Desafio - Módulo V
Ao fazer essa análise percebo quanta fobia social, medo das crianças, das pessoas eu sentia. Isso me deixava mais frustrado para lidar com os desafios do mundo sem a confiança de uma amizade. Com a carência de ser ensinado para a autonomia do porvir e as peripécias de cada dia.
Hoje em dia me realizo ao ver meu filho de quatro anos indo para escola e sendo o mais sociável, suas conversas puxando assunto e sua interação daquilo que eu não fui e não queria passar para ele. A gratidão de resolver essas peças cortadas por mim e agora sendo coladas por ele.
A muito a ser entendido, a sentimentos a serem extraídos. E então analisados.
Já fiz e foi uma experiência muito empolgante porque vieram a minha mente momentos que tinha esquecido completamente e deu uma saudade e ao mesmo tempo uma tristeza por coisas que ficaram nesse momento sem ter resolvido ou que causaram uma magua no coração e que ainda esquecido definem muito o que eu só agora. Gostei muito de esse autoanálise
A experiência foi muito gratificante. Pude perceber que uma sucessão de sentimentos iam surgindo, de acordo com a experiência narrada. Ansiedade, quando o assunto era o nascimento do meu irmão, pois minha mãe foi "ter" meu irmão e tinha ficado no hospital por dias. Tive medo de que ela morresse.
A ausência constante do meu pai, por motivo de necessidade de trabalho, me fez relembrar da tristeza e vazio. Minha natureza independente e resolutiva desde os seis anos, me fez sentir novamente encorajada.
A primeira ida à escola, me trouxe muita , muita felicidade. Enfim, várias experiências me fizeram relembrar de que, para a memória que causa emoção (ou fortes emoções) não há tempo. Basta rememorá-las que a emoção se expressa vivamente. Me lembrei de várias etapas de minha adolescência. Lembrei do dia do meu casamento: senti uma dor, como uma separação/ruptura em relação à minha família quando ia para minha casa nova, mas foi só uma impressão, sentimento meu. Na realidade não houve ruptura, minha família continuou como era, só que eu tinha mais responsabilidades. A riqueza de emoções permeou esta tarefa.
O exército de autoanalise trazido pra nós como experiência, confesso que mexeu bastante com minhas emoções.
Me senti um pouco nostálgica, já não tenho mais meu pai e tenho minhas memórias muito viva em mim, porque as experiências com ele foram marcantes ele nos levava para acampar na mata do lado de cachoeiras, era bem rústico mesmo onde todos tinham que ajudar, para conseguirmos dormir dentro do coberto e abrigados.
Eu sempre fui muito livre e feliz brincava muito com muito liberdade, criada em cidadezinha do interior de Minas.
Tinha lugares que não tinha energia elétrica, era lamparina.
Muito bom relembrar memórias felizes eu não me lembro de memórias ruins até os 12 anos, foi quando veio a separação de meus pais, por conta disso fui trazida pra São Paulo onde tudo era diferente.
A adaptação foi bem difícil pra mim aos 14 anos precisei fazer terapia pra entender o que se passava comigo no meio dessa situação e consegui passar.
Me tornei mais forte, e ainda me encontro em construção e sempre pronta a aprender.
Uma mistura de sentimentos, infância maravilhosa com adolescência cheia de conflitos internos. Tudo se resume em um mixto de sentimentos.
Desafio módulo V
Em 16/11/2024
Auto análise:
A auto analise e uma maneira de nos colocarmos como pacientes, como o objeto de estudo e tentar encontrar respostas para nossas questões aplicando métodos a nós mesmos.
Ambos envolvem a análise crítica dos próprios pensamentos, emoções e comportamentos.
A autorreflexão permite que os indivíduos explorem seus motivos internos, valores e padrões, enquanto a autorreflexão é um processo mental fundamental na psicologia, envolve examinar os próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos para descobrir motivações inconscientes e resolver conflitos internos. Embora a autoanálise possa ser uma ferramenta útil, é importante ter um analista treinado para guiar o processo, devido à complexidade e ao potencial para resistências inconscientes. A autoanálise pode complementar, mas não substituir, a terapia conduzida por um profissional. Na psicanálise, a autoanálise é um processo em que o indivíduo examina e investiga seu próprio mundo interno, buscando compreender seus pensamentos, sentimentos, desejos e comportamentos de maneira mais profunda e significativa.
A essência da autoanálise são os questionamentos. Somente obtemos as respostas desejadas se fizermos as perguntas certas. A autoanalise nos faz mais conscientes de onde precisamos melhorar; nos torna mais confiantes..
Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:23 amE então? Como foi a experiência para você? Estranha? Alegre? Saudosa? Triste? Que emoções você teve ao longo da escrita? Que medos, desejos e sonhos resgatou da infância? Haveria alguma relação entre eles e quem você é hoje?
Descreva essas sensações/emoções advindas de seu processo de reflexão.
Minha exeriencia foi maravilhosa , veio os cheiros de infancia como a casa da avo , o pão caseiro e o cafe da tarde , veio a alegria dos encontros de domingo , os meus desejos e sonhos de infancia os quais muito se perderam no meio caminho . E apos uma auto analise profundo sei que muita coisa que spi hoje veio das minhas experiencias de infancia , e me fez resgatar alguns sonhos ja estavam esquecidos .
A autoanálise da escrita, no contexto da psicanálise, é uma prática que envolve a reflexão sobre os próprios processos mentais, emocionais e inconscientes, muitas vezes por meio da escrita. Essa abordagem está profundamente ligada ao método psicanalítico, especialmente ao trabalho de Sigmund Freud, que valorizava a expressão verbal como um meio de acesso ao inconsciente. A escrita, nesse caso, funciona como uma ferramenta para examinar conteúdos psíquicos reprimidos ou não conscientes, permitindo que o sujeito revele aspectos ocultos de sua psique.
Para mim a autoanálise causa angústia, pois me deparo com desafios e traumas do passado.
Realizar uma auto análise me faz refletir em muitos momentos que passei durante a minha vida, eu passei uma infância bem dificil com meus pais e aos 16 anos minha mãe faleceu com um tumor cerebral que não tinha muito o que ser feito, não passou nem pelo tratamento, enfim. Depois de muitos anos, sempre fui apaixonada pela área da mente humana, pela psicologia, mas a psicanálise foi algo que me fascina, sei que temos nossas missões no decorrer da vida, sinto que minha missão é cuidar de pessoas, ajudar a tratar traumas e que elas não sabem como tratar, que precisam de direcionamento para lidar com as situações da vida. Esse é meu objetivo, ajudar pessoas a desenvolver o poder de curar traumas do passado e entender que dores podem ser curadas.
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