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Desafio - Módulo V

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Para mim foi maravilhoso, poder descobrir e entender coisas sobre mim, coisas que depois de tantos anos, nunca tinham passado pela minha cabeça.

O processo da autoanálise, é fundamental para a compreensão da nossa real identidade. Nossos medos inconscientes, traumas e crenças limitantes, derivados da nossa vivência, corroboram para o nosso comportamento atual de inferioridade, insegurança e sensação de incapacidade. A partir do momento que a limpeza do inconsciente acontece, o nosso eu que vivia refugiado, resplandece como um farol e começa a iluminar o caminho lindo que temos para trilhar, ele sempre esteve lá, mas nosso passado cruel não nos deixava vê-lo.

Hoje, quando faço minha autoanálise, sinto paz e alegria em ter superado todos os traumas, entre eles, o assassinato do meu pai aos meus 6 anos, muita escassez, abuso sexual, drogas e alcoolismo no seio familiar, morte da minha mãe aos meus 18 anos. Cresci muito insegura, com medo de tudo e de todos, adquiri várias crenças que me limitaram, adiei muitos sonhos por acreditar que a felicidade não era pra mim, Mas algo mudou positivamente, fiquei internada por 9 dias no início da pandemia, enxerguei a morte de perto, saindo da internação, tive depressão, gatilhos de perdas familiares foram acionados, não ignorei e iniciei o tratamento com terapia, comecei a me conhecer e a viver o meu verdadeiro eu, me curei, estudei, continuo estudando e, hoje, ajudo outras pessoas a se curarem pois, viver plenamente, é ter a certeza que a trajetória que Deus traçou para cada um de nós, é linda, imensurável e inadiável.

"Quando problemas acontecem, a vida não termina, muitas vezes, é exatamente quando ela começa"

Ariana Ramos

 

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Cristiane Carvalho Garcez

Experiencia estranha, tenho poucas lembranças boas da minha infância A MAIORIA LEMBRANÇAS SÃO APAGADAS, VEJO QUE MUITAS AÇÕES DE MEUS PAIS RESULTAM EM INSEGURANÇAS E MEDOS QUE TENHO HOJE E REFLETEM NAS MINHAS AÇÕES E VIDA ADULTA.

Tive uma infância com poucos recursos financeiros, muitos irmãos, pai narcisista e uma mãe boa mais que omitia as perversidades de meu pai. Uma mãe muito presente e aparentemente muito tranquila. Hoje já adulta vejo que cresci ansiosa , reprimida, tímida e desconfiada e que senti muito a falta de uma figura paterna.

Como é interessante voltarmos à infância. Muitas sensações nos são permitidas reviver e agora, podemos entender melhor porque somos quem somos.

A auto análise da infância é importante para entender alguns traumas e liberar aquilo que está preso no passado e muitas vezes nos impede de prossegui a nossa caminhada.

Bom, não escrevi muito, porem a autoanalise me arremeteu a um cenário simples porem era feliz, não tive luxos, viagens, brinquedos, vivi com pouco, mais com satisfação, fui criada com meus pais e irmãos numa casa simples, mudamos para uma outra casa, onde ficamos por uns cinco anos. lembro das brincadeiras entre irmãos, das brigas, dos domingos onde o almoço era melhor. Dos amigos do bairro, das brincadeiras na rua, das broncas e até surras que levamos dos nossos pais. É  um misto de sentimentos que me vem a memoria, pois cada etapa construiu a mulher que sou hoje, talvez algo que vive na minha infância que eu ainda não consigo identificar não me permite chegar mais longe.

Senti um misto de emoções, tristeza por lembrar de uma infância cheia de conflitos na minha família que me fizeram desde de cedo tomar decisões responsáveis como sair de casa aos 8 anos, consciente e verbalizando para minha mãe que sentia vergonha da relação dos meus pais que me prejudicam ao ponto de ser descriminada na sociedade ( parentela , colegas da escola e vizinhança).

Refugiei-me na casa dos meus avós paternos, busquei intimidade com Deus, estudei e retornei a viver com meus pais aos 14 anos e 6 meses e graças a Deus casei com meu 1º namorado e vivi bons momentos.

Cresci em todas as áreas de minha vida e sei que estou todos os dias buscando minha melhor versão compreendendo que a única pessoa que posso mudar é a mim mesma.

Foi uma experiência de auto conhecimento,  prático na maioria das vezes para tentar não interpretar segundo meus sentimentos alguns acontecimentos

O ato de escrever as emoções que estava sentindo, para mim era libertar-se dos nós na garganta. Como eu não tinha muitos amigos e uma imaginação super criativa e proativa, isso gerava uma sensação de conexão comigo mesmo e de autossuficiência.
Sigo com esse ato de escrever coisas positivas, com meu caderno da gratidão.

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