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Desafio - Módulo V

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A autoanálise é um excelente exercíco para o crescimento e autoconhecimento. É um momento para perceber o quanto evoluímos ou o quanto precisamos repensar algumas fases da vida.

A arte, literatura, música despertam variados sentimentos, que podem ser diferentes ao longo da vida. Por exemplo, um filme que assistimos na infância e despertou em nós tristeza, ao ver a morte de um cachorro, pode despertar aceitação da realidade, formas de evitar a morte prematura e a importância dos rituais de luto na fase adulta.

Essa mudança de sentimentos ocorre devido ao maior conhecimento, aceitação dos fato que não podemos mudar e coragem para mudar o que depende de nós.

Assim, a artes em geral, apoiam o desenvolvimento das relações humanas e do sentido da vida e o autoconhecimento. No entanto, é essencial refletirmos sobre os conteúdos que estamos acessando pela arte, pois ela também pode potencializar sentimentos de inferioridade, escassez, desvio dos Direitos Humanos e reforçar hábitos violentos.

senti muita saudades da minha infancia do que ja vivi, momentos de alegria, tristeza,gratidao...

Ao realizar o exercício de autoanálise, percebi que se trata de um processo ao mesmo tempo desafiador e enriquecedor. No início, a experiência foi um pouco estranha, pois olhar para si mesmo de forma mais profunda exige coragem e disposição para enfrentar sentimentos nem sempre confortáveis. Com o passar do tempo, no entanto, a reflexão tornou-se mais fluida e significativa.

Durante a escrita, experimentei emoções diversas, como nostalgia, tristeza e, em alguns momentos, alegria. Algumas lembranças da infância emergiram de forma inesperada, trazendo à tona medos, desejos e sonhos que, por muito tempo, permaneceram adormecidos. Foi possível perceber como essas experiências passadas influenciam quem sou hoje, seja nas minhas escolhas, nos meus comportamentos ou na forma como me relaciono com o mundo.

Esse exercício mostrou que a autoanálise contribui para um maior autoconhecimento, permitindo compreender contradições internas e questionar a ideia de um “eu” totalmente estável ou completo. Assim como propõe a psicanálise, o contato com esses conteúdos internos amplia a capacidade de interpretação e reflexão, enriquecendo não apenas a leitura de obras literárias, mas também a compreensão de si mesmo enquanto sujeito.

Já tentei fazer autoanálise, sim. No começo foi estranho, como se eu estivesse abrindo gavetas que ficaram fechadas por muito tempo. Aos poucos, vieram emoções misturadas: um certo aperto no peito, uma saudade do que não vivi como gostaria, tristeza pelo que doeu demais, mas também um alívio silencioso por finalmente olhar para mim sem fugir.

 

Durante a escrita, reencontrei medos antigos — o de não ser suficiente, o de ser abandonada — e desejos simples da infância: ser vista, ser escolhida, viver com leveza. Percebi que muitos desses sonhos ainda caminham comigo e explicam quem me tornei hoje.

 

Aos 43 anos, vivida, no segundo casamento, mãe de quatro filhos, carrego marcas profundas, mas também força. Já sofri, já caí, já me reconstruí. Não me recuso a viver: busco uma vida social, novos conhecimentos e experiências que façam sentido. Hoje entendo que minha história não me limita — ela me sustenta.

Freud realizou uma extensa autoanálise pela escrita, um processo fundamental para o desenvolvimento da Psicanálise. Esse exercício não era apenas um registro casual, mas sim uma investigação metódica de seus próprios sonhos e experiencias, que ele documentou detalhadamente, principalmente em sua correspondência e em seus manuscritos. A escrita permitiu a Freud sistematizar suas observações e teorias. A obra animal de Freud, "A interpretação dos Sonhos", é em grande parte baseada em sua autoanálise, onde ele utilizou seus próprios sonhos como material de estudo. A escrita foi essencial para decompor e interpretar os sonhos que ele considerava a" estrada real para o conhecimento das atividades inconscientes da mente.

O "experimento" foi esclarecedor pois demonstra sensações, ideias e informações que não queremos saber ou resolver.

Desde criança sempre fui muito extrovertida, sempre gostei de liderar de estar a frente nas brincadeiras , ainda hoje sou assim gosto de liderar é um  desafio que exige muito mas que me agrada tive momentos maus que superei, e me fortaleceram que formaram a pessoa que sou hoje, meu pai era militar entao em casa havia muitas regras e muita disciplina, e muitas vezes ficava de castigo, muitas vezes chorava, mas hoje reconheço que foram essas experiencias que me fortaleceram  e formaram meu carater

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