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Desafio - Módulo V

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Conforme fui escrevendo minhas narrativas, percebi que a época e o contexto, receberam interferências do meio social, dos membros da família e da minha busca. Cada vez que uma história foi escrita, também foi recriada.

Uma mistura de sentimentos afloraram a minha mente, de acordo a cada situação.

Assim, perdeu-se no tempo algumas partes das minhas histórias ou foi substituída por uma nova busca.

Narrar as próprias experiências, contribuiu para os meus estudos sobre a minha vitalidade, desenvolvimento e o quanto o poder das narrativas autobiográficas, torna-se objeto de estudo e reflexividade. Entendi como a minha capacidade de operar com diversas linguagens para se constituir um EU mesmo, ao tempo em que dei sentido às minhas experiências, às aprendizagens e até mesmo reconhecer meus fracassos nessas tentativas.

Nossa capacidade humana e seu poder de formação é central nos processos constitutivos da subjetividade. Entendi que as minhas angústias, expectativas, meus desejos, sonhos e descobertas estavam nas abordagens das minhas narrativas que consistiam em saber como examinar essa reflexão, enquanto uma ação de linguagem (aproveitando o contexto do e-book), foi muito interessante gerar versões sobre o eu e da minha consciência histórica. Descobri enquanto ser-interpretante, como dar sentido à vida, reinventar a percepção de mim mesmo, do outro e do mundo, do que é e do que poderia ter sido...

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Alex Pereira de Carvalho

A auto análise demonstra que meus receios, angustias, medos, baixa auta estima por muito tempo ,se deu por minha genitora.  Dores que carrego,mas , que com força e determinação venho superando.

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Alex Pereira de Carvalho

Tive uma infância bem difícil para uma criança que cresceu cercada de familiares.

Resgatei memórias que eu havia esquecido, talvez como defesa. Passei por muita dificuldades e tive que tomar decisões que me faziam sofrer muito por causa de pessoas que muito amo. Durante a auto análise, sentir medo, ansiedades.

Hoje sou uma pessoa cautelosa e não tenho preconceito. Acredito no ser humano, mas não baixo a guarda por que sei que como humanos, somos falhos.

O que eu passei quando criança, influência muito no que sou hoje.

Gosto muito de quem sou. Tudo o que eu passei criança, me fez adquirir uma personalidade, onde as pessoas que convivem comigo gostam.

cresci em meios a brigas, com um pai que tomava muito, mas sempre não deixou faltar nada em casa, nunca tive brinquedos e roupas, cresci determinada a ter uma vida diferente dos meus pai, e não repetir o ciclo, vivo de desafios nem sempre é fácil, mas sei que vou vencer e chegar aonde quero

Caramba!!!

É incrível como nosso inconsciente é acusador. Entre as imagens que  me surgiram, tantas remontam desejos inconclusos, ações de medo e covardia em tentar; alguns pensamentos de constrangimentos... E uma saudade, vontade de voltar...

Auto Analise foi uma experiencia dolorosa mas tambem muito valida para meu desenvolvimento pessoal.

Minha infância foi um pouco difícil devido a problemas de saúde enfrentados, pois fui vítima de poliomielite, mesmo vacinada...e desde sempre tento superar os obstáculos.

A autoanálise permite que conheçamos as diferentes versões de nós mesmos, quem era eu há 10 anos?
Escrever a nossa história é reviver momentos, compreender o que nos levou a certas reações, observar detalhes que no momento do acontecido nos passaram despercebido...

Ao escrever minha história, pude sentir saudade, perceber o quanto amadureci e o quanto foi importante ter vivenciado cada uma daquelas experiências, pois contribuíram para a formação do meu eu.

AS SENSAÇÕES E AS  AS EMOÇÕES VIVIDAS POR MIM NO MOMENTO DA AUTOANÁLISE  ME FEZ REFLETIR O QUE ESTOU VIVENDO ATUALMENTE ESTÁ VALENDO Á PENA .

Eu em meus irmãos, quando criança, não tivemos pai presente, somente minha mãe cuidava de sete filhos e não tinha como dar atenção pela quantidade de filhos. Hoje vejo que acabou ficando uma mágoa, revolta, por ter passado por essa situação. O sentimento é de total abandono, desprezo, mas algo de bom ficou, a lição para que eu e meu marido, não cometemos o mesmo erro com meus filhos. Quando penso ainda fica uma sensação de vazio, por todo nosso sofrimento e sempre comento com  meus filhos quando me sinto assim.

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