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Desafio - Módulo V

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Na verdade a auto análise é algo bastante desafiador, o sentimento de não querer reviver emoções negativas e ruins que tive, automação de ver um lado que não gostaria de ver, mas acredito que isso seja de fundamental importância para o autoconhecimento e melhor clareza do que vivo hoje e o que posso viver amanhã

Auto análise nos leva a lugares em que você se coloca frente a frente com tudo ao seu redor, nos mostra que pensamentos e ações as vezes sem subtendem e nos levam a escolhas erradas, todo caminho percorrido é novamente visto em outra esfera de tempo.

Auto-análise é tipo abrir um baú de memórias: tem poeira, tesouros e umas coisas que você nem lembrava que existiam. Quando eu fiz isso, foi uma bagunça de sentimentos: um pouco de "nossa, que esquisito", uma pitada de saudade e, claro, aquela tristeza básica que aparece quando a gente mexe no passado. No começo, foi estranho. Olhar pra dentro de si mesmo não é exatamente um passeio no parque, né? Mas, aos poucos, fui me soltando. Algumas lembranças foram boas, tipo aquelas brincadeiras de infância que pareciam não ter fim. Outras... bem, foram mais difíceis. Medos esquecidos, desejos enterrados — o pacote completo. E os sonhos? Ah, esses foram os melhores. Lembrei daqueles planos grandiosos de criança, cheios de esperança e zero noção da realidade. Será que eles têm a ver com quem eu sou hoje? Provavelmente. Muitas das minhas manias e desejos atuais parecem vir daquela época em que tudo era possível. No fim, a autoanálise foi uma montanha-russa emocional, mas valeu a pena. Me fez entender minhas escolhas, meus medos e, principalmente, meus sonhos. E você, já tentou? Se não, talvez seja hora de abrir esse baú e ver o que tem dentro. Quem sabe você não se surpreende — ou se assusta?

A experiência da autoanálise trouxe à luz lembranças da infância até a vida adulta e  uma reflexão acerca da possibilidade de ressignificarmos essas memórias a medida que a compreendemos melhor. Parece-me que em relação a questões pouco resolvidas quanto mais voltamos a ela, em momentos distintos, mais somos capazes de vê-las como realmente são, dentro de uma perspectiva real, mais racional e menos emotiva.

Eis a importância de revisitar as escritas não como um personagem da história mas um terceiro imparcial, essa técnica torna possível enxergar o contexto de maneira mais realistica e  literalmente curar as emoções ou entendê-las  melhor.

A experiência foi dolorida, me fez perceber que muitos problemas que enfrentei ao longo da vida foram decorrentes de experiências da minha infancia.

Sempre tive o costume de me aprofundar nas minhas lembranças e emoções relacionadas ao passado, família e infância.
Processos de curas intensivas, permitindo sentir e reviver, até ressignificar e perdoar foram corriqueiros durante bastante tempo, e se bobear ainda é necessário realizar alguns momentos de introspecção voltados para essas questões.
Sorrir e chorar fazem sempre parte desse processo. Raiva, ódio, tristeza, alegria, nostalgia são sentimentos presentes na maioria das revisitações.

Sempre fiz autoanálise, escrevo em diários desde a infância. É incrível ver o quanto evolui ao longo desses anos. Faço análise dos meus  sonhos sempre que possível.  Aos treze anos de idade, tive um sonho muito interessante, onde me via no futuro, me casando com um homem branco, de cabelos loiro escuro, e no altar meu pai não estava.  Aquela imagem não saía da minha memória, ao longo dos anos.  Eu amava muito o meu pai, que era uma espécie de mentor pra mim, mas com aquele sonho tive a sensação de que ele não me levaria ao altar. E assim foi, meu pai partiu, deixando um vazio enorme dentro de mim. Os anos se passaram, subi ao altar aos trinta e cinco anos, com o homem do sonho. No dia da cerimônia, veio a cena do sonho na minha mente, de igual modo. Me senti realizada ali, e senti a falta do meu pai, do mesmo jeito do sonho. essa foi uma das experiências que tenho com as análises dos sonhos, e sinto que existe uma conexão com o nosso comportamento, e eles demonstram quando temos a necessidade de mudar, e mexer com áreas da nossa vida.

Bem sou uma pessoa muito pensativa, então por isso agora entendo o porquê sou tão analítica, embora tive uma infância muito traumatizada por brigas constantes dos meus pais ,minha mãe não tinha ação de proteção então por isso entendo o porquê de ter chupado dedo e sempre com um lenço em minhas narinas e o que me lembro de um fone nos ouvidos então na minha concepção era para não ouvir não sentir e não entender a respeito de nada a minha volta !

Autoanalise nos faz ir alem de um resgate nos faz viajar no tempo e trazer a tona todo os sentimentos que foram arquivados, da criança  a infancia que estavam adormecida e que com certeza influencia no que somos hoje.

Interessante pensar como apenas momentos ruins vem a mente, brigas, repressão, fazendo com que até as partes boas não pareçam terem sido tão boas, e como isso se mostra presente nos desafios diarios.

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