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Desafio - Módulo V

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É sempre desafiador fazer uma alto análise, pois nem sempre aquilo que nos vem a tona é que gostaríamos... Eu sempre que possível, gosto de fazer esse exercício, de olhar pra dentro, lembrar daquilo que se foi, o que é e o que estar por vir. O misto de sensações é inevitável, porém o crescimento e amadurecimento são notórios quando sabemos lidar com esse processo!

SIM, NA VERDADE ESTOU NESSE PROCESSO DE AUTO-ANALISE E OS SENTIMENTOS FORAM, DOR TRISTEZA, ALEGRIA E SAUDADE. ESTOU PASSANDO PELO LUTO E VIVENDO ELE SEM PULAR UMA EMOÇÃO SEQUER. A AUTO-ANALISE E CRUCIAL PARA NOS CONHECERMOS.

Em primeiro gratidão sempre foi a primeira coisa que consigo tirar da minha autoanálise, porque sei que muitas vezes passei por alguma situação e sai sem grandes danos emocionais. Algumas vezes também já senti tristeza, angústia e raiva, porém dentro das situações vividas, conseguia trazer a mente o que poderia ser mudado. Tenho aprendido a não deixar que minhas emoções ditem o andamento da minha vida. Procuro tirar o melhor desse momento de análise interior para que possa ser uma pessoa melhor e ajudar outras a passarem pelas situações sem que o dano seja duradouro.

Essas lembranças para mim foram felizes, confortáveis e saudosas. Tive uma infância fora da curva, acima da média.  Fui muito feliz e amada, além disso, meus pais eram extremamente presentes. Saudosa pq já não tenho mais meu pai comigo!

Na minha auto análise foi uma mistura de emoções, alegria tristeza raiva, pois descobri que fui mais quem os outros gostariam que fosse ou fizesse do que o que realmente, sou sai da área de TI que era algo que achava o máximo devido meu pai ter dado certo, para a área de psicoterapia e me encontrei muito minha melhor escolha.

Sem saudades. Mas todos os desafios superados,sem traumas e nada de histeria. Consegue dar as minhas filhas tudo que não tiver na minha infância. Olhando para traz , foi minha motivação , para ter chegado aqui hoje.

Me deu saudades! Pude concluir o quanto os meus pais eram preocupados com a minha felicidade, assim como pude notar que alguns comportamentos em minha educação pode ter me levado a ser um individuo receoso.

Escrever sobre nossa vida traz sensações variadas: amor, alegria, tristeza, frustração, etc. Se fosse possível voltar no tempo repetiria algumas escolhas e não repetiria outras. No entanto, penso que a não repetição de certas escolhas levaria a outras frustrações, talvez piores das que carrego. Analisando a construção da minha história, sou grato a Deus por estar vivo e saudável até aqui, e considero isso com resultado de minhas escolhas, boas e más. O importante é que se estou aqui hoje vivo, com saúde e condições de empreender, o que de certa forma é resultado das situações boas e más que vivi. O importante é que hoje tenho a possibilidade de fazer de novo e fazer melhor.

No início, foi difícil organizar pensamentos e encarar aspectos que preferia ignorar, mas, conforme fui mergulhando mais fundo, percebi o quanto é transformador entender os padrões que me movem.

A experiência da autoanálise na psicanálise é um processo profundamente reflexivo, no qual o indivíduo busca entender e explorar seus próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos, com o objetivo de promover o autoconhecimento e a resolução de conflitos internos. Embora a autoanálise não substitua a terapia convencional com um psicanalista, ela pode ser uma ferramenta poderosa no desenvolvimento da capacidade analítica e interpretativa.

Durante o processo de autoanálise, o indivíduo se coloca em uma posição de observador de seus próprios padrões emocionais e mentais. Isso envolve a identificação de desejos, traumas, defesas psicológicas e mecanismos de coping que moldam seu comportamento. A reflexão sobre esses aspectos pode ajudar a revelar inconscientes e emoções reprimidas que afetam as ações e decisões cotidianas, muitas vezes sem que a pessoa tenha plena consciência disso.

Como a autoanálise pode ajudar a desenvolver a capacidade analítica e interpretativa:

  1. Aperfeiçoamento da percepção interna: Ao dedicar tempo para refletir sobre suas próprias experiências e emoções, o indivíduo desenvolve uma sensibilidade maior sobre suas reações e motivações inconscientes. Esse aumento na percepção interna também pode ser transferido para o entendimento mais profundo das situações externas e dos outros.
  2. Desenvolvimento do olhar crítico: A prática constante da autoanálise exige que o indivíduo examine seus próprios pensamentos de forma crítica, questionando suas próprias crenças e reações automáticas. Isso ajuda a fortalecer a capacidade analítica de interpretar situações e informações de maneira mais objetiva, sem a influência de julgamentos impulsivos.
  3. Aumento da empatia e da compreensão: Ao compreender melhor seus próprios processos emocionais e comportamentais, o indivíduo tende a se tornar mais empático e compreensivo com os outros. Isso facilita a interpretação dos comportamentos alheios e a análise de relações interpessoais de forma mais profunda.
  4. Refinamento das interpretações psicológicas: A prática de explorar os próprios conflitos internos e experiências pode aprimorar a habilidade de interpretar símbolos, sonhos, e até mesmo o comportamento de outros. O psicanalista em formação, por exemplo, pode usar a autoanálise como uma ferramenta para entender melhor as dinâmicas psíquicas que aparecem no trabalho terapêutico com seus pacientes.
  5. Integração de novos insights: A autoanálise proporciona a oportunidade de integrar insights valiosos sobre os próprios mecanismos de defesa e os processos inconscientes. Ao fazer isso, o indivíduo desenvolve a capacidade de perceber nuances e significados que poderiam passar despercebidos, seja na análise de suas próprias experiências, seja ao interpretar as de outras pessoas.

Embora a autoanálise ofereça várias vantagens no desenvolvimento das capacidades analíticas e interpretativas, é importante destacar que, para um trabalho profundo e transformador, o acompanhamento de um psicanalista é fundamental. A prática da autoanálise não deve ser vista como um substituto para a terapia, mas como um recurso complementar para quem busca maior entendimento sobre si mesmo e deseja desenvolver uma habilidade analítica mais apurada.

 

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