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Desafio - Módulo V

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Foi ótima a sensação tenho maravilhosas lembranças.

Vivi muitos traumas na pré adolescência. E por isso, desenvolvi rebeldia, agressões verbais e corporais, era totalmente rejeitada no seio da família, e eu me divertia, entre "amigos" no alcoolismo. Era um forma de "desabafo" ao mundo. Somente aos meus 26 anos, que eu comecei a compreender/analisar, meus sentimentos, que impulsionam o meu comportamento. Até a fase infantil, lembranças boas de criança. Senti alegria, emoção. Não fase da pré adolescência, não posso dizer o mesmo. Porém, passou. E isso, demonstra pra mim, uma auto análise de mim mesma, crítica e libertadora. Pois hoje, sei quem eu sou, e o que eu vim buscar aqui nesse mundo.

Minha autoanálise de pois de feita, alegrias e tristezas na infância, e outras muito dorolosas, penso como seria bom ter um conselheiro que eu não tive, ótimo seria se houvesse uma máquina do tempo onde podesse modificar certas coisas ou simplesmente se eu podesse dar conselhos a mim mesmo do que fazer e que caminho seguir.

Se eu podesse dizer a mim mesmo quando criança: calma, vc não está sozinho, vou apoiar vc.

Confesso que estauquei muita coisa de minha infancia as coisas que me lembro foi os namoricos que tive, brigas que tive com meu pai a ponto de lhe dar um soco quando o mesmo tentou agredir minha mãe. Lembro-me também da vez que minha mãe foi internada em um hospicio.

Não costumo sonhar, raramente lembro dos meu sonhos, mas tenho recordações de muito nova em idade fazer autorreflexão devido a ser muito tímida e introvertida. Quando tinha 5 anos meus pais nos  levaram ( eu e meus irmãos)  para a festa de final de  ano do trabalho do meu pai, onde havia sorteios de brinquedos para os filhos dos funcionários, nesse ano em especial, eu fui sorteada para ganhar a bicicleta, eu deveria ir a  frente no palco diante de todas aquelas pessoas para receber o prêmio, mas não tive coragem de ir, não me importava de perder a bicicleta, simplesmente não iria ficar na frente daquele auditório cheio de crianças e adultos, eles  chamavam o meu nome, e isso me constrangida ainda mais... todos me recriminavam e diziam coisas sobre minha decisão de não ir, como seu fosse muito burra por perder uma bicicleta, mas eu não fui. E ganhei uma bonequinha de borracha que eu amei como prêmio de consolação.  Fui para casa muito feliz.  Mas sempre me perguntava porque não consegui ir a frente. Um dia quando estava indo para escola , eu devia ter uns 12 anos, vi um grupo de meninos na calçada em que eu estava e, eu teria que passar no meio deles, naquele momento fiquei ansiosa e com muita vergonha, decidi não passar no meio deles e atravessei a rua para ir pela calçada contrária e evitei passar no meio deles. Nesse dia percebi que meu problema de timidez poderia afetar minha vida e as oportunidades que aparecessem para mim e decidi enfrentar minha timidez e vergonha e não tive mais o medo paralizante de enfrentar situações em que eu tivesse vergonha, mesmo que fosse muito difícil eu enfrentava, muitas vezes eu travava, mas orava a Deus e enfrentava e, tem sido assim até  hoje com meus 54 anos. Estudando esse conteúdo estou relembrando situações ainda mais antigas e outras mais recentes e, estou me autoanalisanso e observando mais,  para melhorar meu conhecimento de mim mesma e melhorar como ser humano.

Fazer um auto análise é ótimo,podemos perceber o quanto evoluímos para melhor,e poder entender melhor nossos sentimentos.

Desde que perdi minha mãe tenho feito autoanálise, tenho refletido sobre  como posso enfrentar esse momento sem que a dor da saudade, da ausência determine uma constante desilusão. Posso dizer que refletir sobre tudo que vivemos tem me ajudado enfrentar e principalmente saber que hoje ela está bem .

A infancia remete a boas lembrancas onde nao tinha preocupacoes , mas o que mais tenho lembrancas sao de adultos brabos pouca saidas onde vivia em casa sem atencao,a nao ser pra escola o que me deixava triste aos domingos faziamos espórte que era genial no marinha do brasil, as roupas eram poucas o que me fazia tb ficar triste mas apesar de tudo era feliz porque tinhamos uma casa de praia onde comecei a ter interacoes com a natureza e o mar onde jamais me desvinculei desse elo em contato com a vida natural.

Nem sempre as lembranças do passado nos projetam para momentos felizes. Me sinto relevante hoje diante das feridas que precisei superar provocadas por abuso e muita violência no ambinte que era para me proteger, amar e cuidar. Feridas cicatrizadas, vida que segue. Meu objetivo agora é ajudar pessoas a serem curadas também sua dores.

Já fiz análise, terapia, por anos e recomendo é um divisor de águas e da muita saudade. Poder se expressar sem julgamentos.

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