Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo V

PreviousPage 14 of 131Next

Bem, a autoanálise traz a tona muitos sentimentos, emoções e questões às vezes mal elaboradas por nós; sempre que exercito essa reflexão, consigo perceber um misto de emoções, coisas que me feriam passam a não serem tão dolorosas, outras nem sequer ousamos escrever porque ainda carecem de serem resolvidas, e ainda continuam nos assombrando nos porões ocultos da mente. Outras ainda, nos arrancam risadas e nos transportam para momentos bons, a verdade é que sempre produz uma descarga de energia libidinal, e quando isso ocorre, muito do que ainda pesava passa a ser leve e deixa de ser visto como uma coisa ruim.

Para mim foram lembrança tristes, resgatei algumas informações do inconsciente que estavam adormecidas, chorei bastante. Lembro pouco ou quase nada desse período, refletindo percebi o motivo de não lembrar da minha infância ,era uma criança muito limitada ,não podia fazer isso e aquilo, nunca comemorei meu aniversário, pois minha mãe não tinha condições, sou a caçula de uma família de seis filhos, sem pai, pois o mesmo nos largou ,eu era pequena, Quando criança, só brincava na frente da minha casa com minha irmã de 3 anos mas velha que eu e poucas vizinhas que moravam ao lado da minha casa, era uma criança que não passeava, não ia a praia, cinema, zoologico, ia apenas a escola ,brincava  de roda ,comidinha e escola, eu era sempre a professora, fui feliz dentro do meu mundinho. Meu pai tinha carro porem nunca saiamos com ele, as vezes o mesmo chegava em casa ,quando chegava ,eu e minha irmã corríamos para dentro do carro e ficávamos  sentadas no fundo, só sentindo o gostinho de estar dentro. Foi uma infância sem grandes emoções , sinto tristeza ao lembrar da minha inocência ,entretanto era madura para minha idade, na verdade não vivenciei a infância como deveria ,dai não ter lembranças que pudessem serem registadas no consciente. Só através da psicanalise para resgatar as lembranças desse período  que estão registradas no inconsciente.

Foi interessante a experiência de escrever livremente memórias da minha infância. Gostei da experiência.

Percebi que não tenho muitas memórias e parece que eu era uma criança meio sem graça, mais quieta, sem interações com as pessoas e mais interações com os animais.

Lembrei que desde pequena tenho o hábito de criar uma realidade imaginária na minha cabeça, para fugir de coisas que acontecem na minha vida que me incomodam ou que eu gostaria que fosse de outra forma. Hoje faço isso com menos intensidade, porém quando era criança isso acontecia sempre.

Foi interessante a experiência de escrever livremente memórias da minha infância. Gostei da experiência.
Percebi que não tenho muitas memórias e parece que eu era uma criança meio sem graça, mais quieta, sem interações com as pessoas e mais interações com os animais.
Lembrei que desde pequena tenho o hábito de criar uma realidade imaginária na minha cabeça, para fugir de coisas que acontecem na minha vida que me incomodam ou que eu gostaria que fosse de outra forma. Hoje faço isso com menos intensidade, porém quando era criança isso acontecia sempre.

A experiência foi ótima! Fui levado a mergulhar em sentimentos que já haviam sido sepultados há décadas, especialmente os da infância e da adolescência, que me trouxeram tristeza, melancolia, indignação... Também pude lembrar de fatos marcantes, que contribuíram para a formação de meu caráter e para a pessoa que hoje sou. Serviu também pra reforçar os sonhos que ainda pretendo realizar, especialmente no campo do auxílio humanitário, através da transmissão de conhecimentos.

A infância e adolescência muito difíceis, ambientada numa família super mal estruturada, muita precariedade existencial e na companhia de vários irmãos; alcoolismo de meu pai; doença psiquiátrica de minha mãe; busca por superação em vários campos da vida, especialmente no ensino profissionalizante; dois casamentos que proporcionaram dois filhos maravilhosos em cada um deles, enfim, muitos motivos pra chorar, mas também muito mais motivos pra sorrir!

De imediato, posso afirmar que a minha forma de compreender e sentir o mundo me levou a praticar a auto análise desde cedo já que nunca estive inserido efetivamente na sociedade como era  esperado. De uma maneira muito introspectiva, sempre vi o mundo de um ponto de vista externo, ou seja, enquanto as outras pessoas viviam de acordo com o roteiro que lhes eram dado, não me sentia apto  a participar da vida da formar "correta" como era desejado por todos.

Me dediquei, portanto, às atividades individuais que pudessem estimular o melhor em mim como a leitura, os jogos e consequentemente a reflexão visto que eu não respondia da mesma forma aos padrões colocados. Sempre vivendo na exclusão, comecei, desde cedo, a pensar por que e tinha um comportamento diferente das pessoas e o que faltava em mim que os demais pareciam ter recebido naturalmente. As minhas observações e investidas dentro do meu próprio eu me fizeram perceber que muito dos meus problemas com o mundo vinha da relação deficitária e problemática com meus pais, além de fatores externos como economia e política que culminaram na formação de um adulto não saudável e incapacitado de ser feliz e ter paz de espírito.

O estudo da psicanálise faz com que e tenha mais consciência em relação ao que vivi e como esses fatos me afetam no tempo presente, porém a consciência desses fatos como proposto por Freud não garantem uma vida melhor para mim como muitos dos psicanalistas que me atenderam disseram que ocorreria fazendo com que minha vida (em particular) seja vazia de sentido e de experiência.

Defino como fantástico, relembrar e sentir a sensação de reviver, coisas boas e também refletir sobre as ruins, nunca tinha imaginado que podia fazer um autoavaliação de mim mesmo...farei outras vezes.

Minha experiência foi muito boa, embora algumas lembranças dolorosas por ausência de pessoas queridas que já faleceram, pude perceber o quanto me tornei mais resistente a perdas e esperançosa a respeito de dias melhores depois de dias difíceis.

Nossa é uma viagem para dentro de si, onde encontramos traumas, medos, fobias e ao mesmo tempo uma fonte de conhecimento de si mesmo.

O melhor de tudo o que podemos perceber a forma,como nos auto analises a seesmos,seja,pelo exemplo do outro,seja de que qual quer método,o bastante para nos analisarmos nós mesmos em diferentes aspectos vividos,sonhos em esperanças de dias melhores ou até mesmos sobre nossas características tão peculiares que somos nós.

Em diferentes momentos surgem este embate de o que somos nós,em relação a sociedade aos nossos planos.isso diferentemente do que tentamos agir reflete em nosso convívio seje por parte de nossa relação de trabalho,seje por parte do que realmente queremos nos analisar de forma espontânea ao ponto de nós conhecermos melhores como seres humanos honestos e simplificados aos olhos daquele de que tudo ver.

PreviousPage 14 of 131Next