Desafio - Módulo V
Boa tarde!
A experiência de autoanálise pode ser profundamente reveladora para mim, e suas emoções e reflexões podem variar amplamente, dependendo do que eu exploro. Ao tomar um tempo para olhar para dentro, eu muitas vezes sinto uma mistura de estranheza e familiaridade. A sensação de revisitar memórias da infância pode evocar uma nostalgia intensa, trazendo à tona momentos de alegria, mas também de tristeza ou insegurança.
Ao escrever, eu sinto um fluxo de emoções, desde a leveza ao resgatar memórias felizes, até uma carga pesada ao confrontar medos ou traumas passados. Esse processo pode abrir espaço para refletir sobre como esses sentimentos moldaram a minha identidade atual. Por exemplo, um sonho de infância de ser artista pode se transformar em um desejo reprimido na vida adulta, levando a uma reflexão sobre as escolhas feitas e as possibilidades perdidas.
Os meus medos, muitas vezes, revelam inseguranças que podem ainda ressoar na minha vida atual. Um medo de fracassar, por exemplo, pode ter raízes em críticas recebidas na infância, e ao identificá-lo, posso trabalhar para superá-lo. As emoções que emergem durante a escrita podem ser intensas, mas também libertadoras, pois permitem um espaço seguro para a expressão e o autoconhecimento.
Além disso, a relação entre esses sentimentos e a pessoa que eu sou hoje pode ser fascinante. A autoanálise pode revelar padrões de comportamento que se repetem ao longo da minha vida, mostrando como experiências passadas influenciam reações presentes. Ao final, essa reflexão não apenas enriquece a minha compreensão de mim mesmo, mas também permite uma conexão mais profunda com as obras literárias e culturais, pois eu reconheço que cada história é, de alguma forma, um espelho da minha própria jornada humana.
Em suma, o processo de autoanálise traz à tona um mundo interno complexo e multifacetado, repleto de emoções, desejos e reflexões que, quando explorados, oferecem um caminho para o crescimento pessoal e uma maior apreciação da arte e da literatura.
Mesmo antes de entender os fundamentos da psicanálise, já costumava me analisar e praticar exercícios de autoanálise propostos em livros de autoconhecimento, cursos, etc.
Mas levando em consideração tudo o que foi aprendido da psicanálise até aqui, fica ainda mais claro a importância dessa autoanálise, extraindo informações preciosas do inconsciente para buscar encontrar traumas que originam problemas, fazendo assim com que a origem dos problemas seja tratada.
Nesse exercício de autoanálise, é possível reviver novamente os acontecimentos, através de imaginação, com isso, há emoções de alegria, tristeza, medo, preocupação e várias outras, de acordo com a lembrança resgatada. Além disso, é possível enxergar informações preciosas que estavam reprimidas no inconsciente, podendo assim acontecer catarses que produzem maior saúde psicológica.
A minha infância foi do paraíso direto para o inferno, de cinco meses de nascida até completar seis anos, morei com o meu tio e minha vó maternos (ambos já falecidos), porém com eles tive uma infância maravilhosa, mas quando fiz seis anos de idade, tive que ir morar com os meus pais, foi aonde o inferno na minha vida começou, o meu pai era um sociopata, narcisista, psicopata, tudo de ruim que se podia imaginar, sofri abuso psicológico e sexual e vi o sofrimento dos meus irmãos, que doeu mais, minha mãe era uma submissa e não acreditava no que meu pai fazia comigo, viviam se separando e voltando, até um dia em que completei 16 anos e sofri o pior abuso do meu pai ( PS: não houve penetração) mas resolvi denunciar com a ajuda de uma vizinha, e desde esse dia fomos morar com o meu tio, o quem me criou e nunca mais voltamos para aquela casa.
Uma clara percepção e compreensão que atualmente tenho de mim mesmo, é que por ei ter vivido numa geração anterior a atual lá pelos anos 90 mais precisamente, por eu ter tido experiências culturais e e uma educação com outros valores que não as da atualidade, me vejo sempre sendo remetido a contextos e desejos de reviver a sociedade do meu mundo de outrora. Sinto muita saudade e nas minhas auto análises, sempre me dou a preferência de rever meus confortos e alegrias me remetendo as memórias da época. Com isso estou sempre alimentando a esperança de algo ou algumas coisas podem voltar a ser como eram antes.
Por outro lado, essa base me ajudou muito a me ver como realmente gosto de ser e agir diante da vida atual e, me ajudou a construir uma relação equilibrada e sempre esperançosa com o convívio dos dias atuais, mesmo em muitos momentos, sendo estes desafiadores muito mais em relação às épocas passadas.
