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Desafio - Módulo V

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Ao realizar este exercício, pude perceber diversas emoções ao longo do processo. Inicialmente, senti um pouco de ansiedade, pois estava receosa de como seria olhar para dentro de mim e encarar aspectos que talvez não tivesse dado atenção antes. Essa ansiedade se manifestava como uma leve tensão no corpo, mas, com o tempo, fui me sentindo mais confortável.

Conforme fui avançando, surgiu um misto de curiosidade e alívio. A curiosidade vinha da possibilidade de explorar mais sobre mim mesma, enquanto o alívio apareceu a medida que consegui organizar os pensamentos e identificar emoções que antes estavam confusas. Um ponto marcante foi perceber como algumas experiências do passado ainda influenciam minha maneira de reagir a determinadas situações. Essa consciência me trouxe momentos de tristeza, mas também um sentimento de esperança, porque enxerguei que posso mudar essas reações.

No geral, a experiência foi transformadora. Apesar de ter exigido um esforço mental e emocional, foi recompensador observar meu progresso e minha capacidade de autoanálise. Consegui conectar melhor minhas emoções aos acontecimentos e refletir sobre o que posso fazer para lidar com elas de forma mais saudável. Saio deste exercício com uma sensação de clareza e motivação para continuar esse processo de autodescoberta.

Foi interessante escrever sobre minha infancia. Experimentei sentimentos de alegria e tristeza tambem como por exemplo lembrar da morte de meu querido avô aos 8 anos. Senti saudades ! Percebi que trouxe muita coisa daquele tempo para minha realidade, principalmente como mãe. Fazer bolos com as crianças; educá-los na fé que fui educada; ser um pouco como minha mãe. Percebi que trago coisas da infancia para o presente para me sentir o mais próxima possivel de meus pais. E na busca pelo retorno e aproximação deles novamente, procurei estar perto deles e trazer minha familia para conhecer um pouco do q foi minha infancia.

Essa autoanálise fez me lembrar de coisas que estavam guardadas no meu inconsciente. Lembranças boas, saudade da minha mãe, algumas tristezas . Hoje sou uma mulher que aquela criança sonhou um dia. Fez eu pensar eu situações que vivo hoje ( Medos, comportamentos etc..) Foi um experiência incrível e signicativa ao mesmo tempo.

A experiência foi um misto de alegria e tristeza pois tive esses momentos na minha adolescência com a separação dos meus pais. Eu fui uma criança que tinha de tudo e quando cresci e meus pais se separaram, meu pai se separou de mim também. Minha mãe e eu passamos muitas dificuldades, inclusive fome, muitas vezes minha mãe não se alimentava para me dar o que comer e isso me entristece demais, fiquei anos sem se quer falar com meu pai pois não conseguia perdoa-lo mas a minha mãe sempre me encorajou a procurá-lo e um dia eu fiz, nos voltamos a nos falar e ter uma convivência. Hoje eu faço tudo o que posso pela minha mãe, tenho uma profissão, sou concursada com um bom emprego e sempre faço o meu melhor para a minha mãe. Meu pai, hoje falecido e fiz o que pude por ele. Sinto falta dele pois vejo que tenho muito dele em mim. Não consegui terminar minha autoanálise pois me emocionei mas irei terminar.

Tive uma criação com superproteção por parte do meu pai e isso fazia com que ele não deixava eu e meus irmãos fazer muitas coisas fora do alcance dele. Acabei levando isso para a vida adulta e quando me deparei com a realidade como ela é foi difícil lidar com várias coisas e até me libertar de muito conceito que estava enraizado em mim.

Tenho a plena certeza que meu pai me criou da forma como ele entendeu que seria a melhor e não culpo em nada por isso, mas sofri algumas situações por nunca ter lidado quando mais novo.

Fiz terapia para lidar com alguns comportamentos e pensamentos distorcidos e hoje tenho convicção que superei varias situações, apesar de saber que ainda está lá no inconsciente. Espero continuar essa evolução...

Autoanálise é importante para que tenhamos noção e saibamos diferenciar nossas percepções, emoções e sentimentos/ pensamentos.

No atual momento, me sinto encorajado a continuar os estudos em psicanálise e muito reflexivo sobre os temas aprendidos.

Bom, minha infância foi um pouco conturbada, ao fazer esse regresso tive boas lembranças ate porque a infância e magica e isso me despertou sentimento de alegria, por outro lado ao lembrar do convívio dos pais me despertou um sentimento de profunda tristeza, vi uma criança em meios aos prantos e com medo, me fez ate refletir quando eu era criança era super extrovertido e conversava com todos, durante a adolescência após morar em vários lugares te a perda da figura paterna, me vi um adolescente retraído, cheio de ideias podem com medo de não saber expressa-las. seria isso reflexo de um trauma de quando criança?

Com o estudo da Psicanálise hoje eu percebo que de forma instintiva eu faço autoanálise desde antes da puberdade. Para mim sempre foi normal e necessário. Com esses conhecimentos que estou adquirindo, só facilitará e aperfeiçoará o movimento.

É como um trabalho de arqueologia. Vamos escavando nos porões da memória e encontrando coisas inesperadas: um brinquedo, um ferimento, um bichinho de estimação, uma comida. É interessante que cada uma dessas memórias traz consigo a emoção correspondente.

Recordações divididas em boas e saudosas, mas também as ruins que por certo me causaram certas limitações na vida adulta

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