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Desafio - Módulo II

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  1. Ao ver sua imagem refletida no espelho o menino a compara com o próprio irmão na ânsia de suprir a sua carência de afeto , amor,etc...

creio que pelo fato dos dois sempre estarem juntos um acostumado com imagem e semelhança do outro, quando um deles viu a sua propria imagem no espelho não soube separar uma imagem do real.

 

No caso dos irmãos gêmeos, apesar das características físicas iguais, a constituição do eu dá-se de modo subjetivo. Cada um reage de maneira diferente as interferências e aos estímulos do mundo externo. Percebe-se isso, na ilustração da imagem onde a relação dos irmãos com o animal ocorre de modo diferente para cada um. Ou seja, um deles parece estar desfrutando com prazer da presença do cachorro, enquanto que o outro parece não estar muito confortável com a presença do animal. Sendo assim, podemos compreender então, que quando nos deparamos com a teoria do estádio de espelho, que o espelho pode ser também tudo aquilo que é capaz de desenvolver para a criança a sua imagem, podendo assim,  ser uma forma que vá possibilitar que esta mesma criança se reconheça e se distinga do outro, ou do grupo, ou do olhar do outro, assim como também das suas relações sociais ou com as coisas e objetos, pois na construção subjetiva do eu cada um dá sentido diferente as significações de suas relações.

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Cleiton da Silva Alves

Por serem gêmeos a união e compreensão são mútuas.

O irmão  vê a figura do irmão de si mesmo, ou até mesmo uma referencia na qual ele aborda sua própria semelhança , na qual ele brinca diariamente  ou levando seu em inconsciente como até mesmo uma amigo imaginário, através  da criação da sua própria identidade com dificuldade de alto se conhecer como ser único porém, gêmeos.

Temos na Psicanálise toda uma vinculação, de  pensar sobre os vínculos entre irmãos gêmeos. Toda a Observação nos  permite situar  bem a identificação do irmão gêmeo como um semelhante no estádio do espelho. Ou seja, é no momento em que o eu aparece como um segundo irmão idêntico. Sendo assim despertando assim  bem como  as  questões  que estão relacionadas com a identificação e também identidade, a igualdade, a diferença acompanhadas por sentimentos variados  de uma criança   que apresenta um quadro depressivo  e se encontra em estado de melancolia. 

 .

 

Quase toda a criança sente a necessidade de ter um amigo imaginário para brincar e  crianças  imaginam sempre este outro como sendo seu gêmeo ou fantasiam um para superar sua solidão, serem filhos únicos criando um outro dentro do seu inconsciente a visão de um irmãos  gêmeos reais que no caso aí aparece como espécie de um protótipo de tudo o  que ele  deseja e que  uma relação tão superior, em todos os sentidos, ele a construirá  de forma bem cuidadosa e de forma artificial criando somente  para si mesma na busca de ter um alguém para brincar e não se sentir só.

  Veja- se  que neste caso os irmãos gêmeos  apresentam uma  questão  de subjetividade e também narcisismo, logo  temos uma  experiência  do EU e   também do Nós nos pares de gêmeos. Todas características são particulares do percurso de sua subjetivação, tais como: dificuldades  específicas para conquistar uma singularização, para  se separar desse outro que está tão próximo que leva o outro a se confundir com um duplo ou para constituir o narcisismo e alcançar o lugar do imaginário. 

 

Basta compreender o estádio do espelho como uma identificação, no sentido pleno que a análise atribui a esse termo, ou seja, é a transformação produzida no sujeito quando ele assume uma imagem” (Lacan, 1998).

 

 A   própria identidade de imagem um quer brincar o outro não quer brincar com o cavalinho, para  o menino  o caso é de uma autoestima que  se apresenta elevada, na possibilidade de ter um irmão parecido para brincar no inconsciente, temos o episódio do estádio do espelho  do Eu os gêmeos indica a questão portanto da semelhança de tudo que parte do imaginário da criança. A imagem dupla que logo retorna para o estado real e este duplo da possibilidade de si mesmo bem externalizada de um menino idêntico a si mesmo temos também eles sustentando a questão da ilusão. 

Consideramos que a gemelaridade permite ver numa lente de aumento as relações fraternas e mostra algumas particularidades nas quais nos detemos. A produção psicanalítica sobre a complexidade resultante das filiações gemelares é escassa. 

 Segundo Freud (1920/1996) só tratou do assunto numa única oportunidade: ao falar sobre a jovem homossexual, numa nota de rodapé, ele cita o caso de dois irmãos gêmeos, um que fazia muito sucesso com as mulheres e o outro que havia "se retirado em benefício do primeiro", fazendo uma escolha homossexual de objeto. Freud sublinhou que essa retirada obedecia a condições psíquicas muito complexas e que intervinha tanto na escolha amorosa quanto na profissional.

  • O caso indica dos gêmeos do estádio do espelho do eu e  percebe-se  que se faz necessário terapia familiar para auxiliar no tratamento e na promoção da saúde mental  do garoto; 
  •  Os pais precisam  conversar também com o garoto explicar sobre o assunto mostra que ele pode fazer algumas coisas sozinho;
  • Levar o garoto a interagir com outras crianças é importante para ele ter com quem brincar e não se sentir tão só por que assim diminui as chances dele se  sentir melancólico   e também triste;
  • Motivar-lo sempre  mostrando ao   menino  que há outras possibilidades de brincar sem ser com o espelho sim com brinquedos que despertando nele um interesse por outras brincadeiras e  possa desenvolver outras habilidades  bem como questões de aprendizagem e concentração nas suas brincadeiras que podem se mais divertidas e nas atividades.
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Andréa El

No processo de "construção da própria imagem" percebe-se que nessa fase em que se encontram os gêmeos, ainda existe a dúvida se o que o irmão vê no espelho de fato é ele mesmo ou o seu irmão. É a prova da coerência entre a teoria e a prática!

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Andréa El

fomos criados para viver em comunidades ou seja para interagir com outros ser humanos então se isso nao acontece fica um fazio detro de nos

O irmão de corpo tão igual, mas de personalidade tão diferente um aparentemente com semblante feliz e o outro com tão sério. Isso sim é a prova que o ser precisa ser analisado de uma forma individual.

A dificuldade do irmão em reconhecer a si aos invés de enxergar apenas o outro mostra que ele ainda não encontro a si mesmo como um ser real. A ilusão produzida pelo reflexo de achar que sua imagem era seu irmão.

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