O conhecimento advindo da autoanalise pode ser ensurdecedora, tanto de alegria à tristeza, sempre que tomo um tempo da minha semana para analisar meus sentimentos e emoções a respeito do dia a dia pego um assento na montanha russa que é a vida
Tive uma infância bem feliz, me senti alegre em relembrar dela. Família, brincadeiras, deu saudade dos tempos de criança, mais inocentes e despreocupados.
Triste. Apesar de responsável não deixar faltar nada dentro das suas posses e esforços financeiros e espiritual. Pai era alcoolatra analfabeto e mãe instruída professora, batalhadora guerreira e sofrida. Pai me colocava sempre em situação de medo, fingia se afogar bêbado, fingia estar tendo ataque cardíaco, se despedia dos oito filhos em fila e ele deitado no chão. Eu a mais velhas eles precisavam trabalhar então desde cedo assumir responsabilidades de ser o eixo da casa. Enfim meu pai eu não sabia mas não me aceitava por ser a primogênita e ser mulher ele queria um menino. Falava que passou a gostar de mim a partir dos meus cinco anos mas eu não entendia nada do que ele estava falando. Eu me sentia sozinha sempre cuidada pela bisa ou pela baba. Todo essa pressão é insegurança me deixaram marcas profundas e fobia de tempestades que luto até hoje e sofro pra superar e terrível. Escondia dos amigos porque era motivo de muita gracinha piadinha ninguém entende até hoje. Situação frustrante, angustiante que é suavizada por medicação e oração. Mas não consigo encarar sair do quarto ainda bem que aqui o clima é afavor do meu bem estar chove no final do ano pro início do outro e isso torna o final de ano mais tenso. Sempre fui rejeitada devido o casamento dos meus pais não serem aceito por meus avós e como tenho traços do pai pronto. A mais velha sempre recebe uma carga pesada de responsabilidades e cobranças dificilmente alguém abraça ou agradece ,achando que somos ferro não precisamos de nada. Em compensação aprendemos a ser mais forte e resilientes.
A autoajuda é um recurso poderoso que pode transformar sua vida ao promover o crescimento pessoal, emocional e espiritual. Ela envolve estratégias e práticas que você pode aplicar para superar desafios, aumentar sua resiliência e alcançar equilíbrio interno. Abaixo, destaco os principais benefícios que a autoajuda pode trazer:
Autoconhecimento e Aceitação Pessoal
Permite entender seus pontos fortes e fracos, reconhecendo que todos têm limitações e áreas para melhorar.
Ajuda a aceitar quem você é, enquanto trabalha para se tornar a melhor versão de si
Encoraja você a enfrentar adversidades com coragem, aprendendo a crescer e a encontrar sentido nas dificuldades.
Reforça a ideia de que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível se reerguer e recomeçar.
Ensina que você tem o poder de mudar atitudes, pensamentos e comportamentos para criar uma vida mais satisfatória.
Promove a autorresponsabilidade, mostrando que o primeiro passo para a mudança começa dentro de você.
Fortalecimento da Saúde Mental e Emocional
Proporciona ferramentas para lidar com ansiedade, estresse e sentimentos negativos, tornando o dia a dia mais leve.
Ajuda a construir hábitos saudáveis de pensamento,
Inspira você a buscar seus sonhos e objetivos, mesmo quando eles parecem distantes.
Estimula reflexões sobre o seu propósito de vida, conectando suas ações diárias com algo maior.
Melhoria nos Relacionamentos
Ensina a importância da comunicação, empatia e respeito, ajudando a construir conexões mais saudáveis e significati
Autocuidado: Valorize sua saúde física e mental, estabelecendo limites saudáveis e reservando tempo para si mesma.
Metas Realistas: Divida seus objetivos em pequenos passos e celebre cada conquista.
Espiritualidade Ativa: Conecte-se com Deus diariamente, buscando na fé a força para continuar.
A autoajuda não elimina desafios, mas transforma a forma como você os encara, ajudando-a a construir uma vida com mais significado, força e esperança.
Eu achei uma boa ideia para ser usada com um possível futuro paciente, mas como Freud, minha infância não teve nada demais, não estudo para tratar os meus traumas, mas sim os de quem me cerca.
Escrevi sobre um grande trauma que tive ainda muito cedo, na infância. A experiência de me autoanalisar, ou mesmo de ser analisada por alguém, é difícil, mas também pode ser proveitosa.
Ás vezes, se abrir é complicado por causa de medos e segredos que guardamos. Mas, quando confiamos de nos expor e, principalmente, de compartilhar esses momentos difíceis que passamos, podemos ter contato com nossas emoções mais profundas e, até mesmo, podemos obter insights sobre os processos psíquicos (desejos, sonhos etc.) envolvidos nos eventos pelo que passamos.
Entretanto, acredito que isso tudo associado pode nos ajudar a reavaliar e a ressignificar nossa história e também pode nos levar a modificar nossas possibilidades de escolhas para o nosso futuro.