Desafio - Módulo VIII
Caberia a psicologia social recuperar o individuo na intersecção de sua história com a história da sociedade, apenas esse conhecimento nos permitiria compreender o homem enquanto produtor da história.
Na Psicanálise o ser humano ao ser investigado pode se sentir como que se esteja sendo invadida a sua privacidade Psicointerior e para que o cliente não se veja nessa situação o profissional em psicanálise deve em primeiro lugar como terapeuta deve através de seu conhecimento, deve -se aplicar técnica que possa demonstrar a sua ética profissional que demonstra confiabilidade pois que assim todos os fenômenos que afligem o cliente não resultem em uma aflição do terapeuta, pois a psicanalise prioriza o bom viver social de ambos.
Todo profissional que cuida da saúde mental de um individuo, necessita compreender o mesmo a fundo, desde sua criação, o ambiente em que cresceu, os cuidadores, círculos sociais, crenças, bairro, para poder compreende-lo com totalidade, e assim realizando um trabalho adaptado aquela realidade, e assim possa auxiliar seu cliente de forma efetiva.
Cada uma das três abordagens propícia a oportunidade de olhar o mesmo objetivo por perspectivas distintas e a partir daí analisar qual abordagem terá o melhor aproveitamento crítico, sociológico ou psicologico.
A psicologia social traça características de uma pessoa em relação a um grupo. Hoje podemos citar como exemplo, os influenciadores digitais, que se tornaram ícones de modos de vida e comportamento, não significando que estejam certos ou errados, mas muitas pessoas absorvem esses comportamentos como exemplos para serem aceitos e repetidos. A internet possibilitou não só essa influência, mas também ao compartilhamento de sociedades com características singulares de comportamento e regras. Dentro da psicologia sociológica podemos observar padrões dessas sociedades, que muitas vezes, só de observar já conceituamos a qual grupo pertence, quase podemos chamar de uniforme comportamental. Mesmo que o indivíduo ainda haja, de certa forma, como seus princípios adquiridos desde a infância através da vivência social.
Psicologia Social Clássica: Esta corrente teórica remonta às raízes da psicologia social e se concentra no estudo de fenômenos sociais fundamentais, como atitudes, percepção social, influência social e comportamento em grupo. Alguns dos teóricos mais importantes nessa tradição incluem Kurt Lewin e Leon Festinger.
Teoria da Atribuição: Esta abordagem se concentra em como as pessoas explicam as causas de eventos e comportamentos sociais. Teóricos como Fritz Heider e Harold Kelley desenvolveram modelos para entender como as pessoas atribuem causas internas ou externas a eventos.
Teoria do Comportamento Planejado: Esta teoria, proposta por Icek Ajzen, se concentra nas intenções comportamentais das pessoas e como essas intenções influenciam o comportamento. Ela considera fatores como atitude, normas sociais e controle comportamental.
Teoria da Identidade Social: Desenvolvida por Henri Tajfel e John Turner, essa teoria explora como as pessoas categorizam a si mesmas e aos outros em grupos sociais e como isso afeta a identidade e o comportamento individual e coletivo.
Teoria do Conflito Realístico: Esta teoria, de autoria de Morton Deutsch, examina os conflitos entre grupos e como as percepções de recursos limitados podem levar a tensões intergrupais. Ela também explora estratégias de resolução de conflitos.
Teoria do Intercâmbio Social: Esta abordagem, associada a pensadores como George Homans e Peter Blau, enfoca como as pessoas tomam decisões sobre interações sociais com base na busca de recompensas e minimização de custos.
Teoria do Apego Social: Inspirada pela teoria do apego na psicologia do desenvolvimento, essa teoria examina os vínculos emocionais e as relações interpessoais na vida adulta.
Teoria Crítica: Esta corrente, influenciada pelo pensamento marxista e desenvolvida por pensadores como Theodor Adorno e Herbert Marcuse, critica as estruturas sociais existentes e busca entender como o poder e a opressão afetam as relações sociais e individuais.
Teoria dos Sistemas Dinâmicos: Essa abordagem se concentra em como os sistemas sociais evoluem e se adaptam ao longo do tempo, considerando a influência de fatores complexos e interconectados.
Teoria da Representação Social: Esta teoria, desenvolvida por Serge Moscovici, explora como as pessoas constroem representações sociais compartilhadas sobre conceitos e objetos sociais e como essas representações afetam o pensamento e o comportamento.
Estas são apenas algumas das correntes teóricas na psicologia social, e muitas vezes há sobreposições e integrações entre elas. A psicologia social é uma disciplina dinâmica que continua a evoluir à medida que os pesquisadores exploram novas questões e abordagens para entender o comportamento humano em contextos sociais.
As ferramentas utilizadas na psicologia social podem variar de acordo com o que está sendo analisado. Seja com o olhar do indivíduo inserido e participante do evento, seja de forma como os outros e o próprio indivíduo juntos se comportam nesse evento e também como o indivíduo observa como os outros estão lidando a situação sem estar envolvido diretamente, mas apenas como observador.
O exemplo da encomenda traz essa reflexão de várias ferramentas utilizadas num mesmo objetivo: desembrulhar, desembaraçar o objeto de estudo.
A Psicologia social possui três vertentes: a primeira parte do indivíduo para o coletivo, a segunda observa a influência do social no indivíduo e a terceira vertente se encarrega de desenvolver o olhar critico sobre as Psicologias sociais ao longo do tempo e seus impactos e transformações científicas.
Pensar a Psicologia Social é perceber a importância dos conhecimentos sociológicos para a psicologia, para que promova a consciência social, incentivando os indivíduos a refletirem sobre as estruturas sociais e as normas culturais que moldam suas vidas. Ela questiona as concepções tradicionais de "normalidade" e "desvio" e explora como essas categorias são socialmente construídas
bom, A psicologia social crítica busca a compreensão da relação individual – social, por meio dessa interação indivíduo/sociedade, visto que a identidade do indivíduo se dá por meio dessa relação, considerando o indivíduo com a sua história particular como um ser de transformações.
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