente coletivos está para o universal, não é fixo para nossas experiências pessoas, ele é apenas algo comum a todos
Após o avanço da tecnologia as relações humanas modernizou a troca, a comunicação que hoje é realizada através dos aplicativos de mensagens, pela a mídia social, a Psicologia Social uma relevante ferramenta de estudo, vai se ajustando ao contexto sócio-cultural para o estudo e entendimento das influências e necessidades que norteiam as relações humanas.
A psicologia social como ciência é influenciada por correntes da teoria crítica (Escola de Frankfurt), história social (Vygotsky), cognição (Jean Piaget), construtivismo social (Seymour Pat) (Karl Marx) e Fieldology (Kurt Lewin), tentando entender o fenômenos observados como resultado da relação entre o indivíduo e a sociedade. A teoria crítica argumenta que a realidade é apenas um reino de possibilidades, que a própria existência não se esgota e, portanto, existem alternativas que podem ser superadas. A teoria sócio-histórica, por sua vez, aponta para a relação entre sujeitos (individuais e coletivos) como parceiros que produzem resultados, um influenciando o outro. A teoria cognitiva aposta no entendimento de que a aprendizagem não surge apenas das relações condicionadas estímulo-resposta entre os indivíduos, mas também depende da estrutura mental dos participantes e daqueles que precisam aprender.
A psicologia social também utiliza diversas perspectivas (ferramentas) para desvendar ou desembrulhar a realidade, a fim de investigar os fenômenos que envolvem os indivíduos em suas inter-relações e interações com a sociedade. A representação coletiva de Durkheim e as representações de Moscovici, psicanalíticas e inconscientes coletivas, à mentalidade coletiva de Lévy dão suas contribuições à psicologia social.
Émile Durkheim foi o primeiro teórico a utilizar o termo “representações” com o objetivo de introduzir o tema da representação coletiva, ele acreditava em uma regulação diferente entre as leis que explicavam os fenômenos sociais e os fenômenos individuais. Assim, as representações coletivas, por derivarem dos acontecimentos sociais, se constituem em fato social e, assim, resulta de uma consciência coletiva e não de uma consciência individual.
Para Moscovici (1978), a representação social é uma composição que o indivíduo faz para entender o mundo e para se comunicar, e dessa forma se expressa como uma teoria. A representação social pode ser vista tanto na medida em que está inserida em um contexto psicológico autônomo, como própria da sociedade e da cultura que estamos vivendo.
Os estudos de Lévy-Bruhl abordaram a investigação das leis de funcionamento das representações coletivas, que apresentam condutas próprias e autônomas das leis da psicologia fundadas sobre a análise do sujeito individual. Assumidas por serem usuais aos indivíduos de determinados grupos sociais, por serem repassadas como herança e por se sobressaírem aos indivíduos e lhes instigar hábitos, virtudes e crenças, as representações coletivas se articulam e se diferenciam das representações construídas pelos indivíduos isoladamente.
A psicanálise começou a se ocupar com o social, mais especificamente os laços sociais, com Freud e seu estudo intitulado “Psicologia das massas e análise do eu” em 1921.
Freud (1921) destaca a libido e o amor como forças que unem a massa, junto à necessidade que tem o indivíduo de um outro. Assim, poderíamos resumir todo o desenvolvimento de sua tese destacando que existe uma relação analógica entre o que se passou no indivíduo e o que se passou na constituição de uma massa, o que nos leva a pensar sobre o vínculo estabelecido entre a massa e o indivíduo.
É isso,o paciente uma verdadeira caixa de segredo, enigmática, mais o nós aprendemos são as linhas de trabalhar a mente ,as ferramentas conforme o tipo de caixa ,para usar a ferramenta adequada, assim aprendemos com Freud, Gustav Lê Bin e outros conforme o indivíduo inserindo na sociedade, no social sua influência e observando-o psicológica-mente
As influencias psicanalíticas de Freud na teoria das massas.
A psicologia social psicológica.
A psicologia social sociológica.
A psicologia social critica.
representações coletivas Durkheim.
Mentalidades primitivas Lévy-Bruhl.
Representações Moscovici.
No meu modo de ver essa situação, o amigo fica curioso para ver o que tem dentro da caixa. Porém, para isso, é preciso usar para cada material da embalagem, uma ferramenta diferente.
Então, na psicologia social, não é diferente. Usamos uma ferramenta diferente para cada interação social.
As principais correntes da psicologia, envolve engajamento e uma completa a outra, se fazendo necessária em cada cenário.
Precisa verificar o contexto que a pessoa está inserida, é diferente do contexto em que o amigo está vivendo, como por exemplo alguém que venha de outro estado, ou ate mesmo de outro país, quando chega em um local diferente ele tem que se enquadra naquele padrão. Então a psicologia social que faz parte das Ciências Humanas ou Saúde, visa estudar a relação dos indivíduos com a sociedade. Essa abordagem analisa as intenções e os comportamentos das pessoas quando estão cercadas de outras.