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Desafio - Módulo V

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Uma experiência muito interessante, alegre e um momento vivencial único. A criança estudiosa, sempre próxima do pai, absorvia conhecimento como uma esponja, buscando constantemente a aprovação e o apoio dele em suas conquistas acadêmicas. No entanto, essa proximidade excessiva pode ter mascarado possíveis conflitos inconscientes, que se manifestaram na adolescência, talvez como uma tentativa de lidar com ansiedades e desejos reprimidos.

 

Algumas lembranças foram estranhas, já que não pensava nelas, outras foram saudosas, e ainda outras muito alegres. Ao longo da escrita tive vontade de chorar, mas não consegui classificar muito bem as emoções, nem mesmo durante a releitura depois de algum tempo, pareciam um misto de diversas emoções.

Olhando para trás vejo que consegui resgatar alguns sonhos da infância e creio que muito do que sou hoje tem algumas relações com alguns desejos que tive na infância.

Interessante este exercício, parece que um filme vai passando na mente e algumas vezes o coração até acelera e em outras dá vontade de voltar no tempo, porém em  outros momentos da vontade de cortar a fita do filme para reeditá-lo.

Eu tive uma infância feliz, pelo menos eu foco nos aspectos felizes dela, meu pai era meu grande amigo e a minha mãe é a minha mãe, óbvio que eu tive momentos difíceis, morávamos numa fazenda, longe de tudo e por algum motivo eu fazia xixi na cama, acho que um pouco foi pelo trauma de ter que ir morar com os meus tios pra estudar, não me batiam nem abusavam, mas a falta de amor machuca tanto quanto qualquer surra, a indiferença deles e a saudade, a ausência, o abandono (ainda que não literal) dos meus pais, certamente está na raiz da minha dificuldade pra manter relacionamentos saudáveis em que eu consiga confiar. A autoanálise é mesmo algo poderoso, pratico escrita criativa há anos, me ajuda a digerir coisas que talvez me engolissem se não o fizesse.

Como tinha respondido no exercício antes, escrever e pensar sobre a minha infância me fez sentir saudade, tive muitos momentos bons, vivia numa fazenda com os meus pais e avós, aos seis anos veio a ruptura, eu precisei ir morar com os meus tios em outra cidade pra conseguir ir pra escola, o trauma da ausência, o abandono - ainda que não proposital - me deixou com incontinência urinária noturna, o que gerou bullying dos meus primos, ainda mais rejeição da minha tia, vários sofrimentos, até hoje percebo que tenho dificuldades em confiar quando me relaciono, mas me mantenho otimista que consiga superar esses conflitos cíclicos e parar de me autosabotar e outras coisas.

A autoanálise foi para mim, um grande MISTO de sentimentos pedindo sempre para o meu estado de espírito daqueles dias,  levando em consideração que tenho o hábito de fazê-la mais dr três vezes por ano

 

Em poucas palavras,  essa experiência foi para mim um grande MISTO de sentimentos,  um pouco de tudo,  por isso, percebi que, sempre dependerá do está atual vivente.

Me encontro sempre em auto análise. Observo pessoas, situações, limites por quais eu possa ou não percorrer em detrimento de quem já o tenha percorrido. Analiso consequências, impacto sobre mim e no meio social que minhas ações possam chegar. Tenho sofrido recalques alheio e os trago a julgamento. Até que ponto vai o meu limite? Observo e prossigo ou busco novas rotas para a satisfação do prazer que me faz ser. Já entrei na vida sendo adotado por outra família aos 6 meses.

 

Revivi ótimos momentos, inclusive com pessoas que não estão mais aqui, como a minha avó que foi muito importante e que tenho muita saudade.

Lembrei da primeira vez que fui a praia com meus pais e as reflexões que tive no dia seguinte andando em meu balanço.

 

Sou grata por tudo que aprendi e tudo que sou hoje.

Faço auto análise continuamente, já tive experiências muito boas, a maioria delas me trouxe um sentimento de Oh! Então é isso? Como uma grande descoberta e só mesmo tempo grande libertação também. A bíblia é uma ferramenta de auto análise que mais uso.

Posso dizer que a minha autoanalise foi saudosa e me fez recordar do quanto meus Pais eram zelosos, cuidadosos e o quanto faziam de tudo para o bem estar meu e do meu irmão! Em relação aos sonhos de criança, percebi que muitos deles ainda não morreram dentro de mim, permaneço com aquela mesma vontade de vencer e de ser bem sucedida na Vida. O sentimento de gratidão tomou conta de mim no momento em que escrevia e de uma certa forma agradeço muito pelo Amor que havia no meu Lar, graças à ele hoje tenho tanto Amor dentro de mim para dar para as pessoas e para os animais. E por fim, posso dizer que a autoestima que tenho hoje devo à minha criação e à minha primeira Professora do Primário (Professora Sonia) e por conta de tudo relatado aqui, só tenho à agradecer por ter tido uma infância saudável e feliz.

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